PORQUE É QUE O
CONSELHO DA EUROPA NÃO VAI DAR UMA VOLTA AO BILHAR GRANDE?
25/10/18
“E julgareis o que é mais
excelente; se ser do mundo Rei, que desta gente”.
Camões, Lusíadas, Canto I,10.
Pois
é, a gente mete em casa quem dela nos põe fora…
Diz
o ditado e é verdade!
Veio
agora – a acreditar-se nos “media” – uma inenarrável Comissão Europeia contra o
Racismo e a Intolerância (ECRI), elaborar um relatório em que tem o topete de
recomendar às autoridades portuguesas, “repensar o ensino da história e em
particular a história das ex-colónias”; “o papel que Portugal desempenhou no
desenvolvimento e, mais tarde, na abolição da escravatura, assim como a
descriminação e a violência cometidas contra os povos indígenas nas ex-colónias”.
E outros mimos, tais como “a narrativa da descoberta do novo mundo deve ser
colocada em questão e a história e contributo dos afro descendentes, assim como
dos ciganos (sic), para a sociedade portuguesa devem ser tratados”, etc..
Será
que “Bruxelas” virou um manicómio em auto gestão? Ou é apenas mais um episódio
da saga “os alcoólicos não querem ser anónimos”.
Será que os “Lusíadas” também
vão ter que ser emendados?
Mas
esta gente não se enxerga?
Pior,
vai haver por cá uma caterva de “progressistas” mentais, normalmente acolitados
em tugúrios de pedantismo e mau cheiro militante, (e que andam a querer
derrubar estátuas, mudar nomes de ruas ou praças; fazer museus mentirosos e
outras borradas idiotas), virá prestes, anunciar os seus encómios associando-se
às preocupações. Os taradões!
Vamos
lá perder algum tempo a cascar nestas infelizes e cretinas criaturas.
Comecemos
pelos negros, perdão, os afrodescendentes.
Tirando os habitantes do norte
de África, que eram berberes islamizados com mistura de árabes, invasores
Vândalos e outras minorias godas e aculturados sobreviventes do antigo Império
Romano, os povos de África viviam em tribos/etnias animistas cujo estádio
civilizacional se assemelhava ao período pós - Neolítico.
Estas
tribos guerreavam-se e moviam-se frequentemente (estavam entre o nómada e o
sedentário) escravizavam-se e alguns praticavam o canibalismo.
A
agricultura, a metalurgia, o comércio, a cerâmica, as manifestações culturais,
etc., eram todas incipientes e primitivas.
Foi neste estado que
os portugueses os encontraram.
Tirando
as práticas consideradas contrárias à religião e à natureza humana – como o
canibalismo, por exemplo – os nativos não foram incomodados nas suas crenças,
cultura e modo de vida.
Pretendeu-se
fazer comércio e cristãos – muito mais pela palavra do que pela força – cujo
exemplo que se pode considerar como expoente, foi o reino do Congo.
É
certo que houve zonas que foram incorporadas na Coroa Portuguesa através de
vários meios (tratados, conquista, negociação, etc.) o que era prática corrente
na época (estamos a falar dos séculos XV e XVI) e não ofendia qualquer lei
internacional ou a moral pública!
Compraram-se
e capturaram-se escravos, é certo, mas tal prática era normal entre os negros e
não fomos nós que a iniciámos – a sua origem perde-se nos recônditos da
Antiguidade Clássica e a maioria das “peças” era obtida directamente dos chefes
indígenas, que dispunham do direito de vida e morte sobre as populações que
tutelavam.
Esta
prática era comum a todos os povos e só começou a ser contestada a partir de
meados do século XVIII. E os portugueses estiveram longe de serem os piores,
para além de estarem entre os primeiros a acabar com a prática e a combater o
tráfico.
E
não poucos portugueses sofreram a agrura da escravatura, eles próprios,
sobretudo às mãos da moirama e dos turcos…
Por
isso vamos lá, uma vez por todas, ganhar juízo e pôr as coisas na sua
verdadeira perspectiva.
Sinceramente
existe dificuldade em vislumbrar as “contribuições dos descendentes negros para
a sociedade portuguesa”, para além da culinária (que nós aproveitámos), dos
mestiços (que provocámos) e da ajuda militar dada por muitos indígenas nos
conflitos que, entretanto, foram surgindo. E também de algumas palavras que
incorporámos na nossa língua tornando esta em contrapartida a língua oficial
que os une!...
E
do contributo de alguns vultos que educámos e promovemos, ao longo dos séculos,
como por exemplo, o Governador Honório Barreto, na Guiné.
No
mais fomos nós que civilizámos e promovemos tudo, sempre que os meios o
permitiram, oferecemos a nossa nacionalidade e integrámos.
Alguém
imagina que algum povo no mundo poderia transformar um negro de Moçambique num
(bom) matador de touros? Lembram-se do Ricardo Chibanga?
Por
isso, e em síntese, essa ridícula e desconhecida ERCI – apesar de pertencer a
uma bem - conhecida e cada vez mais impopular, União Europeia – não devia estar
preocupada com os nossos manuais escolares. Devia, isso sim, era ir verificar
se nos países que foram colonizados pelos portugueses – e que só não continuaram
portugueses por intensa campanha internacional contra a superior postura
lusitana – os respectivos manuais equacionam devidamente o valor da acção dos
portugueses nesses territórios ao longo dos séculos!
E,
já agora, se não há racismo (negro), homofobia (já nem falo de corrupção),
etc., acompanhado por um retrocesso civilizacional geral!
Parte do mesmo se pode falar dos
lugares da Ásia por onde labutámos, comerciámos e lutámos.
Com uma diferença de monta: as
civilizações que encontrámos equivaliam-se com algumas diferenças resultantes
das idiossincrasias próprias. [1]
Mais
uma vez foram os islamizados – que estavam em guerra com a cristandade e
vice-versa – que impediram o estabelecimento pacífico dos portugueses.
Aqui
houve uma troca muito maior de culturas com influências na literatura, na
arquitectura, nas artes, etc. Embora os portugueses nunca tivessem perdido a
sua personalidade própria.
Não
consta que haja em nenhum lugar do Oriente por onde passámos, qualquer
sentimento menos amistoso ou louvável para connosco, desde a China ao Japão, da
Índia a Timor.
E
se nalguns lugares, que se mantêm muçulmanos existe ainda um sentimento de
inimizade, não deixa de existir um temor referencial…
Passemos aos Ciganos.
Esta
“preocupação” ainda é mais inacreditável. Que culpa é que os nacionais têm que
esta tribo de origens dúbias que, segundo o que é tido por assente, se
dispersaram pelo território do Continente Europeu, a partir do Nordeste da
Índia – havendo uma concentração acentuada da região ocupada contemporaneamente
pela Roménia e Bulgária, tenham chegado até cá, nomeadamente quando são
escovados das regiões aglomeradas num país chamado Espanha?[2]
Passaram a constituir minorias étnicas
espalhadas pelo mundo. Em Portugal estima-se (não é fácil contá-los) existirem
cerca de 30.000.
Sendo
eles “nómadas” quer o Conselho da Europa tirar-lhes essa “liberdade”?
Tirando
o rapaz tatuado que tem jeito para dar uns chutos na bola (e joga na selecção),
não existe na memória colectiva dos portugueses, que desta tribo/raça/etnia,
que vem dos confins da História (e que pretende é que ninguém dê por eles e os
chateie – penso eu de que) tenha deixado algum traço, influência ou mais -
valia nesta canto ocidental onde a “terra acaba e o mar começa”.
Sabe-se o que
fazem (não serão todos, mas é a marca que deixaram): deambulam de feira em
feira, vendendo produtos que ninguém sabe como são obtidos; distinguem-se pelo
contrabando, tráfico de droga; venda ambulante - que se confunde com um jogo de
escondidas com a PSP (e agora a ASAE), etc.
Querem
encafuá-los em apartamentos? Eis o resultado: destroem as casas; desatam aos
tiros e às facadas a comunidades vizinhas (exemplo: os cabo-verdianos); os
filhos fogem da escola (não sendo raro o casamento com menores) e é vê-los aos
magotes junto a um hospital público ou tribunal, quando um dos seus membros
está doente ou é julgado. Quando as famílias se zangam a bernarda é grossa.
Experimentem
retirar a vigilância da GNR a esta gente que gosta de acampar ao ar livre (o
que até é uma actividade saudável…)!
Que se saiba
em Portugal nunca ninguém os perseguiu, mas também nunca ninguém teve neles
qualquer confiança, pois nunca se quiseram integrar, nem se lhes conhece a
matriz das lealdades.
Por
isso tudo o que os portugueses têm feito tem sido muito mais do que o
expectável e o que toda esta gente merece, como é a outorga do rendimento
social de inserção (antigo rendimento mínimo garantido).
Por
tudo isto – de que só dissemos uma pequena parte - e em todo o âmbito apontado
pela tal “ECRI”, não temos lições a receber de ninguém!
Perceberam
ó adiantados mentais de Bruxelas?
Creio que não será pedir muito
que os organismos bruxelenses, que estão a ficar desde há muito
descredibilizados, deviam passar a estudar e a investigar antes de escreverem
sandices. [3]
E
se continuarem nesta senda só resta fazer uma de três coisas (ou até mesmo as
três!):
-
Não chatear branco, pá!
-
Irem passear a vossa mal comportada mãe biológica, para trás do sol-posto, no
calcanhar do mundo;
-
Limparem o fundo do recto pós evacuação fisiológica, com os papéis onde
escrevem as vossas recomendações ou metê-los simplesmente pelo dito cujo acima!
Verão
que é um descanso, poupam no papel higiénico e ainda são parabenizados pelo
“lobby” LGBT+?%$#&, etc..
Não
há pachorra.
João
José Brandão Ferreira
Oficial Piloto
Aviador
[1] Sem
embargo de, na Índia, por exemplo, e logo em 1510, Afonso de Albuquerque (“O
Grande, o Tirríbil”, o “Leão dos Mares”, etc..) tenha proibido a prática do
“SATI” – costume hindu, ainda hoje não completamente irradiado, que obriga a
viúva a ser cremada junto com o marido defunto, numa pira. Convém não esquecer
que os ingleses só se atreveram a proibir esta prática – que deve ser muito
querida das feministas – dois séculos depois…
[2]
“Ciganos" é um exômio para “roma” – conjunto de populações nómadas que têm
em comum, a origem indiana e uma língua, o romani, originária do noroeste do
subcontinente indiano. Na Península Ibérica são também conhecidos por “calés” e
“calós”. Calcula-se que a primeira onda de migração tenha ocorrido entre c. 500
e 1000 DC.
[3] Soube-se
agora por um artigo no “Observador” e na Revista “Sábado”, que a ECRI, não leu
nenhum manual do Ministério da Educação (que nem sequer é flor que se cheire),
nem investigou coisa alguma, apenas falando com pessoas e “ONG’s” que se recusa
a identificar!... Cáfila!
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