quarta-feira, 30 de agosto de 2017

AS BARBARIDADES SUCEDEM-SE



AS BARBARIDADES SUCEDEM-SE
27/8/17
“Quando eu nasci todas as frases para salvar o mundo já estavam escritas. Agora só falta salvá-lo.”
Almada Negreiros

                É sabido, por vezes intuído mas, no mais, esquecido e muito menos assumido, que os grandes males da Humanidade são de origem Moral e Ética. Ou seja, tudo o que nos afasta do caminho do Bem.
                Tal decorre da natureza humana ser imperfeita, facto que até hoje constitui um mistério insondável e que o Cristianismo, por exemplo, explica pela alegoria de Adão e Eva e o paraíso perdido, acolitada pela história do Anjo Caído, o espírito do Mal.
                O intemporal Deus ainda quis encarreirar as coisas entregando a Moisés as “Tábuas da Lei” com 10 Mandamentos de leitura e entendimento fácil e, por isso, acessível a todos.
                Tudo em vão, apesar de ser um decálogo sem qualquer dificuldade de interpretação, não parece ter havido ser humano que não tenha sido relapso a cumpri-lo. Enfim, restam os Santos, e mesmo esses…
                Por isso as coisas hoje não são diferentes e pondo a questão em termos prosaicos, sem embargo, pragmáticos, os problemas de Bem-estar, decorrem dos económicos e financeiros; os quais entroncam na Justiça relativa que por sua vez deriva da Política, sendo esta afectada pelos problemas Morais.
                Ou seja, são estes que estão na origem de tudo. Como se queria demonstrar…
                Ora não se resolvendo as causas das coisas – atacando-se, por norma, os efeitos – não se conseguirá resolver nada.
                Por outras palavras se nós tivermos a presidir ao “Governo da polis” gente mal formada, imoral, amoral ou servida por ideologias erradas, tudo correrá mal, mesmo que o ambiente em que se viva seja considerado “democrático” – e sabe Deus como eu prefiro um ditador honesto e competente a um democrata corrupto…
                Infelizmente as barbaridades morais – talvez pelo ritmo frenético em que se colocou a sociedade – sucedeu-se a um ritmo terrível, impossível de digerir e com efeitos terríveis no exemplo que se espalha no éter, até porque a maior parte dos desvios, crimes, aberrações, etc., ficar sem correcção ou punição.
                                                                          *****
                Vamos ilustrar com alguns sucessos recentes que se sucedem, sem embargo, sucessivamente sem cessar…
                Devidamente ampliada pelos órgãos de comunicação social que, por norma, os tornam “relativos”; aceitáveis; fruto das circunstâncias, quiçá “normais”, comecemos pela política.
                Muitas pessoas interrogam-se sobre o facto de uma mão cheia de cidadãos votarem em pessoas que estão ou estiveram a contas com a justiça e não propriamente por pilharem uma galinha.
                Casos destes não faltam em Portugal e as eleições autárquicas são disso o melhor exemplo.
                Os dois casos mais em destaque nos dias que correm, são os de Isaltino Morais, novamente candidato em Oeiras e o de Valentim Loureiro que tem a lata (quem não tem vergonha todo o mundo é seu) de afirmar que “os gondomarenses estão sedentos pelo seu regresso”.
                Enfim temos que ter em conta os antigos felizes contemplados com eletrodomésticos…
                A lei eleitoral devia ter previsto desde a sua criação que tais casos não pudessem acontecer, a não ser com um período de nojo alargado e bom comportamento comprovado.
                Mas o que fazer se os legisladores comem da mesma manjedoura, ou são farinha do mesmo saco?
                E que dizer da tristemente célebre frase ouvida a muitos de que vota neste ou naquele porque “roubam todos, mas ao menos este faz”?
                Estamos perante um problema Ético/Moral, ou não?
                                                                            *****
                Por outro lado, em Loures o candidato do PSD ousou dizer verdades, que toda a gente sabe e são de uma evidência cristalina, relativamente aos cidadãos (se é que o termo verdadeiramente se lhes aplica) de etnia/raça/adn/nacionalidade, “you named it”, cigana e ao modo como eles se comportam, de um modo geral, e logo zuniu um coro de protestos e gritos de virgens ofendidas.
                O candidato a autarca, de seu nome André Ventura, foi até brando e comedido.
                Não será tudo isto um exercício hipócrita de falsa moral? Ou acreditam que o bom do Padre Américo acabou com os malandros todos?
                                                                                  *****
                Um reputadíssimo médico da nossa praça e respeitável cidadão português, que assim se tem mantido por muitas décadas, expressou naturalmente a sua opinião sobre a homossexualidade e condenou a aberração ética/moral do mais conceituado jogador de futebol português da actualidade – Cristiano Ronaldo –  por este ter “comprado no mercado” um par de gémeos a que se arrogou o direito de privar de terem mãe.
                E fê-lo de maneira educada, certeira e verdadeira…
                Foi o suficiente para cair o “Carmo e a Trindade” no seio dos amorais defensores das aberrações naturais, genéticas e sociais, os quais qual brigada de costumes, infamou as cãs do douto professor Gentil Martins a ponto de apresentarem queixa contra ele na Ordem, que devia estar sempre na primeira linha de defesa do Juramento de Hipócrates e de tudo o que tal comporta.
                Só lamento um pequeno deslize ao injustiçado: o de ter vindo pedir desculpa à mãe do jogador.
                Dr. Gentil Martins o senhor só disse verdades, se alguém tem que pedir desculpas não é o Senhor!
                Eu bem avisei sobre a asneira que foi a precipitação parola em dar o nome do craque do futebol ao aeroporto do Funchal.
                No mundo do futebol cujos podres e vergonhas só encontra paralelo nas horas seguidas em que chusmas de comentadores discutem ao nível infinitesimal todos os pormenores duma actividade que não devia passar de ser um desporto respeitável, a postura de CR7 é conhecida a nível mundial e isso acarreta responsabilidades.
                O seu exemplo será sempre tido em consideração, por isso deverá ter cuidado com o que faz, pois apesar da notoriedade e fama, não está acima (nem abaixo) da Moral e da Lei.
                                                                              *****
                E é no campo da chamada igualdade de género – e ainda está por determinar as razões pelas quais a generalidade dos órgãos de comunicação social dá tanta relevância ao tema – onde as aberrações morais mais aberrantes (passe o pleonasmo) têm ocorrido.
                Existe aqui quem porfia, numa demonstração blasfema de usurpação consciente e demoníaca das Leis da Natureza, para além de qualquer ficção científica e onde se vislumbre qualquer fim que beneficie a sociedade ou a pessoa humana.
                A última insana e grotesca ocorrência foi o facto de um transgénero ter dado à luz.
                Peço emprestado a frase de pessoa amiga para definir o evento:
                “A bicha, pelo poder da besta, teve-o: ao fim de 30 horas de parto, um homem transgénero deu à luz um menino”.
                Pobre criança.
                E com que nojice física e moral foi o mundo confrontado!
                Há coisas que não podem ser toleradas muito menos respeitadas.

                                                          João José Brandão Ferreira
                                                               Oficial Piloto Aviador












sexta-feira, 25 de agosto de 2017

O PÓS TERRORISMO, UMA NOVA FORMA DE TURISMO?



O PÓS TERRORISMO, UMA NOVA FORMA DE TURISMO?
24/08/17

“S. Miguel Arcanjo defendei-nos neste combate, cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demónio. Instante e humildemente vos pedimos, que Deus sobre ele impere e vós, Príncipe da milícia celeste, com esse poder divino, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perdição das almas. Ámen.”
                                          Papa Leão XIII

                Um homem que não se importa de morrer é invencível. Será?
                É-o no sentido de que, decidido a morrer, é muito mais difícil de ser neutralizado pois não precisa pensar num plano de fuga e não tendo pejo em perder a vida, actua sem condicionantes que não sejam os de causar os maiores danos num hipotético alvo.
                Tem apenas, para quem o manipula, o óbice de não poder ser reutilizável o que deixa de ser um incómodo caso não haja dificuldade no recrutamento.
                Por outro lado ficará invencível quer faleça ou fique vivo, se as ideias ou ideologia que, porventura, sustentam a sua actuação se mantenham vivas e a circular.
                Por isso só há duas maneiras, que têm de ser complementares, de acabar com o terrorismo – já decerto perceberam que é disso que estamos a tratar, e mais concretamente no terrorismo de raiz islâmica – é matar o (s) terrorista (s) por antecipação (opção preferível) ou no acto, já que prendê-los é difícil, custa dinheiro ao contribuinte e, sendo mais tarde libertados, voltam ao mesmo.
                Depois é preciso combater ideológica e moralmente as ideias que sustentam tais comportamentos, firmemente (as ideias combatem-se com ideias, não de outras maneiras), sem receios serôdios de ofender consciências ou com laivos de “tolerância” e “respeito” absolutamente deslocados quando não, estúpidos.
               Que é o que por aí se vê mais…
                Quando, porém, o potencial terrorista juntar a tudo isto, estar eivado de certezas e com firme convencimento da boa razão da causa que abraçou, o problema ainda se torna mais complicado e são necessárias medidas mais drásticas para se atacar e neutralizar toda esta ameaça.
                Ora tudo isto necessita de acções duras, porventura cruéis, fora do “regulamento” e até “incivilizadas” num quadro de convivência normal em sociedade.
                Acontece que o terrorismo não pode nem deve ser considerado como normal seja em que sociedade for (enfim só em Portugal é que a banditagem que atentou contra a Família Real e implantou a República à bomba, é que depois foi chamada para o Governo; mas enfim, isso são outras histórias…).
                Ora a classe política que tem desgovernado o Ocidente, grande arauto das ideias que assumem como democráticas (e a maior parte da população segue-lhe as pisadas),não está minimamente preparada para lidar com este assunto.
                Por isso – e já começa a ser ridículo e confrangedor – é que após um acto terrorista se passa o seguinte: choque e indignação; mensagens de solidariedade; "slogans" do tipo ”somos todos…”; iluminação de edifícios com as cores da bandeira do país atingido (“máxime” a Torre Eiffel); romaria ao local do atentado, com deposição de mensagens, velas e flores; promessas políticas de “não cedência”; “perseguição implacável”; “condenação absoluta”; minutos de silêncio em jogos de futebol e concertos de solidariedade, etc..
              Acompanhados, ipso facto, de um coro que já todos sabemos de cor, de que “o islão é uma religião de Paz”; “quem faz isto não é muçulmano” (embora se fartem de gritar invariavelmente Ala Akbar); não se deve confundir a grande massa dos muçulmanos com os terroristas; “a emigração não é responsável por isto”; “tem que haver maior coordenação entre os Serviços de Inteligência”, “não podemos deixar que estes actos ponham em causa a nossa maneira de viver” e mais um conjunto de frases que, não sendo de todo desajustadas ou parvas se tornaram vazias de sentido pela sua repetição e inconsequência.
              Já me esquecia, também se refere sempre, vá-se lá saber porque bulas, que “o autor do atentado” já estava referenciado pelas autoridades”…
                Agora, em Barcelona inventaram um novo “slogan” “Não temos medo”. É bonito e mobilizador, o que não quer dizer que vão deixar de morrer…
                Findo este ciclo, até porque a todas as horas, novas notícias de eventos batem à porta, tudo volta ao quotidiano.
                Quando se dá novo atentado, a cena repete-se.
                Ora isto só se pode resolver com atitudes de dureza assíria, feitas com inteligência e onde lhes possa doer.
                A única coisa que parece importar aos extremistas islâmicos é a própria religião. Deve ser então, por aqui que se tem que actuar. E actuar por antecipação.
                Vamos só apontar alguns exemplos do que se deve fazer das muitas dezenas que já deviam ter sido postas em prática.
                Controlo aturado de toda a movimentação de islâmicos e restrições à sua aceitação como emigrantes; reciprocidade de direitos e deveres entre países de maioria islâmica e os estados europeus (ocidentais) – os japoneses em todo este âmbito não lhes dão qualquer abébia, por exemplo); obrigação ao estrito cumprimento e respeito das leis e costumes nacionais dos países em que vivem, acabar com, ou suspender temporariamente, as leis mais restritivas, de modo a permitir que os Serviços de Informação, as Forças de Segurança e os tribunais façam o seu trabalho adequadamente, sem o que qualquer esforço neste âmbito está à partida, condenado ao fracasso.
                Isto só, porém não chega. Tem que se ir ao psicológico dos putativos terroristas e naquilo que os possa dissuadir a fazerem o que fazem.
                Por exemplo, há que avisar (e levar à prática) que qualquer terrorista que seja apanhado vivo, ficará preso toda a vida em circunstâncias muito pouco agradáveis e ser-lhe-á cortada a mão direita.
                Os que forem mortos, ser-lhes-á separada a cabeça do corpo e serão enterrados embebidos em banha de porco e a sua localização não será conhecida.
                Todos os seus haveres serão confiscados e os seus familiares se viverem no país serão presos, a sua propriedade arrasada (os países de origem serão convidados a colaborar nisto, daí se verá de que lado estão…); qualquer mesquita ou outro local que tenha sido provado ter sido usada para preparação de acções terroristas ou de doutrinação radical será arrasada e o seu chão salgado.
                Verão que a coisa pára num ápice.
                Se por acaso tiverem dúvidas, aconselho leitura da acção histórica (e memorável) desse “enorme” português que deu pelo nome de Afonso de Albuquerque.
                Até lá vamos ter que ficar com o novo turismo baseado no terrorismo, inaugurado pelos políticos bem-falantes, muito bem comportados, com uma correcção política ao mais alto nível, que se dedicam agora a visitar-se mutuamente e aos locais dos atentados, quando se dá mais uma qualquer tragédia.
                E têm demonstrado ser de uma cobardia e incapacidade que começa a ser patológica.
                Que S. Miguel Arcanjo nos acuda.



                                                          João José Brandão Ferreira
                                                               Oficial Piloto Aviador

               
               
               

sábado, 19 de agosto de 2017

INCÊNDIOS: UM ESTRANHO COMPORTAMENTO…

“Os governos têm sido tão incompetentes (relativamente aos incêndios) que até o dinheiro os estorva…”
 (Cidadão português em entrevista na, RTP 2, Jornal das 21:30, no dia 17/8/17)

Sobre toda esta catástrofe nacional os incêndios florestais representam, já se verteram resmas e resmas de artigos, opiniões, entrevistas, reportagens, estudos, análises e o mais que a mente humana pode lucubrar.

Embora, convenhamos, sem qualquer resultado prático.

Sobre um aspecto, porém, tem recaído o mais sonoro silêncio, uma reserva púdica inexplicável e um estado de negação militante, que tem impedido qualquer acção minimamente eficaz sobre o mesmo.

Quero referir-me à questão do fogo posto e da mão que está por detrás, sem dúvida alguma a causa de 99% dos fogos, quer seja por negligência, quer por premeditação criminosa.

Ora este é o único âmbito em que praticamente não se fala – ou por outra fala-se mas chuta-se para canto como fez o nosso primeiro, no passado Dia da Infantaria (que por sinal, não se comemorou) - não existem estudos, nem relatórios policiais, tão pouco alguma vez se pensou em estabelecer qualquer plano de prevenção ou combate!

E, sem embargo, nele reside a principal causa dos incêndios e a dificuldade em os combater.
Porque é que as coisas se passam assim?

É o que vamos tentar dilucidar, mesmo correndo o risco que a censura existente – muito maior, mais insidiosa, limitativa e perigosa (e nunca assumida) do que aquela existente durante o Estado Novo - vá tentar por todos os meios silenciar.

A questão explica-se fundamentalmente pelo mesmo fenómeno ocorrido na antiga URSS, em que se levou muito tempo a que fosse criada uma polícia de investigação criminal (só havia a KGB), já que era assumido que a bondade da ideologia comunista reinante excluiria, à partida, que tais manifestações (criminosas) próprias de uma sociedade burguesa e das contradições e exploração funestas do capitalismo, não teriam lugar na nova sociedade socialista. A luz e o elixir do mundo!

Penso que o raciocínio contemporâneo é semelhante. Pois não é suposto que estas coisas não têm razão de ser numa sociedade dita democrática?

Além disso as ideias racionalistas, jacobinas e positivistas, oriundas da Revolução Francesa que tentaram (e têm conseguido) esmagar o Trono e o Altar, não colocaram o homem no centro de tudo – apeando Deus de tal pedestal - e o individuo como “Rei” e “Senhor” de si mesmo?

Como é que um qualquer se pode comportar desta maneira ateando fogos, pelo prazer mórbido da destruição, do espectáculo, de um qualquer apetite vicioso ou mais pragmaticamente, pela ideia avara da ganância e da vingança?

E os discípulos de Rousseau e outros de semelhante jaez, não andaram e andam, a pregar a bondade dos seres que nascem, a igualdade que lhes assiste e o facto da sociedade é que os transforma para o pior, no maior exercício de desresponsabilização individual e colectiva, que jamais foi posto em marcha?

Ou seja ninguém pode ser responsabilizado ou castigado (além de ser proibido proibir)!...

A única coisa que se pode fazer é explicar, desculpar, integrar, facultar as oportunidades todas e mais algumas, reeducar e mais uma quantidade de chavões que estão a sepultar a sociedade num cemitério de coitadinhos desvalidos?!

E ainda virá o dia em que se defenderá, num espectro cada vez maior de imbecilidade colectiva onde só existem direitos e nenhuns deveres (a não ser o sacrossanto dever de pagar impostos, pudera!), que o cidadão também tem o direito quando lhe der na realíssima telha, de pegar fogo ao seu hectare anual, como se tal fosse uma espécie de tiro ao pato numa feira minhota, onde antigamente o varapau era rei!

Será que ninguém (com responsabilidade) quer perceber e assumir que em cada pessoa e na natureza humana, coexiste o Bem e o Mal e que temos que organizar a sociedade, pelo tempo em que por cá andamos, de modo a que as acções do lado do Bem vençam as do lado do Mal? E que não só as vençam, como as enterrem, sempre que possível?

As coisas são o que são e não as que gostaríamos que fossem…

No Portugal florido a cravos e agora regado a afectos, também não passa pela cabeça de ninguém que possa haver acções subversivas do Estado e da Nação.

Pois bem a mim parece-me que esta acção demoníaca e demolidora, dos incêndios florestais pelas implicações e estragos que provoca, bem se pode classificar como subversiva e terrorista!

Por tudo isto espanta que o edifício legal não seja adequado para fazer face a esta onda de criminalidade e taradice; não se desenvolva um tipo de prisões (diria uma espécie de campo de concentração) para arrecadar pirómanos; não haja investigação criminal a sério que permita descobrir as origens de toda esta débacle e descortinar acções de causa/efeito; os juízes soltam sistematicamente aqueles que as Forças de Segurança vão capturando; não haja escrutínio para uma série de funções ligadas a toda esta temática (incluindo bombeiros) e informações sobre cidadãos em “desequilíbrio mental” e sobre eles se tomem acções preventivas.

A vigilância tem que aumentar muitíssimo, os castigos devem ser duríssimos e a indústria nacional (diria a Força Aérea) deve desenvolver rapidamente um “drone” especialmente dedicado àquele efeito.[1]

Cumulativamente com tudo isto parece existir medo nas entidades governativas em se falar neste assunto, por receio que a fúria popular possa fazer justiça pelas próprias mãos.

É isto que explica, certamente, o dito a despropósito do Director da Polícia Judiciária, sobre a trovoada seca que teria provocado o incêndio de Pedrógão Grande, ao lançar um raio sobre a infeliz árvore cuja identificação certeira no meio de milhares, tinha sido localizada sem sombra de qualquer dúvida!

Mal comparado é assim como antigamente os jornais não darem notícias (e bem) sobre suicídios, ou os de hoje (mal) deixarem de noticiar as prisões dos pedófilos (mais uns anos de Bloco de Esquerda e lá os teremos legalizados, quiçá, incentivados…).

Só que as coisas não são comparáveis e a actual política de esconder o sol com a peneira, só irá exacerbar o sentimento de revolta já latente, não havendo futebol, novelas ou concertos, que o trave – talvez só mesmo a praia, quando toda a população portuguesa estiver acotovelada a viver junto à linha de costa….

Enfim, criámos uma sociedade amoral, paralisada politicamente pela demagogia e pela mentira e onde apenas o negócio transformado no (quase) vale tudo faz sair o cidadão da atonia.

O meu prezado concidadão da citação acima, tem carradas de razão.

O País, esse, vai continuar a arder.





[1] Drone – veículo aéreo não tripulado.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

EUROPA SEM EXÉRCITO NEM VONTADE PARA SE DEFENDER

Vamos ser tosquiados como cordeiros. E se não forem estes serão outros...

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Turkey Can Occupy Europe in 3 Days

              Gentilmente cedido por JAML e enviado por Carlos Varanda