terça-feira, 17 de abril de 2018

Concentração em Belém é esta quarta-feira, 18 de Abril




PAIS INDIGNADOS 
COM A APROVAÇÃO DA NOVA LEI DA AUTODETERMINAÇÃO DE GÉNERO A PARTIR DOS 16 ANOS
 
juntam-se em vigília de protesto, dia 18 de Abril, na próxima 4a feira às 20 horas, em frente ao Palácio de Belém para demonstrar ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a não resignação das famílias portuguesas perante uma lei que não promove o verdadeiro respeito pela dignidade da pessoa humana, e pode comprometer fortemente a felicidade e o futuro de muitos jovens.
A Assembleia da República aprovou a mudança de sexo no registo civil a partir dos 16 anos. A aprovação com 109 votos a favor e 106 contra. Por diferença de três votos o PS, Bloco de Esquerda e PAN votaram a favor e a lei passou com a abstenção do PCP. Não queremos esta lei! BASTA!
Quando uma pessoa, jovem ou não, se confronta com questões de identidade, deverá procurar apoio médico que realmente a ajude, e não satisfazer os desejos contrários à sua própria natureza humana, dignidade e felicidade. Muitas vezes são distúrbios, mais ou menos passageiros, que poderão ter origem em diferentes fatores e que só os profissionais da medicina podem avaliar devidamente e atuar em conformidade de modo a tratar o problema em causa.
Na idade adolescente, ainda em nítida fase de desenvolvimento quer físico quer emocional, acresce um enorme risco de abundantes problemas psíquicos, psicológicos, sociais e emocionais em virtude de uma tomada de decisão deste “calibre”, altamente impactante e com efeitos profundos em TODA a pessoa, e em TODAS as suas dimensões humanas.
Que consequências virão destas leis? Quantas vidas estragadas, rotas, sem sentido? Quantos projetos de felicidade ficarão pelo caminho numa busca incessante de repostas que ninguém conseguirá dar? Quantas vidas terminadas precocemente? Que sociedade estaremos a construir?
É preciso pensar profundamente em todas estas questões, pois temos nós todos, e os senhores deputados por excelência, uma gigante responsabilidade perante os nossos filhos e netos.
Como cidadãos e contribuintes, pagamos os nossos impostos a tempo e horas, e não desejamos e não queremos ver o nosso dinheiro ser aplicado em tais “atrocidades” que estragarão tantas vidas!
Associação Plataforma Pensar&Debater
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Assessoria de Imprensa
Marta Roque- tlm 96 133 21 84
 

Assine a petição, clique aqui: "Não à Proposta de Lei nº. 75/XIIII".

Assine a petição, clique aqui: "Petição para não promulgar a legislação". 

segunda-feira, 2 de abril de 2018

O Cristo das Trincheiras no Mosteiro da Batalha


Quando visitares o Mosteiro da Batalha, não te esqueças de procurar esta imagem mutilada de Cristo, tão carregada de História...
Reconheço a minha ignorância, pelo que partilho.
Quando lá voltar vou olhá-lo de forma diferente.
O "Cristo das trincheiras": uma História que vale a pena ver e contar!

 
 Na Guerra de 14-18, no sector português da Flandres, entre as localidades de Lacouture e Neuve-Chapelle, encontrava-se um cruzeiro com um Cristo pregado numa cruz de madeira, que dominava a paisagem da planície envolvente.
A imagem deste Cristo não era, obviamente, portuguesa, mas encontrava-se na zona defendida pelo Corpo Expedicionário Português durante a ofensiva alemã que quase destruiu a 2ª Divisão de Infantaria.
No dia 9 de Abril de 1918, durante horas a fio, sobre aquela planície caiu uma tempestade de fogo de artilharia, que a metralhou, a incendiou e a revolveu.
Era a ofensiva da Primavera de 1918 do exército alemão.
A povoação de Neuve-Chapelle quase desapareceu do mapa, de tão transformada em escombros.
A área ficou juncada de cadáveres e, entre estes, jaziam 7.500 portugueses da 2ª Divisão do CEP, mortos ou agonizantes.
No final da luta apenas o Cristo se mantinha de pé, mas também mutilado: a batalha decepou-lhe as pernas, o braço direito e uma bala varou-lhe o peito.
Mas, no meio do caos, foi trazida pelos militares que conseguiram reagrupar-se e regressar às linhas aliadas
É quase inimaginável que, debaixo das barragens de artilharia alemãs, que dizimaram grande parte do contingente português, a opção de alguns militares fosse a de trazer consigo a imagem de Cristo, severamente danificada, e a colocassem em local seguro onde pudesse ser novamente venerada.
Em 1958 o Governo Português fez saber ao Governo Francês o desejo de possuir aquele Cristo mutilado : tornara-se um símbolo da Fé e do Patriotismo nacional e passou a ser conhecido como o "Cristo das Trincheiras".
A imagem foi acompanhada desde França por uma delegação de portugueses, antigos combatentes da Grande Guerra, que residiam em França, e por uma delegação de deputados franceses, chefiada pelo Coronel Louis Christian.
Chegou a Lisboa de avião no dia 4 de abril de 1958, uma Sexta-feira Santa, e ficou em exposição e veneração na capela do edifício da Escola do Exército até 8 de Abril - as cerimónias foram apoteóticas, milhares de portugueses desfilaram perante a imagem em Lisboa.
No dia 8 de Abril a imagem foi transportada num carro militar para o Mosteiro da  Batalha, sem qualquer cerimonial especial, e aí ficou exposta na sala do refeitório do mosteiro para no dia seguinte, 9 de Abril, se efectuar a entrega oficial.
No dia 9 de Abril, pelas 11 horas, começaram a concentrar-se junto ao Mosteiro numerosas entidades civis e militares, entre elas os Embaixadores de Portugal em França e de França em Portugal, os Adidos Militares da França, da Bélgica e dos Estados Unidos, as altas patentes portuguesas do Exército, Marinha e da Força Aérea.
Ao meio-dia iniciaram-se as cerimónias com a chegada do Coronel Louis Christian (França) e o Ministro da Defesa de Portugal Coronel Santos Costa.
A guarda de honra foi prestada por um Batalhão do Regimento de Infantaria N.º 7, Leiria.
O "Cristo das Trincheiras" foi então levado para a sala do Capítulo, estando o andor que o transportou ao cuidado de representantes da Liga dos Combatentes da Grande Guerra.
Aí deposto sobre um pequeno plinto adamascado, à cabeceira do túmulo do "Soldado Desconhecido".
Terminadas as orações, o Adido Militar Francês, Coronel Revault d'Allonnes, conferiu aos dois "Soldados Desconhecidos" duas Cruzes de Guerra, as quais foram depositadas sobre a campa rasa.
A fanfarra do Regimento de Infantaria n.º 19, de Chaves, tocou a silêncio no final da cerimónia, enquanto uma Bateria de Artilharia do Regimento de Artilharia Ligeira de Leiria, salvava com 19 tiros.
Mais do que um episódio ocorrido durante a 1ª Guerra Mundial, o "Cristo das Trincheiras" simboliza a fé que manteve os militares portugueses na linha de frente durante um par de anos, praticamente sem licenças, mal abastecidos, sentindo-se abandonados por quem os enviou para combater por algo que a maioria não entendia.


 O Cristo das Trincheiras no Mosteiro da Batalha

A DESGRAÇA E A VERGONHA IMORAL DAS “SALAS DE CHUTO”!


                      A DESGRAÇA E A VERGONHA IMORAL DAS “SALAS DE CHUTO”!



31/03/18
       “Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem”                            
         Jesus Cristo (Lucas, 23:34)

    Foi anunciado esta semana – a Semana Santa – (curiosa coincidência), que o malfadado executivo da Camara de Lisboa, vai inaugurar “salas de chuto assistido”, onde os pobres de espírito herdeiros de um “roussionismo” serôdio possam, higienicamente, darem-se às suas práticas nojentas e suicidárias.[1]
    Recuso-me a colaborar e a ficar calado, com mais esta decisão subversiva, negregada e criminosa para a sociedade onde me insiro.
    Mais uma, das muitas postas em prática por uma cáfila de “engenheiros sociais”, que se entretêm, faz décadas, a desmontar os valores ancestrais em que a vida em sociedade e o progresso social sempre se apoiaram.
    O que tem tido especial incidência nos países e povos de matriz cristã.
    Tudo isto está profundamente errado.
    Mas agora e à cabeça, criou-se uma situação de contradição insanável, que passo a descrever.
    A diarreia legislativa, maioritariamente fraca de qualidade, que os governos e parlamentos portugueses derramam há décadas, sobre os anestesiados e baralhados contribuintes, aprovaram uma lei que continua a criminalizar o tráfico de drogas (enfim, de um modo brando), ao mesmo tempo que despenalizaram o consumidor, o qual só passará a ser considerado traficante se for encontrado com uma determinada quantidade do produto tóxico, tido como superior ao necessário para a sua dose diária, ou seja, passível de ser vendido.
     Ora sendo o tráfico um crime como é que se pode abastecer os viciados, os quais, lembramos, podem consumir à vontade sem receio de serem punidos?
    Lei perversa pois obriga o consumidor a cometer um crime que é o de ir comprar a droga…
    Ou será isto apenas, como parece, apenas um passo intermédio para a legalização do tráfico, ou seja para a droga ser vendida sem rebuços, na “drogaria” da esquina, como quase já acontece com a “canábis”, com o disfarce da utilização medicinal?
    Outra contradição insanável é ver como, de há anos a esta parte, forças políticas, jornalistas e comentadores (e notem a quase unanimidade do que vem a público e do que é calado), passaram a desancar nos fumadores e nos que bebem álcool (porque não nos viciados no jogo?), com uma sanha nunca vista, e se mostram tão benevolentes para com a cáfila de drogados que por aí abunda, a ponto de se ter acabado com a censura social associada a tão degradante espectáculo?
    E porque é que não há regras estritas para impedir que drogados possam ter acesso a um conjunto de profissões e funções, pois representam um perigo público no seu exercício?
    Com a agravante de toda a gente saber que as consequências do vício da droga ser muito mais grave e prejudicial do que o consumo do tabaco e do álcool!
    Vivemos pois, uma enorme mentira misturada com ilusionismo social, cujo cúmulo é a existência de tráfico de droga dentro dos estabelecimentos prisionais!
    Ao “bem pensantes” ficam ainda com pele de galinha quando se invectivam estes desgraçados (alguns dos quais bem postos na vida), com adjectivos que lhes assentam bem.
    Preferem dizer que são doentes e precisam ser tratados…
    Concedo que sejam doentes, mas por serem tarados, não por serem drogados. Pois que se há - de dizer de pessoas que induziram ou infligiram doenças neles próprios, ao caírem no logro do vício e da dependência?
     Tudo isto numa sociedade que coloca a “Liberdade individual” em tão altos píncaros. Ora um viciado deixa de ser uma pessoa livre…
    Não foram eles que se desrespeitaram a si próprios e atraíram o opróbrio sobre si mesmos?
    Ora todo este estado de coisas tem tido a nefasta conivência de muitos políticos (alguns deles antigos experimentadores ou viciados), por acção ou omissão; das televisões e de Hollywood - onde deve existir a maior concentração de viciados do mundo inteiro, por metro quadrado – por exporem às escâncaras as misérias humanas; ensinarem a fazer; ignorarem a pedagogia e não terem uma palavra de condenação.
    As famílias estão meio destruídas (e “pour cause”) e a escola virou uma desordem institucional, só para ficarmos por aqui.
    Neste âmbito como noutros, a tão badalada Declaração Universal dos Direitos do Homem é vã e de nada vale (é até contraproducente) sem a Carta dos Deveres dos mesmos…[2]
                                                                         *****
    O que se passa, nomeadamente com esta estúpida decisão é ainda um péssimo exemplo social, já que configura a vitória do vício perante a virtude; o pactuar com práticas erradas e nefastas; a emissão de sinais errados para os cidadãos, nomeadamente os jovens; a aceitação de que o crime e o erro compensam; o incentivo a práticas ilegais; a desresponsabilização militante; a conformação com a desmoralização, etc..
    Um etc. longo e penoso. Mas parece que se perdeu a vergonha na cara!
    Veja-se o ponto onde chegámos: as excursões de finalistas dos liceus na época pascal (coincide novamente com a Páscoa…), passaram a ser paradas e revistadas pelas Forças de Segurança, que procuram droga, objectos contundentes e artefactos pirotécnicos (e seguramente não se eximem a recomendar anticontraceptivos…), e os hotéis começaram a não os aceitar, pois as férias transformaram-se em orgias onde vale tudo, face á libertinagem e desregramento em que se passou a viver! É que o que recebem não dá para cobrir os danos nas instalações…
    Já não bastava assistirmos à pouca vergonha das claques dos grandes clubes de futebol “marcharem” para os estádios escoltados por esquadrões de polícias armados até aos dentes!
    E eu como cidadão tenho que me sujeitar a aturar e a pagar tudo isto?
    Sim, porque “tudo isto” e agora voltamos às salas de chuto (que nome escabroso), é pago pelo justo contribuinte, não pelo pecador o que, já agora, configura uma injustiça.
    Ou não será assim?
    Há muito que a podridão convive connosco e nós deixamos. Há décadas que na baixa de Lisboa e Porto, há mais vendedores de droga do que carteiristas, os quais não têm qualquer
pejo em oferecer o produto ao passante. Agora a prática recrudesceu com o aumento do turismo, o qual também já está a passar os limites do bom senso.
    Onde andará a polícia? Presume-se que a tentar multiplicar o número de associações e sindicatos, para poderem reivindicar e usufruir dos respectivos direitos…
    Mas porque não farão tal (o que a própria lei incentiva) se, quando pretendem actuar vêm a sua acção, o mais das vezes, solapada por políticos, “observatórios”, associações para a defesa de tudo e mais alguma coisa e, até, de Procuradores e Magistrados?
    Que mau aspecto de país em que Portugal se transformou!
    E sabendo-se os negócios ilícitos que o tráfico de droga alimenta; a desgraça e o sofrimento que leva às famílias; o incentivo ao roubo e à agressão que o consumo potencia – para já não falar na degradação humana que acarreta – como se pode admitir que os poderes públicos fechem os olhos perante todo este cenário infernal e não combatam com todas as suas forças, todas as situações e aqueles que nelas estão envolvidos?
    E como entender que a maioria da população e das instituições nacionais, empresas, etc., sejam tão tolerantes a este descalabro que nos devia levar a pintar a cara de preto?
    Já não há pachorra para o maldito do política e socialmente tido como correcto e para as ideias degeneradas de adiantados mentais armados em “práfrentex”, que se gostam de assumir como esquerdalhos, mas que apenas são poias em formas poliédricas de caca!
    Só há uma maneira de combater o tráfico, é à moda de Singapura. Para grandes males, grandes remédios.
    E quanto aos consumidores o que é necessário fazer é substituir as salas de chuto (que nome escabroso) - não por clinicas de desintoxicação a preços caros (o que configura mais um negócio…) – por “colónias de férias assistidas”, onde os “utentes” fossem perdendo o vício paulatinamente “assistidos”: acampavam em tendas; tinham alvorada pelas 0600 e ida para a caminha às 1000; faziam desporto obrigatório; tratavam dos animais e das plantas com que se alimentariam; cuidavam das latrinas e tomavam duche diário frio.
    Quando saíssem teriam de prestar trabalho cívico (duro) durante um ano (ou mais tendo em vista o tempo de recuperação) e assinavam um documento com aviso sério quanto a futura pena por reincidência.
    E iam para o Céu, pois o Senhor lhes perdoaria.
    O Mal tem de ser chamado de Mal, e o Bem de Bem! Eis tudo.
    Calculo que em dois anos o problema estaria resolvido e até o nosso querido e bem comportado Secretário – Geral da ONU acharia uma iniciativa “interessante” para a paz no planeta e nosso não menos querido PR ficaria satisfeito só de pensar na quantidade de “selfies” que poderia tirar com cada um dos recuperados.
    Quem quer apostar?             



                                  João José Brandão Ferreira
                                       Oficial Piloto Aviador


[1] “Roussionismo”, neologismo, derivado de Jean Jacques Rousseau.
[2] Que não existe…