terça-feira, 28 de maio de 2013

CO-ADOPÇÃO POR PESSOAS DO MESMO SEXO


MDN, POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR…

Tive um professor, na Academia Militar – pessoa, aliás estimável – que era conhecido pelo Tenente – Coronel (posto que tinha na altura) “Traço”. Porquê?

Bom, o nosso mestre – que tinha no seu “curriculum” ter ajustado as “costuras” a um célebre cabo de forcados (já podem imaginar a “pujança” do dito cujo) – era oriundo da Aviação Naval, onde possuía a especialidade de “Observador – Navegador”.

Quando a FA foi criada, em 1952, este oficial transitou para o novo Ramo, onde não existia aquela especialidade, pelo que lhe atribuírem a de Piloto-Navegador, de que passou a ostentar o respectivo "brevet". Ora como ele não era piloto nem navegador restava o traço na união das duas palavras... Não era piloto nem navegador mas foi um bom homem e um bom oficial.
O Ministro da Defesa (MDN) Aguiar, traço, Branco, arrisca-se também a ficar para a história, como o “ministro traço” dado que tem sido um desastre “a guiar” o ministério – é desastrado, atropela os direitos das pessoas; ignora as mais elementares regras de “sinalização” dentro da Instituição Militar, da Deontologia, Hierarquia, organização, etc., etc.; e quanto a Branco, está cada vez mais escuro, pois negra é a cor da ignorância que da realidade que ele conhece das tropas e da Defesa, independentemente do número de “bolas” que lhe põem nos ombros…

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Estava a Polícia Judiciária Militar (PJM) posta em sossego, tentando organizar, placidamente, um seminário, na Academia Militar, no passado dia 22 de Maio, quando uns dias antes se soube do seu cancelamento por o MDN não julgar oportuno tal evento.

Partindo do princípio (e não podemos partir de outro) de que o seminário se enquadrava no âmbito das actividades e objectivos da PJM e foi devidamente organizado e autorizado, resta saber a, ou as, razões pelas quais tal evento não foi julgado oportuno.

Não acreditando, também, que o MDN – de quem a PJM nunca deveria ter dependido - tenha tomado tal decisão por entender ser tal debate desnecessário por acreditar que o nosso país jamais voltará a passar por uma situação de “excepção” ou de “guerra”, resta-nos especular que tal se deveu à decisão, já tomada, de extinguir aquele órgão e assim impedir que o mesmo pudesse voltar a dar sinais que existia.

Não podendo classificar as pessoas que tomam tais decisões – fora as outras que as aceitam sem um vagido – como tendo as cavidades occipitais preenchidas com cimento armado (em parvo) – pois elas de parvas não têm nada – só nos resta incluir a medida na longa lista de decisões que, por ignorância e, ou, má intenção, têm visado a menorização, humilhação e desmembramento das FA.

Aliás, trata-se apenas da continuidade lógica, depois de terem extinguido os Tribunais Militares e reduzido o Regulamento de Disciplina Militar (nem sei porque não lhe mudaram o nome) a uma caricatura.

Tudo isto visa, objectivamente, descaracterizar a condição militar e destruir os foros e especificidades próprias de qualquer IM que se preze, e que possa estar minimamente capacitada para cumprir as suas missões.

Havemos todos de nos arrepender, amargamente, destas decisões inomináveis.

Deste modo prefigura-se que as competências da PJM passem para a PJ que, quando tiver que entrar numa unidade militar, será acompanhada por um oficial (com posto, especialidade, competências, etc., a definir)…

Vão ver que um dia destes, fecham as Academias Militares, mandam os cadetes, após uma recruta de seis semanas (eu disse seis? Ponham duas) para várias faculdades civis e depois enviam um oficial (pelo menos com dois doutoramentos) assistir aos exames finais!

O desvario anda, de facto, à solta e só tem equivalência na cobardia que lhe corre a par.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O CENTENÁRIO DE ÁLVARO CUNHAL

Vou ser breve.

Com um espectáculo bem montado correm as comemorações sobre o centenário de um cidadão nascido em Portugal, a quem foi dado o nome de baptismo de Álvaro Barreirinhas Cunhal (AC).

O moço cresceu varonil e foi revelando um conjunto de qualidades difíceis de reunir numa mesma pessoa: inteligência, coragem e determinação, invulgares; sensibilidade artística aliada a uma inegável força psíquica interior; rara intuição, cultura e coerência política; frieza de raciocínio e calculismo na organização e planeamento; ascetismo, discrição e exemplo nas atitudes, etc.

Testemunhos dados à estampa levam-nos a pensar, até, que o personagem tinha espírito de humor, gostava de petiscos e era um pai, irmão e companheiro, extremoso.

Este, em traços gerais, o retrato que nos aparece do homem, se bem que ele nos tivesse sempre induzido a pensar que não pertencia ao género humano.

Este homem, porém, cresceu e desenvolveu-se embebedando-se (como diria Pessoa) de leituras e convicções marxistas, fixando-se a sua matriz política final, na mais depurada ortodoxia comunista.

Afirmando-se ateu foi, afinal, um crente. Substituiu, apenas, o dogma católico de sua mãe, pelo dogma do Marxismo-Leninismo. Em vez de Deus serviu o Diabo – na eterna luta entre o Bem e o Mal…

Nele, Álvaro, o ideal comunista – uma doutrina profundamente errada por economicamente incompetente, socialmente redutora, inexequível por anti -natural e de implantação tirânica e sanguinária – plasmou-se como uma verdade absoluta, irredutível, terminal.

Uma ciência infalível, mítica, criadora de um “homem novo”, em que os fins justificavam todos os meios.

Nessa voragem apocalíptica se empenhou até ao fim, sem tergiversar, mesmo depois de Gorbatchev e a queda do muro de Berlim, ter deixado o Comunismo órfão e definitivamente desacreditado. Numa coerência, que muitos sublinham como atributo admirável, esquecendo-se de acrescentar que foi uma coerência no erro!

E uma coerência de Anjo caído, maligna.

Não sendo suficiente ter o erro como objectivo e a perfídia como meio, fazia parte da essência da ideologia torna-la extensiva a todos os povos da terra, assim como o imperialismo napoleónico quis transportar a “luz” da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” – antepassado remoto do novo “sol na terra” – na ponta das baionetas, a fim de libertar os povos dos seus “tiranos”.

Os portugueses sabem bem o que isso foi, pois ficaram com a terra retalhada e cerca de 10% dos seus, trucidados no processo. Alguns descendentes jacobinos ainda hoje lhes tecem loas…

O “quartel – general” das forças “vermelhas” da “foice e martelo, em punho”, que passaram a querer impor o modelo ao planeta, situava-se no centro geopolítico do antigo Ducado da Moscóvia – num antigo edifício conhecido por Kremlin – a quem todas as forças espalhadas pelo mundo passaram a reportar e a obedecer.

O mesmo se passou com o PCP, desde a sua fundação, em 1921, atingindo especial fulgor e empenho, justamente, durante a direcção de AC.

Nisto se consubstanciou a primeira traição do “Comité Central”, à Nação que queriam governar.

Por outras palavras, o PCP nunca se pôde considerar um partido português e serviu sempre de correia de transmissão de uma potência estrangeira, inimiga de Portugal: a URSS.

Não ficou por aqui a traição do PCP – o termo é este, e o crime que configura sempre fez parte (e ainda faz) do Código Penal Português – pois quando os territórios ultramarinos portugueses começaram a ser atacados desde os anos 50 pelo capitalismo apátrida e pelo Comunismo (então ampliado pelo “Terceiro-Mundismo”) o dito Partido, que tem o supremo despautério de se dizer “patriota”, colocou-se ao lado destes últimos e dos movimentos subversivos que nos emboscavam as tropas, promovendo, ainda, a subversão na retaguarda - incluindo a violenta - que era a Metrópole.

E assim se mantiveram até ao golpe de estado de 25/4/1974, quando ajudaram a atirar o poder para a rua; ao abastardamento das FA e à criminosa “Descolonização”, atitude que fez averbar à URSS, a sua maior vitória, no último pico da Guerra-Fria.

Por tudo isto as cerimónias do nascimento de AC deveriam ter lugar em Moscovo - numa praça esconsa por, entretanto, o povo russo se ter livrado dos “slogans” do “comunismo científico”, do “materialismo dialético” e do “internacionalismo proletário”, que custaram à Humanidade centenas de milhões de mortos e sofrimentos inomináveis, apenas comparáveis ao flagelo das hordas de Tamerlão!

Por isso ter cartazes no Liceu Camões, em Lisboa (por ex.), onde se pode ler que AC foi “um grande lutador pela Liberdade, Democracia e Socialismo” é apenas um exemplo despudorado de como “com papas e bolos se enganam os tolos”…

AC era comunista, não socialista; “liberdade” na boca de um comunista é impropério e “democracia” é apenas fachada de uma parede falsa (eles até dizem que é “de vidro”). Pode, até, ser considerado ofensivo para quem milite em semelhante ideologia…

E ver o brilhozinho nos olhos da Judite de Sousa, no programa da TVI, que incensou o personagem é perfeitamente patético e delirante. Deviam enviá-la à Coreia do Norte fazer reportagens, sem se esquecer de levar uns euros - da larga soma com que a ressarciam para fazer destas “reportagens” – a fim de poder distribuir uns óbolos, com que os famintos de lá, pudessem sorver umas malgas de arroz.

Afinal comunismo é isso: distribuir por igual os ganhos obtidos…

Que a maioria da população, com especial destaque para as camadas mais instruídas, forças políticas e órgãos de comunicação social, assistam a tudo isto com uma passividade bovina é que é verdadeiramente preocupante.

Não conseguir reagir às mais grosseiras mentiras – “uma mentira repetida mil vezes, torna-se uma verdade”, é uma das receitas mais afamadas do cardápio leninista – como é o caso da exploração do infeliz incidente com a Catarina Eufémia, em Baleizão, é de uma perigosidade sem limites.[1]

Enfim, qualquer dia ainda lhe fazem uma estátua (ao AC) – paga com os nossos impostos – e transladam os restos mortais de tão prestimoso defensor da classe operária (se bem que os descendentes das vítimas das purgas no interior do Partido, devam ter ideia diferente) para o Panteão Nacional…

Assim se preservam para o futuro as indignidades históricas, as mentiras políticas e as perversões humanas.

Aguardo que as “despesas” sobre este assunto não fiquem apenas por minha conta.

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[1] Pelo que se sabe a pobre da moça nunca foi do PCP, não estava metida em nenhum protesto e foi atingida, por um disparo furtuito da Pistola – Metralhadora FBP, do Tenente Carrajola que, acidentalmente, caíu ao chão. Resta acrescentar que o pessoal do posto da GNR, a quem pertencia a força presente no local, se quotizou para pagar o funeral.

sábado, 18 de maio de 2013

SAUDADES DO CONSELHO DA REVOLUÇÃO (RÉPLICA)

“As FA dispõem de três impressionantes vantagens políticas sobre as organizações civis: marcada superioridade de organização. Um status altamente emocional e o monopólio das armas; que perante tudo isto o surpreendente é que obedeçam aos  seus chefes políticos”.
Samuel Finer (1976)

    O c.m.g. Silva Paulo (SP) garantiu, de há uns tempos para cá, uma espécie de “coluna semanal” nas páginas do Diário de Notícias. Ele e eles, lá saberão porquê.

    Com falas mansas, mascaradas de correcção democrática e politicamente correcta q.b. vem, sub-repticiamente, a minar os fundamentos da “condição Militar” e a tentar subverter a postura e importância da Instituição Militar no seio do Estado e da Nação.

    Evidencia uma avantajada falta de “espírito militar” e inépcia para ter entendido o que é a nobre “profissão das armas”.

    Não é o único, conheci alguns com décadas de serviço e que parecia que nunca tinham passado pelas fileiras…

    Há gente assim, enganam-se (ou são enganados) na vocação e depois passam a vida em passo trocado e zangados com a bílis. Tenho até, dúvidas, que SP, quando se alistou na Armada, não pensaria estar a entrar para alguma marinha de recreio.

    O último artigo dado à estampa, com o mesmo título que encima este, não foge à regra. Já é tempo de o começar a rebater.

    Nele insinua que “muitos” andam com “saudades do Conselho da Revolução” (CR); defendem “ modelos de actuação das FA desviantes da Constituição” e do “controlo civil”; “discutem a legitimidade do poder político”; existem “apelos à intervenção das FA na governação”; etc.

    Nunca, porém, concretiza, ou explicita, nada do que deixa no ar.

    Chega a invocar o “revivalismo da Carta de Mouzinho de Albuquerque ao Príncipe”, como prova do que afirma.[1]

    O rosário de barbaridades é extenso e passa ainda pela defesa da “supremacia civil sobre as FA”; a falta de “sorriso” com que, a maioria dos militares, “como os burocráticos públicos” aceitam “a retracção a que as FA têm sido sujeitas desde 1982”.

    E acaba fazendo incursões no que apelida de “ausência do estado de direito democrático, na formação básica dos militares”, chegando à deselegância de propor que as FA sejam “afastados de cenários domésticos” dado que as oportunidades (de intervenção) podem surgir, pois a “carne é fraca”. Gostaram desta pérola? Será que S. Exª ainda se atreve um dia destes a proibir as mulheres de irem de bikini para a praia – “just in case”?

    E deixa um apelo pungente, depois de criticar o “Conceito da Marinha de duplo uso” – que é das coisas mais bem elaboradas pela Armada (para além do elementar bom senso em que se baseia):

    Aproveitar esse espanto de projecto apelidado de” Defesa 2020” para “tornar a formação básica dos militares e sobretudo dos oficiais, capaz de garantir que eles sabem o que é o Estado de direito democrático que juraram defender e que o defendem com convicção”.

    Antes de entrarmos na análise de algumas das contradições e na refutação de ideias veiculadas ficámos com esta curiosidade quase mórbida: onde será que este cidadão que cursou a Escola Naval e mais uns quantos cursos técnicos e de promoção (e não parece haver ofício em que os seus profissionais passem mais tempo em formação), terá conseguido aprender o que é essa coisa de “estado de direito democrático”, que nega aos outros saberem?

    E só nos espanta como é que não propôs, desde logo, a criação de uma “campo de reeducação” – de que ele seria um putativo director – onde os relapsos detectados nas formaturas e conversas de bar (como fazem falta os comissários políticos!), logo fossem internados!

    Infere-se até, que os seus camaradas foram promovidos a oficiais e andaram a jurar coisas sem saber ao que iam...

    Uma derradeira achega: aos militares não é importante como diz, aprender o tal conceito que para si aparenta ser o “supra sumo da essência do sublime”. Meia dúzia de aulas de Ciência Política chegam para isso e muito mais. O que é verdadeiramente importante é a aprendizagem e interiorização da Ética e da Deontologia Militar. São elas que vão determinar o bom ou mau uso que os conceitos, técnicas, tácticas, doutrina, etc., possam vir a ter.

    E se aceita um conselho, devia preocupar-se mais em que os políticos aprendessem Ética e Deontologia do que os militares soubessem de estado de direito democrático…

    Os políticos nem sempre cumprem as leis que elaboram; tão pouco as promessas que fazem; mentem despudoradamente, quase por compulsão (democrática, obviamente); dão azo a que a corrupção campeie; andam a destruir as instituições do país e o próprio país e acabaram por bloquear o próprio sistema político onde se enredaram e SP acha que isto representa o “Estado de direito democrático”!?

    E aqui passamos à Constituição (CR). Acusa militares (mais uma vez sem identificar ninguém) de se quererem desviar dela, mas ainda não demos conta de ninguém o ter feito; ao contrário, parece que a actuação das forças políticas é que não pára de incorrer em tal prática como, de resto, o Tribunal Constitucional (TC) vem afiançando.

    E aqui é que o texto do autor nos baralha: por um lado os militares juraram defender a CR (e segundo SP até o devem fazer com convicção), mas por outro lado o mesmo SP fica com erupções de pele só de pensar que algum fardado possa intervir seja no que for. Então em que ficamos?

     Aqui para nós, eu nem sei porque é que o TC (e as restantes forças políticas) se preocupam com essa coisa da CR. Então, na última revisão constitucional não mudaram, quase à socapa, o articulado da dita cuja, no sentido de subalternizar todo o edifício legal nacional, face às leis que se produzem em Bruxelas? Nesse caso o que é que venha de lá (Troika incluída) pode ser considerado inconstitucional?

    E poderá o eminente escriba esclarecer o que entende por “supremacia civil”?

    Eu julgava que o termo era subordinação (não submissão) das FA ao poder legitimamente constituído, o que deve ocorrer, outrossim, com os restantes corpos especiais, ou não, do Estado, como os diplomatas, os serviços de informações, as direcções gerais, etc. e as polícias – a propósito não há nenhum militar a comandar polícias, o que há é oficiais de Exército que, transitoriamente, dada a realidade histórica, integram a GNR que presumo, deve saber, ser uma força de segurança com estatuto militar.

   Entenderá que os civis devem andar contra os militares ou estes contra aqueles? Que os políticos possam fazer da IM “gato – sapato” e ninguém tem direito a protestar? Que os militares são seres descartáveis? Que a sua opinião não deve contar?

    O quê?

     Não lhe chega as limitações constitucionais existentes? Os cidadãos militares na reserva e reforma são assexuados e apolíticos? Os políticos estão acima de crítica? Por acaso perpassa-lhe pela mente que as chefias militares não devem apenas lealdade ao governo, mas também ao PR, aos seus pares, aos Ramos que comandam e à Nação de onde emanam e, prioritariamente defendem?

    O Senhor atreve-se a chamar o Mouzinho – cuja carta, que evocou, devia ser lida todos os anos nas escolas do país – que é um exemplo de virtudes militares, à colação, para insinuar semelhanças com eventuais atitudes menos próprias, logo ele, que teve a coragem de se meter na campa por já não suportar as perfídias dos políticos e da política?

    De facto fazem falta outros “Mouzinhos” que escrevam ao 1º Ministro, como ele o fez, dizendo a dado passo, “Todos sabem os apuros financeiros do país e sabem por igual que, para segurar o poder por mais 2 ou 3 anos, V. Exª e o gabinete a que preside não hesitarão em sacrificar o futuro”.[2]

   Espero que quando da próxima vez que balbuciar o nome do herói de Chaimite o faça respeitosamente e na posição de sentido e, se armado, apresente armas!

    Quanto ao CR, foi um órgão que resultou das sequelas do 25 de Abril – seguramente uma das intervenções que aos militares está interdita, a avaliar pelo que exprimiu. O CR, de facto, não deixou grandes recordações, mas tem que se lhe fazer a justiça de ter entregado o poder, conforme o acordado entre a maioria das forças políticas emergentes e uma nova CR aprovada.

     Não consta que mais ninguém o tenha reivindicado a não ser por dedução do disco riscado do camarada Otelo.

    Medite antes na citação do Samuel Finer. Se perceber a sua dúvida, talvez consiga pôr em ordem a baralhação que lhe vai na cabecinha.

    Concedo, todavia, que numa área as FA têm sido condescendentes: nos exames psicotécnicos.

    A malha tem de ser apertada.


[1] Carta de Mouzinho de Albuquerque (na sua qualidade de “Aio”), ao Príncipe Real, D. Luís Filipe de Bragança escrita, em 1901. Uma extraordinária peça de antologia que atesta a sua nobreza de carácter e Espírito Militar.
[2] Carta que escreveu ao Presidente do Conselho de Ministros, José Luciano de Castro, em 23/7/1898, após ter sido exonerado do cargo de Comissário Régio, em Moçambique.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

PAPA FRANCISCO " E tu, irias sentar-te na cadeira de trás?"

 
Uma das últimas cadeiras da igreja é ocupada pelo Papa. É o que se vê na foto.  Ele está a celebrar uma Missa muito peculiar:  os convidados são os jardineiros e o pessoal de limpeza do Vaticano.  Num momento da celebração o Papa pede a todos que orem em silêncio, cada um pelo que o seu coração deseja.  Nesse instante, ele levanta-se da sua cadeira presidencial que está na frente e vai sentar-se numa das últimas cadeiras para fazer a sua  própria oração. Dá a impressão de que este chefe preferiu que todos se centrem em ver de frente a verdadeira razão da sua existência, esse Cristo crucificado que está ali presente e não em que o vejam a ele, o seu chefe, que não é mais que um homem que falhou e continuará a falhar, e a quem hoje todos chamamos o Papa Francisco.

A famosa diferença entre chefe e líder é absoluta nesta foto. O chefe sempre se emproa, pondo-se à frente para que todos o vejam e lhe obedeçam, enquanto que o líder sabe quando se deve sentar atrás, não incomoda, acompanha, facilita o caminho para que os outros consigam os seus propósitos; o líder é capaz de desaparecer no momento oportuno, para que os seus companheiros cresçam e se centrem no que é verdadeiramente importante.  O líder não teme perder o seu lugar, porque sabe que, muito para além do “seu lugar”, trata-se de ajudar aqueles que se encontrem no seu caminho.

Na foto, o admirável Francisco está de costas.  Ele sabe que muitos o queriam ver de frente, mas neste instante tão íntimo, ele prefere ficar de costas para os fotógrafos e dar a cara a esse Deus de todos, Amor para o jardineiro e Amor para o Papa, esse Deus que não diferencia o abraço nem dá mais por um ou por outro, ambos são pecadores e ambos precisam d’Ele.

Quantos chefes terão a capacidade de ir sentar-se naquela cadeira de trás? Quando é que mães e pais teremos que “celebrar” essa cerimónia chamada vida com os nossos filhos, e num momento oportuno sermos capazes de nos sentarmos atrás, para que eles fiquem de frente para a sua missão? Quantos poderemos voltar as costas aos aplausos, à barafunda dos “clicks”, aos elogios, para dar a cara, num momento íntimo, a essa oração profunda que torna o nosso coração despido de orgulho, a um Deus que deseja com fervor escutar-nos?

O Papa ficou-me gravado nesta foto, e eu espero que hoje esta injecção sirva para me situar no resto da minha vida.

Sobre os projectos de lei de co-adopção e adopção por pares homossexuais

Hoje, dia 17 de Maio, sexta-feira, serão discutidos e votados no Parlamento, o Projeto de Lei do Partido Socialista (permitindo a co-adopção pelo cônjuge ou unido de facto do mesmo sexo) e o Projeto de Lei do Bloco de Esquerda (Permitindo a adopção por casais do mesmo sexo).

A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) vem reiterar a sua posição nesta matéria: o princípio da vida está necessariamente ligado à união entre um homem e uma mulher, e todos os diplomas que tenham o efeito de deturpar este dado da natureza são perniciosos e ofendem a dignidade da pessoa humana.

Assim, diante de mais uma obra de engenharia social que os deputados do PS e do BE querem levar a cabo com as crianças portuguesas, a Federação Portuguesa pela Vida lembra que:

1.   As crianças têm direito a ter um pai e uma mãe, idealmente, presentes durante a sua infância e juventude. No entanto, ainda que por alguma razão sejam educadas sem a presença do pai ou da mãe, é essencial para o seu processo de desenvolvimento psicoafectivo poderem construir a imagem da mãe ou do pai, normalmente pela presença de uma figura masculina ou feminina na sua vida (tios, avós, etc.);

2.   A adopção visa o estabelecimento um vínculo semelhante ao da filiação, vínculo entre a criança e um pai ou uma mãe. Não existe outra modalidade de vínculo de filiação pois não há outra forma de conceber crianças que não a da união entre um homem e uma mulher. Por isso, vedar a adoção (e co-adoção) por homossexuais é reafirmar que a criança tem o direito a crescer num ambiente o mais próximo possível do que seria o dos seus pais.

3.   A adopção existe para proteger o superior interesse da criança, e não o interesse dos pais que querem adotar. A adoção por homossexuais priva a criança de um pai ou de uma mãe, pelo que, subverte aquele princípio e trata a criança como um meio (algo a que outros têm direito) e não um fim.

4.   A adoçpão (ou co-adopção) por homossexuais é discriminatória, pois priva deliberadamente determinadas crianças de ter um pai ou uma mãe, eliminando definitivamente o elemento masculino ou feminino do ambiente familiar e de intimidade onde a criança crescerá e se desenvolverá até à idade adulta.
A Direcção da Federação Portuguesa pela Vida

segunda-feira, 13 de maio de 2013

WWW.10DEJUNHO.ORG

Homenagem Nacional aos Combatentes
A Comissão Executiva para a Homenagem aos Combatentes, presidida pelo Almirante Melo Gomes, tem o prazer de divulgar a seguinte agenda:

No dia 15 de Maio, pelas 11:30, no Clube Militar Naval, na Av. Defensores de Chaves n.º 26, será realizado um encontro-convívio que servirá para divulgar as iniciativas da Comissão Executiva de Homenagem aos Combatentes.

-- Estão convidados todos os elementos das anteriores comissões executivas e Orgão de Comunicação Social que queiram assistir ao encontro. O encontro-convívio iniciar-se-á às 11.30h, o Almirante Melo Gomes fará uma breve apresentação das iniciativas da actual Comissão Executiva.

-- Seguidamente serão servidos aperitivos e bebidas aos convidados presentes.

-- Quem desejar almoçar no próprio Clube, assim o poderá fazer.

No dia 22 de Maio, realizar-se-á um Colóquio, no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, pelas 18.00h na sala de Exposições, subordinado ao tema: “Experiências pessoais desde a Índia aos nossos dias”.

-- Neste colóquio, os sobreviventes da guarnição da Lancha “Vega”, que combateu e foi afundada em Diu em 1961 pela União Indiana, irão fazer um relato emocional, na primeira pessoa, das experiências vividas e do testemunho dos que pereceram nesse dia combatendo pela pátria.

-- Seguidamente, o Major António Lobato, prisioneiro do PAIGC entre 1963/70, falará da sua experiência, das circunstâncias da sua captura, de como resistiu a sete anos de cativeiro e como foi libertado na operação Mar-Verde em 1970.

-- A fechar este colóquio o Major-General Avelar de Sousa, falará da sua experiência recente nos teatros actuais da Bósnia e Angola.


No próximo dia 10 de Junho, decorrerão, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar um conjunto de cerimónias de profundo significado patriótico, com o único intuito de recordar a memória de todos aqueles que tombaram por Portugal.

Esta cerimónia terá um significado especial neste momento, onde a sociedade vê com profunda apreensão o seu futuro. Este ano, homenageando a mulher portuguesa, a Dra Isabel Jonet será a ilustre oradora, honrando os combatentes mortos nos diversos teatros de operações.

O programa da cerimónia encontra-se no sítio www.10dejunho.org/

Informação complementar:
COMISSÃO PARA A HOMENAGEM NACIONAL AOS COMBATENTES
BREVE RESUMO HISTÓRICO
 
Logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, a desorientação revolucionária que que se apoderou do país criou um enorme clima de instabilidade e de incerteza que ameaçava os objectivos da revolução e do desejo de liberdade e de democracia da maioria dos portugueses. Esta situação preocupou o então Presidente da República, General Spínola, que pediu a um grupo de cidadãos para darem corpo a um conjunto de iniciativas que visavam não deixar cair no vazio os supremos valores nacionais. Os portugueses precisavam de voltar a ver bandeiras nacionais, de ouvir “slogans” e rever-se em cartazes que lhes lembrassem que Portugal não estava numa deriva suicida, antes tinha âncoras que garantiam um futuro condicente com a nossa História.
 
Numa frase, este grupo devia mobilizar os portugueses para quererem manter a independência nacional.
 
Foi de imediato decidido fazer uma manifestação no dia 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e do Santo Anjo de Portugal.
 
Logo em 1974 se realizou o primeiro evento que constou de uma marcha/manifestação que saiu do Parque Eduardo VII e desfilou com cartazes e palavras de ordem até ao Camões onde foi proferido um discurso.
 
Em 1975, com programa semelhante, houve distúrbios durante a cerimónia por provocações de contramanifestantes, que lá se deslocaram armados de escudos e viseiras; houve conflito, agressões, vários feridos e até um morto.
 
Passado o Verão quente de 75 verificou-se que, com o tempo, a data do 10 de Junho como que atemorizava os poderes vigentes, em detrimento de outras comemorações burocráticas e sem espírito patriótico. Esta foi a razão para a formação de uma Comissão, nascida da sociedade civil, que se propôs levar a efeito anualmente uma homenagem aos combatentes caídos pela Pátria, integrada na celebração de Portugal e, obviamente, no Dia 10 de Junho. Esta tarefa de organização decorreu em fins 1993 e resultou na primeira celebração em Junho de 1994, junto ao Monumento aos Combatentes, em Belém, o qual havia sido inaugurado em Janeiro desse mesmo ano.
 
Esta Comissão manteve uma organização informal até ao ano 2000. A partir de 2001 foi decidido instituir uma Comissão Executiva que toma a responsabilidade de executar a cerimónia daquele ano. Foi também decidido que, sempre que possível, o seu Presidente seria um Oficial das Forças Armadas, rotativamente entre os três Ramos.
 
A Comissão para a homenagem Nacional aos Combatentes é uma organização não-governamental, apartidária, nascida da sociedade civil, constituída ad hoc para os seguintes fins:
 
-- Celebrar o Dia de Portugal;
 
-- Homenagear os Combatentes que caíram ao Serviço de Portugal em qualquer época da sua História e em qualquer ponto do globo;
 
-- Pelas acções anteriores, fortalecer o espírito patriótico dos portugueses, nomeadamente a juventude, e todos aqueles que, embora sem armas na mão, se preocupam e lutam por um futuro mais promissor para Portugal.
 
Para tanto é seu dever levar a efeito pelo menos uma cerimónia anual onde estes objectivos sejam cumpridos, no Dia 10 de Junho.
 
Outras actividades complementares deverão ser promovidas sempre que for considerado oportuno e exequível.

HOJE! A DESCONSTRUÇÃO HISTÓRICA DE PORTUGAL


domingo, 5 de maio de 2013

FORÇAS ARMADAS E DEFESA: DE MAL A PIOR

“Melhor é perder o ofício e a vida, que reter o ofício e perder a consciência”.
Padre António Vieira
 
A saga continua.
 
Numa cerimónia que se vai repetindo, convocou o Sr. Ministro da Defesa (MDN) uma conferência de imprensa, no Forte de S. Julião da Barra (há que o aproveitar enquanto não for posto à venda – a “Golden Sachs” até é capaz de dar uma nota gorda por ele).
 
A sala estava devidamente decorada com umas flores e os quatro chefes militares.[1]
 
Tanto que se falou da “brigada do reumático”…
 
O MDN – agora despido de muitas competências, entretanto delegadas por despacho, no Secretário de Estado (SE) - lá falou para não dizer nada, a não ser humilhar as chefias militares (mais uma vez), afirmando passar a ter apenas o CEMGFA como futuro interlocutor.
 
De facto o objectivo não era dizer algo que se visse, mas apenas fazer de conta que estão todos como “Deus com os Anjos” e que o desmantelamento da Instituição Militar vai prosseguir. E que tem o acordo e a colaboração das chefias militares.
 
Neste âmbito o Sr. Ministro enterrou a espada até ao copo.
 
Não importa sequer, que a maioria dos estudos e “reformas” estejam a ser forjadas em organismos e grupos de trabalho fora da tutela das chefias militares; que o Sr. Ministro se entretenha a solicitar estudos e pareceres a esmo (enfim, ele é advogado e, pelos vistos, só conhece o “princípio do contraditório”) e que a “task force” mais poderosa seja constituída por um quadrilátero de estrelados, fora da efectividade de serviço, algo ressabiados por não terem conseguido mais uma estrela, e com algumas contas a ajustar por aí.
 
Nós já percebemos – e percebemos há muito – que pouco haverá que possa ocorrer, que provoque reacções nas chefias; e, se calhar têm razão: arranja-se sempre quem a seguir faça o mesmo, ou pior…
 
Veja-se, por ex., o que estão a fazer aos Estabelecimentos Militares de Ensino; seguir-se-ão as Academias Militares…
 
Não vai ficar pedra sobre caco.
 
No despacho sobre a estúpida junção do Colégio Militar e do Instituto de Odivelas[2], chega-se ao ponto de incluir uma frase justificativa – aliás muito em voga nos corredores de Bruxelas – de que a medida se destina a “não haver discriminação de género”.
 
Ora aí está, já adivinhámos qual a medida a anunciar na próxima conferência de imprensa do MDN, a ser marcada na antevéspera de uma qualquer marcha “gay”:
 
A de que será destacado para junto de cada chefe militar um “comissário para os direitos do género”, com poderes suspensivos sobre qualquer ordem ou deliberação (presumivelmente, um magistrado ou procurador).
 
Deste modo, junto ao CEMGFA será colocado um transexual libertário (obviamente assumido) – e à flamula distintiva da função da mais alta hierarquia militar, será acrescentada uma bandeirinha com as cores do arco - iris; Junto ao CEME irá ser destacado uma lésbica, de preferência grávida por inseminação artificial; ao Chefe da Armada, calhará um pai solteiro, bissexual e ex-toxicodependente e à Força Aérea, como o Ramo tido por mais “prá-frentex”, caberá um gabinete de estudos dos “géneros a haver”, e da reforma do conceito de pedofilia, trigamia e incesto, sem esquecer os direitos da interacção do género humano com o género animal!
 
Vão ver como vão todos ficar agradecidos!
 
E lá virão as frases, agora já mal balbuciadas, de que os militares apesar de serem de carne e osso (cada vez mais, só osso…) não se podem eximir aos sacrifícios (que ninguém nas altas instâncias quer fazer) e estão sempre receptivos aos progressos da evolução da sociedade – mesmo que sejam propalados por adiantados mentais formados em coisa nenhuma; e que não ficará qualquer missão por cumprir – sobretudo se só se ordenarem as que puderem ser feitas…
 
E todos os militares estão disciplinadíssimos, hirtos e voltados para a frente, com os olhos postos no infinito – onde observam, placidamente, um oito deitado. E com o mesmo ar feliz das vacas açorianas, que tanto embeveceram o espirito de S. Exª, o Comandante - Supremo, na sua última visita ao Arquipélago…
 
Nos discursos em parada, mesmo que esteja reduzida a um pelotão menos, de gente bem camuflada e com aspecto de “Robocop” (mas que nem sequer têm munições de salva), ainda se há - de ouvir a necessidade de proceder a racionalizações e empregar toda a imaginação para continuar a bem defender a Pátria. Aliás é isso que ela espera de nós, perdão, deles!
 
Quem os viu e quem os vê. É patético.
 
Por outro lado, consta que irá ser apresentada uma queixa no Tribunal Constitucional contra as chefias militares, para se apurar se a sua acção (e omissão) está a ser conforme à Lei fundamental do País (lembra-se que os militares juraram “guardar e fazer guardar a Constituição…” [3] – nunca ninguém previu era como isso se fazia na prática - além de terem jurado “lutar pela independência da Pátria”- cá dê ela?).[4]
 
Pois o Tribunal Administrativo do Sul, não multou o MDN, em um milhão de euros por este não ter efectuado a vigilância aero – marítima, que protegesse a ZEE dos Açores e, desse modo, defendesse os pescadores do Arquipélago, da pesca ilícita?
 
E lá se foi o Lino, que sabia tanto de Defesa Nacional como, pelos vistos, de “Swaps” – e vamos a ver como vai ser com o próprio ministro a avaliar por notícias já vindas a público.
 
Nada de grave, porém, dadas as competências políticas serem inesgotáveis, o ministério vai receber um reforço de peso: a especialista Berta![5]
 
Como até agora ninguém tinha descortinado as razões porque a escolheram, pusemo-nos em campo e descobrimos a causa (como Poirot ficaria orgulhoso de nós), através da foto junta, a qual dispensa explicações…

Obus usado na I Guerra Mundial conhecido por “Big Bertha”
 
Com créditos destes, resta a esperança que a nóvel SE, conseguirá equivalência a uma licenciatura em Artilharia! O pobre do Relvas ficaria vingado…
 
Haja alegria, pois há muito que não se pode levar nada disto a sério!
 
E o Padre António Vieira não pára de estar actual.
 



[1] E ainda está para se perceber porque, até hoje, nunca assistimos a nenhuma conferência de imprensa de qualquer ministro, com os seus “directores - gerais” ao lado, e só as chefias militares acompanham o ministro das FA, perdão, da Defesa, nestas andanças.
[2] Só comparável à ideia, assaz inteligente, de juntar todas as Escolas Práticas das Armas, no Convento de Mafra! (conhecido na gíria da Infantaria, pelo termo ternurento, “Calhau”)
[3] Não é que a CR seja grande coisa – deve ser até a pior que temos desde 1822 – mas, enfim, está em vigor e não foram só os detentores dos órgãos de soberania, que a juraram… Ainda serve para dizer que na fórmula de Juramento militar a ordem dos termos parece invertida. Isto é, primeiro jura-se defender a Constituição e só depois a Pátria…
[4] Ainda não demos conta que nenhum chefe militar tenha sacrificado a vida - como previsto no tal juramento – a lutar contra a “Troika”, nem contra quem a chamou…
[5] Estamos seguros que, pelos dias que correm, já saberá distinguir um avião de um carro de combate (não lhe falem é em “tank” senão a coitada ainda pensa que é o recipiente onde lava a roupa…