quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O ACORDÃO QUE ME ABSOLVEU

Aqui deixo o Acordão do Tribunal que me absolveu no processo interposto pelo cidadão Manuel Alegre por se ter considerado ofendido pelo artigo por mim escrito, intitulado "Manuel Alegre combatente por quem?", onde se lia "o cidadão MA quando foi para Argel não se limitou a combater o regime, consubstanciado nos orgãos do Estado, mas a ajudar objectivamente as forças politicas que nos emboscavam as tropas".

 

5 comentários:

João Carlos Abreu dos Santos disse...

O Acordão, que ilibou o patriota TCor Brandão Ferreira, 'ipso facto' confirma o sr. Melo Duarte autor de continuados actos de Traição à Pátria.
De uma tal douta sentença, aquele prevaricador "diz que vai recorrer": ele há pessoas que se julgam... democratas!

Zé Quintão disse...

Caro Adamastor:
apesar de traída a mãe pátria, mesmo assim não é madrasta e ainda lhe dá pensão para que possa viver muito acima, daqueles que deram de seu sangue, transformado nos filhos deixados nos campos além mar, mercê, talvez de uma mensagem traiçoeira. Não deveria também, esta Pátria revoltar-se?

Nuno Filipe. disse...

O comentário do amigo Zé Quintão fez-me lembrar a história do Capitão Júlio da Costa Pinto, aquando dos acontecimentos de 4 e 5 de Outubro de 1910. E dos quais publico aqui em excerto:
(...) «... Respeitaram-lhe o sono. E alguém, apiedado, pôs-lhe um cobertor em cima. Quando acordou, passaram-no então para a Penitenciária, onde será tratado como preso comum (fato às riscas e barrete), conforme aconteceu igualmente com muitos outros Oficiais monárquicos que, também revoltosos, para ali tinham ido. A sua chegada ao estabelecimento, sujíssimo, roto, ainda com as feridas por tratar, cheio de sangue coalhado, provocou a emoção consternada de um antigo contemporâneo da Escola do Exército, que na ocasião respondia pela Penitenciária:
– “Ó Costa Pinto!… mas em que estado o vejo!”
Sempre provocador, desdenhando o sinal de simpatia, o Capitão respondeu asperamente, enquanto lhe acudiam às feridas:
– “Você vê-me assim porque eu fui fiel ao Rei e perdi! Você também jurou fidelidade, mas ganhou porque TRAIU!” ...».

Portanto, conhecendo a história do GRANDE Capitão Júlio da Costa Pinto e a do Manuel Alegre, que está do outro lado da história, podemos concluir que os traidores, na maior parte das vezes, são sempre bem tratados e nunca recebem, o que realmente merecem!!! :(

Cordialmente,
Nuno Filipe.

João Carlos Abreu dos Santos disse...

... complemento o pertinente comentário de Quintão:
- «Roma não paga a traidores».
Mas Lisboa, paga...

João Carlos Abreu dos Santos disse...

>
Por este meio, dou nota de um escrito, que em Jan2014 produzi e partilhei por email, entre reduzido grupo de amigos, ao tempo solicitando reserva de distribuição, em vista de estar ainda a decorrer o pleito judicial.

Agora, que o TRL já se pronunciou, é azado o momento de o expôr, amplamente, ao juízo de todos os Homens Bons.

Aqui fica, para leitura (eventual transferência) e ampla divulgação, o link >
https://drive.google.com/file/d/0BxALSHKmR1LAVnAtTUhHTmUxN3M/view

Cpts,
JCAS