Hoje, dia 17 de Maio, sexta-feira, serão discutidos e
votados no Parlamento, o Projeto de Lei do Partido Socialista (permitindo a
co-adopção pelo cônjuge ou unido de facto do mesmo sexo) e o Projeto de Lei do
Bloco de Esquerda (Permitindo a adopção por casais do mesmo
sexo).
A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) vem reiterar a sua
posição nesta matéria: o princípio
da vida está necessariamente ligado à união entre um homem e uma
mulher, e todos os diplomas que tenham o efeito de deturpar este dado
da natureza são perniciosos e ofendem a dignidade da pessoa
humana.
Assim, diante de mais uma obra de engenharia social que os
deputados do PS e do BE querem levar a cabo com as crianças portuguesas, a
Federação Portuguesa pela Vida lembra que:
1. As
crianças têm direito a ter um pai e uma mãe, idealmente,
presentes durante a sua infância e juventude. No entanto, ainda que por alguma
razão sejam educadas sem a presença do pai ou da mãe, é essencial para o seu
processo de desenvolvimento psicoafectivo poderem construir a imagem da mãe ou
do pai, normalmente pela presença de uma figura masculina ou feminina na sua
vida (tios, avós, etc.);
2. A
adopção visa o estabelecimento um vínculo semelhante ao da
filiação, vínculo
entre a criança e um pai ou uma mãe. Não existe outra modalidade de
vínculo de filiação pois não há outra forma de conceber crianças que não a da
união entre um homem e uma mulher. Por isso, vedar a adoção (e co-adoção) por
homossexuais é reafirmar que a criança tem o direito a crescer num ambiente o
mais próximo possível do que seria o dos seus pais.
3. A
adopção existe para proteger o superior interesse da
criança,
e não o interesse dos pais que querem adotar. A adoção por homossexuais priva a
criança de um pai ou de uma mãe, pelo que, subverte aquele princípio e trata a
criança como um meio (algo a que outros têm direito) e não um
fim.
4. A
adoçpão (ou co-adopção) por homossexuais é discriminatória, pois
priva deliberadamente determinadas crianças de ter um pai ou uma mãe, eliminando
definitivamente o elemento masculino ou feminino do ambiente familiar e de
intimidade onde a criança crescerá e se desenvolverá até à idade
adulta.
A Direcção da Federação Portuguesa pela
Vida
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