Apreciem factos de quando Portugal era um País a sério e não apenas um "estado de direito democrático" (cheio de corruptos)...
Este blogue apresenta os pensamentos, opiniões e contributos de um homem livre que ama a sua Pátria.
quinta-feira, 27 de julho de 2023
A origem dos nomes. ... BOTAFOGO
domingo, 23 de julho de 2023
Bem. Mas a situação é ainda pior....
"Quer vir para Europa tente Portugal que não lhe põem barreiras, seja qual for o seu país de origem...A UE poderá responsabilizar Portugal da invasão silenciosa da EuropaE quando por, este motivo, André Ventura acusa o Governo Socialista de transformar Portugal numa Verdadeira Casa de Alterne o IMBECIL que Preside à Assembleia da República, exacerbando as suas funções, só para não ficar calado como faria bem melhor, disse que era uma Linguagem Excessiva. Excessivo é o que os Portugueses lhe pagam para Não Saber Calar-se Quando Devia! O 1º Ministro, talvez sabendo que é verdade, NÃO DISSE NADA!Carlos Dinis Varanda"
sexta-feira, 21 de julho de 2023
domingo, 16 de julho de 2023
A guerra LGBTQIAPN+
"Só raras vezes me disponha a publicar no meu blog textos que não sejam de minha autoria, mas realço este texto, não só por estar muito bem escrito e ser verdadeiro, como concordar a 300% com ele, e ainda com muitas outras coisas (desagradáveis naturalmente para os das letras do abecedário mencionado, como para quem os apoia), que não foram ditas.
BF"
A guerra LGBTQIAPN+
É difícil perceber o motivo que levou os Governos a decidirem colocar nos edifícios públicos bandeiras arco-íris ao lado das bandeiras nacionais. Então a bandeira nacional não engloba todos os cidadãos? Os LGBTQIAPN+ não se consideram representados pela bandeira nacional?
O
Dia da Mãe é um dia. O Dia do Pai é um dia. O Dia da Criança é um dia. O
Dia da Paz é um dia. O Dia LGBTQIAPN+ é… um mês. Trinta dias. Trinta
vezes mais.
Alguém
saberá explicar por que carga de água isto acontece? Por que razão os
LGBTQIAPN+ são muitíssimo mais importantes do que as mães, os pais e as
crianças todos juntos? Eu não sei.
Quando escrevo a sigla LGBTQIAPN+ verifico que, de cada nova vez que o faço, há mais uma letra. Agora significa «Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Queer, Intersexo, Assexuais, Pansexuais e Não-binários», com um sinal ‘mais’ no fim para dizer que está aberta a outros ‘géneros’. Qualquer dia, é o abecedário inteiro. Estranho que ninguém veja o ridículo que isto representa. Não se trata de concordar ou discordar. Trata-se de ser risível, impossível de levar a sério por parte de quem não seja militante da causa.
Na
semana passada houve uma guerra em Espanha envolvendo esta comunidade,
pois o partido de extrema-direita VOX, nas regiões e municípios onde se
coligou com o PP, exigiu que a bandeira arco-íris fosse retirada dos
edifícios públicos. E eu aplaudi com as duas mãos.
Embora
não tenha nada que ver com a extrema-direita – sempre fui e continuo a
ser uma pessoa moderada e com um pensamento democrático (um dos meus
filhos costumava dizer que eu era o único ‘democrata por convicção’ que
ele conhecia) –, não consigo perceber o motivo que levou a Europa e os
EUA, e outros países do Ocidente, a decidirem colocar nos edifícios
públicos bandeiras arco-íris ao lado das bandeiras nacionais.
Então
a bandeira nacional não engloba todos os cidadãos? Os LGBTQIAPN+ não se
consideram representados pela bandeira nacional? São pessoas à
parte?Não são cidadãos iguais aos outros?
E,
já agora, por que razão a comunidade LGBTQIAPN+ tem direito a uma
bandeira oficialmente reconhecida e outras comunidades não têm? A
distinção mais importante entre os seres humanos é a ‘orientação
sexual’? Não haverá outras diferenciações tão ou mais importantes do que
essa? A orientação sexual será mais importante, por exemplo, do que a
orientação religiosa? As minorias religiosas em certos países não terão
mais importância do que as minorias sexuais?
Em
França, a comunidade muçulmana é institucionalmente cerca de 9% da
população (número que deve pecar por defeito) e os LGBTQIAPN+ rondarão
os 10%. Assim, não terão os muçulmanos direito a exigir que a sua
comunidade esteja também representada nos edifícios públicos com uma
bandeira ao lado da bandeira francesa? E as crianças, cujos direitos são
tantas vezes espezinhados, também não deveriam ter direito a uma
bandeira, para lembrar que existem? E as organizações feministas, que
defendem os direitos das mulheres, não seria natural terem uma bandeira
que as representasse?
Com
esta história das bandeiras LGBTQIAPN+ nos edifícios públicos, e as
cedências dos governos com medo de perderem votos, abriu-se no Ocidente
uma caixa de Pandora. Cada comunidade começará a exigir ter a sua
bandeira. A bandeira nacional de um país deixará de representar todos os
seus cidadãos. As bandeiras nacionais tenderão a desaparecer,
substituídas pelas bandeiras das várias comunidades de que se compõe a
população.
Dizem-me
que em certos locais (sobretudo dos EUA) as bandeiras nacionais foram
arrancadas e só restaram nos mastros as bandeiras arco-íris. Pergunto:
nesses locais proclamaram-se repúblicas LGBTQIAPN+? E os que não estão
neste grupo devem fazer o quê? Emigrar? É que, ao contrário dos gays,
lésbicas, etc., que não se sentem representados pela bandeira nacional
(embora devessem sentir-se), os heterossexuais é que não poderão mesmo
sentir-se representados pela bandeira arco-íris.
Em
pouco mais de meio século, a sociedade portuguesa (e o Ocidente em
geral) evoluiu de uma maneira vertiginosa. Há sessenta anos, o PCP
expulsava militantes por serem homossexuais. Ser homossexual era motivo
de vergonha. Hoje é motivo de orgulho. Organizam-se marchas do ‘orgulho
gay’ e os Governos hasteiam as suas bandeiras nas sedes do poder.
Ora,
se uma revolução política pode fazer-se num dia, uma revolução social
leva muito tempo a fazer. Estamos a andar depressa demais. As vanguardas
revolucionárias estão a avançar a um ritmo que a sociedade não
acompanha e cada vez mais pessoas vão ficando para trás.
Trump
e Bolsonaro saíram donde? Vieram doutro planeta? Saíram do nada? Ou
foram eleitos por cidadãos iguais aos outros e com os mesmos direitos? E
a ascensão da extrema-direita na Europa resulta de quê? De eleitores
inventados? Ou de eleitores iguais aos outros?
A
diferença é que, enquanto a esquerda é ruidosa e se manifesta
euforicamente nas ruas, a direita é silenciosa e vai crescendo sem se
dar por isso. Mas, de cada vez que se dá mais um passo no sentido do
absurdo, mais gente crescerá na retaguarda a rejeitar o sistema. Até se
dar a implosão final desta civilização em acelerado declínio.
Todas
as civilizações acabaram assim: numa gigantesca orgia, numa imensa
confusão dos sexos onde homens e mulheres já não se distinguem.
Ao assistirmos às marchas fellinianas do orgulho gay, é impossível não pensar em Sodoma e Gomorra.