O INFAME PACTO DAS
MIGRAÇÕES [1]
29/12/18
“Mouros em
terra, Moradores às Armas!"
Brado que ecoava em Portugal desde o tempo do Rei D. Afonso II.
Brado que ecoava em Portugal desde o tempo do Rei D. Afonso II.
Da
inacreditável Organização das Nações Unidas (unidas?!), mais conhecida por ONU,
que nunca serviu para nada, a não ser para dar emprego a uma quantidade de
gente que pauta a existência por fazer inutilidades e promover tudo o que é
antinatural.
A
ONU existe porque sim. Porque desde há um ror de anos que tribos, etnias,
povos, impérios, nações, dinastias, etc., que têm povoado a Terra tentam (isto
é, alguns entre eles) encontrar um fórum, melhor dizendo, um directório, que
imponha alguma ordem, na desordem política, guerreira e social em que a
Humanidade tem vivido desde tempos imemoriais.
Numa
cronologia simples, a actual ONU veio suceder à incipiente e inoperante
Sociedade das Nações, criada em 1919, que se arrastou entre as duas guerras
mundiais.
Começou
a ser gizada por Roosevelt e Churchill, em 1941, algures no meio do Atlântico
Norte (porque será que a exacta localização continua a ser segredo de Estado?),
e foi criada, em 25/3/1945, em S. Francisco, ainda antes de a guerra acabar. A
sua Carta foi assinada por 51 países, em 26/6/1945, entrando em vigor, em 14/10
do mesmo ano.
A
assinatura da Carta visava, na altura, um pacto contra a Alemanha (ou qualquer
outro país que durante a IIGM tivesse sido inimigo de um dos signatários da
Carta), derrotada e destroçada, no fim da II Guerra Mundial.[2]
Mais
tarde, em 10/12/1948, a ONU veio a aceitar como bandeira, a Declaração Universal
dos Direitos do Homem (DUDH), resquício maçónico da tenebrosa Revolução
Francesa, exemplo acabado de Terrorismo de Estado, cujo modelo foi copiado e
exacerbado, pela esquerda baixa, por todos os comunismos internacionalistas
(tendo, por reacção, suscitado o “Fascismo” e o “Nazismo”).[3]
E
que a nossa I República quis ressuscitar em Portugal em forma de saudade
serôdia incompetente.
Nomes
de ruas e estátuas dos próceres desta “tragédia sanguinolenta” como anteviu
sabiamente o Eça, continuam a “povoar” as nossas cidades e vilas.
As
desgraças que causaram são, na pior das hipóteses considerados “danos
colaterais” ou “custos da Democracia”…
Ora
a DUDH, que fez agora 70 anos, está muito aquém dos “10 Mandamentos da Lei de
Deus” que, apesar de serem só 10, não se têm conseguido fazer cumprir na Terra,
em mais de 3000 anos!...
Além
disso a DUDH – concedemos-lhe um bom propósito – está completamente desajustada
no sentido em que não tem a acompanhá-la idêntica Declaração Universal dos
Deveres do Homem (modernamente do género LGBT +- %...).
Além disso não é vinculativa.
Finalmente
e parafraseando um célebre estadista não difícil de reconhecer, estas
declarações pomposas, só valem “na medida em que são exequíveis, não na medida
em que são decretadas”.[4]
Mas é justamente um dos direitos
consignados nessa mesma declaração, que me querem retirar: é o 15º, o direito a
ter uma nacionalidade…
A
ONU tem sido, e é, um desperdício de tempo e dinheiro, pois nunca podia
funcionar, refém que ficou das cinco potências com direito de veto, no Conselho
de Segurança: a URSS, os EUA, a China, a Grã-Bretanha e a França. Exactamente
os países que, primeiro, tinham construído a bomba atómica.
Mais
tarde, outros países também conseguiram o estatuto de “nucleares”, mas o
“espaço” já estava tomado…
Por
isso nenhuma questão importante foi resolvida no seu âmbito (ONU), ou qualquer
guerra evitada.
Tudo
se passava no campo bilateral/multilateral, e todos aqueles que conseguiram ter
algum poder efectivo, estiveram-se nas tintas para as resoluções que os
tentavam obrigar a algo que eles não queriam. O caso mais paradigmático é o de
Israel.
O
outro foi Portugal, no período em que “sabíamos o que queríamos e para onde
íamos”.
O
nosso País teve sempre, aliás, uma relação canhestra com esta “organização” em
que só os bem - aventurados dos ingénuos (uma forma delicada de apelidar os
ignorantes e os burros) podem acreditar.
A
União Soviética, ainda ressabiada pelo Estado Português ter contribuído decisivamente
para a derrota do Comunismo na Península Ibérica, durante e a seguir, à Guerra
Civil de Espanha, vetou a nossa entrada naquela casa de má reputação. O Governo
Português que não tinha assinado a Carta da ONU e não tinha qualquer entusiasmo
pela nova organização de “Direito Internacional”, não retirou o pedido de
adesão nem o reiterou. Deixou o caso em “banho-maria”…
Porém,
estando a Guerra-Fria em plena ebulição, os EUA e a Grã-Bretanha vieram
solicitar ao governo português para entrar para a Organização, a fim de
reforçar o “mundo ocidental” contra o “bloco de leste”, num acordo que estava a
ser negociado e onde entravam outros países. Tal ocorreu em 14/12/1955.[5]
Pedido
a que Lisboa anuiu, para logo se arrepender pois a “solidariedade ocidental”
foi o que se viu, quando tivemos que enfrentar a má vizinhança da recém- criada
União Indiana e a campanha de descolonização em curso.
Foram
anos de luta em que a diplomacia portuguesa se portou muito bem e respondeu
taco a taco aos ataques de que fomos alvo, o que só terminou em 1974, ano em
que desistimos de lutar pelos nossos interesses vitais, ao mesmo tempo que em
vez de ficarmos contristados com a derrota – que aliás suscitámos - ainda
ficámos contentes e dando razão ao inimigo. Um desvario colectivo que não tem
paralelo, nem colhe exemplo, em toda a nossa História. E que nos cobriu e
cobre, de opróbrio.
Para
a inutilidade da ONU não ficar tão patente, resolveu-se reproduzir os seus
órgãos e agências, grupos de trabalho, secções,“you named it”, por
cissiparidade, multiplicando a despesa, a confusão e os tachos.
Dir-se-á,
que enquanto os governos falarem uns com os outros, não haverá guerras. Poderá
um dia resultar, mas alguém acredita que estamos perto disso?
Deve
ser por tal desiderato que deixaram ir para lá o nosso Guterres, conhecido na
gíria, por “picareta falante”, mas não passa disso. Puseram lá um ser com ar de
“bonzinho”, o que só demonstra a nossa irrelevância política, ao contrário do
que para aí muitos quiseram fazer crer, engalanando em arco.
Algo
que já tinha ocorrido com a nomeação do Professor Freitas do Amaral como
Presidente da Assembleia - Geral, um cargo que só encontra paralelo na função
reprodutora dos altos dignitários da Igreja que se portam segundo os ditames
que juraram e não se envolvem nos tão propalados (e lamentáveis) actos de
pedofilia.
A
Santa Sé (ou a Igreja no seu Magistério?), por sinal, parece estar muito em
apoio deste malfadado “Pacto de Marraquexe”. Porque será?
Bom,
mas voltemos ao Pacto das Migrações. Pacto que deve merecer, desde já, a
revolta de todos os “coletes amarelos” e de todas as outras cores.
Como
é possível que um acordo complexo como este, de âmbito tão lato e que toca a
soberania e toda a ordem social e cultural das nações, seja negociado durante
um ano (ao que se diz) e só se comece a ouvir falar dele, uns dias antes de ser
assinado?
E
porquê em Marraquexe?
Por que, em vez de terem assinado
esta aberração, não fizeram um pacto para criminalizar e enclausurar quem anda
a fomentar as migrações desregradas e as organizações mafiosas de tráfego
humano?
Concentremo-nos
no caso português.
Quem
é que o governo português e restantes órgãos de soberania julgam representar ao
tomar esta atitude? A atitude de tudo esconder, de não auscultar, de desinformar?
Atitude do facto consumado?
Sobretudo atitude de lesa-Pátria!
O que faltará para se querer impor
que cada família acolha e sustente um aliegena qualquer que bata à porta? Qual
é a diferença?
Ou andam (os políticos) armados em
“chicos espertos” pensando que os migrantes não querem vir para cá?
Enxerguem-se!
Há
na Constituição da República algum artigo que permita ou quiçá, aconselhe, um
comportamento destes? Há algum programa de Partido, algo que sustente uma
trapaça deste calibre?
Pois
não parece que haja!
Esta
atitude de prepotência e de brutal descaminho do interesse nacional deve
merecer a revolta de todos os bons portugueses.
E
antevendo o protesto dos povos vêm com falinhas mansas, dizer que o pacto não é
vinculativo e não põe em causa a soberania dos Estados?
Mentirosos!
Se
não põe para que serve o Pacto? Não bastava deixar tudo como estava?
O
Pacto, assinado por cerca de 160 países, só se repercutirá efectivamente em 20
ou 30, que são os apelidados de “primeiro mundo”, nomeadamente os europeus pois
são estes que recebem emigrantes/migrantes. É uma batota despudorada e pelos
vistos não há um único político no país, que dê conta e a denuncie?
Será que andamos a eleger grunhos,
vendidos (vá-se lá saber a que ou a quem), distraídos?
Mas
alguém (migrante) quer ir para África, para a Ásia (tirando o Japão que tinha a
coisa controlada) nem para a maioria dos países da América Latina, muito menos
para os países comunistas ou de religião islâmica, que tratam os não crentes
com tratam os cães?
Mas
será que esta gente, que anda a incentivar estas insanidades, é doida? Não, é
simplesmente repulsiva, pois por falsos conceitos de humanidade querem acabar
com as nações, com as fronteiras, amalgamar tudo.
Visa-se
sobretudo mestiçar todo o mundo, acabando com as raças, mas visando sobretudo a
raça branca. Isto é de uma evidência que até dói!
A
ONU visa objectivamente (isto é quem a manipula) o Governo Mundial que
contribuirá tendencialmente para ter um único povo (a Humanidade), uma só
religião (?), uma moeda (e depois a ausência desta) uma só justiça, uma só
polícia (presume-se que os exércitos acabarão por desnecessários…), etc..
Esta
gente é tarada e é perigosa.
Os
únicos que, à partida, estão a salvo desta hecatombe são os judeus, pois são o
único povo que até hoje sobreviveu durante 2000 anos sem Estado e sem
território, está protegido pela sua religião e pela sua tradição de
descendência matriarcal (Israel não assinou o Pacto). Para além de dominarem
grande parte da finança mundial.
O
Pacto agora assinado embora cerca de 30 nações não o tenham feito, tem dentes
aguçados: prevê a propaganda da emigração; a equiparação de nacionalidade; o
aconchego dos que chegam (quem vai pagar?); a criminalização dos que se
opuserem e outros mimos. Ilustrem-se.
Tudo
muito democrático… Fdp!
Isto representa um futuro esbulho
para a Nação Portuguesa, um esbulho da sua nacionalidade, da sua matriz
cultural, da sua terra, dos seus bens, da sua identidade e, finalmente, da sua
individualidade, do seu futuro.
Não
admira que queiram desarmar a população, pois têm medo que esta possa ter
qualquer veleidade de se opor a “filhas da putice” como esta.
Quando
Portugal na sua velha sabedoria e missão de séculos, foi construindo uma nação plurirracial
e pluricontinental de matriz lusíada, que representava um exemplo para o mundo
e não ameaçava ninguém, as principais potências do globo; outras invejosas da
sua inferioridade, racistas, colonialistas, etc., e a porcaria da ONU,
atacaram-nos sem dó nem piedade, e só descansaram quando nos esbulharam de todo
o património ultramarino. E agora essa desgraçada, irresponsável e
desacreditada organização, sita na ilha de Manhattan – cuja Wall Street (outra
entidade que quer dominar o mundo…) foi fundada em parte por judeus portugueses
que quiseram acompanhar os holandeses expulsos do Brasil no século XVII – que
tem à frente um português desnaturado (“um peixinho vermelho em pia de água
benta”, lembram-se?), quer inundar estes 92.000 Km2 com a ralé do globo,
alegando causas e efeitos a que a “Terra de Santa Maria” é alheia,
extinguindo-nos a prazo! [6]
Só
por cima do meu cadáver!
O
brado de “Mouros em Terra, moradores às armas”, nunca foi tão actual.
Com
a situação mais gravosa – que tresanda a 1580 – de que agora a “moirama” está
infiltrada nos órgãos de soberania.
Isto
não é a feijões.
João
José Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador
(das mui antigas, nobres, por vezes gloriosas, mas quase – mesmo quase – extintas, Forças Armadas Portuguesas)
(das mui antigas, nobres, por vezes gloriosas, mas quase – mesmo quase – extintas, Forças Armadas Portuguesas)
[1] Assinado em Marraquexe no
pretérito dia 11 de Dezembro, pelo muito satisfeito, Governo Português.
[2] Mesmo quando a RFA e a RDA
foram admitidas na ONU, em 1973, foram-no como membros de “não pleno direito”,
o que não deixa de ser estranho dado a organização só contemplar dois tipos:
“membro” e “observador”…
[3] Esta “declaração” foi
aprovada com 48 votos favoráveis; nenhum contra e oito abstenções: Bielorrússia,
Checoslováquia, Polónia, Ucrânia, URSS, Jugoslávia (todos satélites da URSS…),
RAS e Arábia Saudita.
[4] O texto base da DUDH foi
escrito pelo canadense John Peters Humphrey, na altura Director da Divisão de
Direitos Humanos, dentro do Secretariado das Nações Unidas. Mais tarde um grupo
de trabalho composto por membros de vários países que, supostamente constituíam
uma amostra da comunidade internacional, chegou à versão final.
[5]
Entraram quatro países “ocidentais”; quatro do “bloco de leste” e quatro
“neutros”.
[6] Já não lhes bastava
andarem a vender o país aos bocadinhos!...