No ano de 1538 deu-se o primeiro cerco à fortaleza de Diu, então em mãos portuguesas. Cerca de 23.000 turcos e 70 galés, comandados por Suleião Paxá (um eunuco que tomara o Poder graças a uma revolta) puseram cerco à fortaleza, defendida por 600 portugueses. O turco do alto da sua pesporrência enviou uma carta aos defensores da praça, exigindo a rendição da mesma, sob ameaça de os "esfolar vivos" caso recusassem.

   A resposta do Capitão da fortaleza, António da Silveira foi a seguinte (abreviada):

"Mui honrado capitão Paxá, bem vi as palavras da tua carta. Se em Rodes tivessem estado os cavaleiros que estão aqui neste curral (como Paxá tinha designado os limites da fortaleza) podes crer que não a terias tomado. Fica a saber que aqui estão portugueses acostumados a matar muitos mouros e têm por capitão António da Silveira, que tem um par de tomates mais fortes que as balas dos teus canhões e que todos os portugueses aqui têm tomates e não temem quem os não tenha."

   Os turcos atacaram Diu e após meses de cerco, acabaram de retirar, depois de perdas enormes e restando apenas 40 portugueses em condições de combater.

   Em honra dos últimos soldados e marinheiros portugueses que defenderam Diu, em 1961, do traiçoeiro e negregando ataque das forças da União Indiana (malditos sejam para todo o sempre), APRESENTAR ARMAS!

   Brandão F.