COMEÇOU!
7/2/20
“Os loucos às vezes se curam, os imbecis nunca.”
Óscar Wilde
Isto é, já começou e faz tempo; mas não desta maneira. Ou seja, com a aparente tentativa de “inaugurar” uma rota clandestina (à vista de todos) de fluxo migratório directamente do Norte de África (Marrocos) para Portugal, neste caso o Algarve.
E tudo indica que se está numa de “mandar o barro à parede” para ver se pega.
É lógico: o Estado Português é uma espécie de “ventre mole da Europa”, o número de “angariados” não pára de crescer e as rotas já existentes e que vão da Turquia até Marrocos (com excepção da Argélia, que está em processo de revolução silenciosa interna) de Israel (que só importa e exporta judeus) e um pouco do Egipto (que já tem problemas internos que lhe cheguem) estão a ficar saturados e a criar demasiados anticorpos nos pontos de destino. As “ONG” envolvidas já têm dificuldades em enganar e relativizar o problema perante a opinião pública ocidental (e só nessa) e os centros directores da União Europeia, estão algo paralisados sobre a questão e a única coisa que sabem fazer é largarem frases piedosas fora de qualquer realidade e despejar dinheiro (que nunca lhes falta!) sobre as consequências do problema.
E vários estados membros vão enviando uns quantos meios das suas existências precárias, policiais e sobretudo militares, para o Mediterrâneo a fim de salvarem as vidas daqueles que se dispõem a atravessar o “grande lago”. O que serve fundamentalmente para atrair mais candidatos à “aventura”…
Serve ainda para entreter a comunicação social e o público, enquanto não se ouve um simples caso de um traficante, engajador ou contrabandista, que seja preso ou eliminado!
Infelizmente os Estados ditos democráticos mão param de se desvirtuarem em laxismo, corrupção, demagogia, imoralidade e cobardia.
Depois queixam-se das consequências, vulgo “populismos”. Termo inventado não se sabe por quem…
Isto é tão mau que a UE, sobre este assunto, se deixou ficar refém de um tal de Kadhafi, que acabou arrastado pelas ruas e agora do novo Califa “Otomano” de Istambul que vocifera ameaças aos quatro ventos. E lá terá as suas razões…
O Estado Português tem vindo a olhar (e a actuar) no meio disto tudo com uma espécie de esperteza saloia, pondo-se sempre em bicos de pés na defesa do indefensável politicamente correcto, afirmando que colabora em tudo mas tentando aceitar o mínimo de entradas e sempre com a esperança de que a maioria se vá embora. Entretanto vai consumindo meios, adiando o que se deve fazer (que é à partida não deixar entrar mais ninguém), e criando situações de injustiça crescentes (os migrantes deram à costa no Algarve, foram logo atendidos num hospital, mas um filho meu só tem uma consulta no SNS sete meses depois da data em que pediu, por exemplo), etc.
Mas agora está confrontado (o Estado) com uma situação que o afecta directamente e cujas consequências são imprevisíveis.
E, inacreditavelmente, o bom senso (“hélas”) perdurou: vão repatriar os marroquinos (os oito de Monte Gordo e espera-se que os 11 de Olhão).
Estes últimos, foi noticiado, traziam uma pulseira com um GPS, quem a terá fornecido?
E deixo um alvitre: devem devolvê-los a Marrocos e apresentar uma conta a Sua Majestade o Rei, com o aviso de que os próximos que cá chegarem e não for por razões humanitárias provadas, só serão devolvidos depois de passarem 10 anos numa prisão a sério e a terem de exercer um “ofício” que lhes pague a comida, a cama e a roupa lavada, o pré dos guardas e a enxerga (de palha)!
Se não se tomarem medidas a doer será a “débacle”, não se resolverá um único problema e será mau para todos.
Se não se puser um dique a tudo isto, os estranhos entram primeiro pelo meu país e depois pela minha casa adentro. E a seguir expulsam-me.
Se quero ser inclusivo?
Não quero, quero exclusividade. Portugal é para os portugueses; a nacionalidade não é para todos, só para quem excepcionalmente a merecer.
Se o que se passa faz parte da “Globalização”, então que enfiem a mesma no tal sítio que serve de comparação à feira de Castro!
As pessoas passam por crises, guerras, fomes, destruições, etc. Poderemos ajudar, sem nos metermos nos assuntos deles (desde que não afectem os nossos). Os problemas devem ser resolvidos nos locais onde se desenvolvem. A cada um as suas responsabilidades.
Por outro lado, para questões que extravasem o domínio interno, a ONU – que até hoje não resolveu um único problema do mundo – que trate dele. Foi para isso que foi criada e se lhe paga. Desde que não crie problemas a Portugal – que foi isso que sempre fez desde o início. Por mim pode ir de carrinho. E sempre era melhor ter consciência das coisas e vergonha na cara do que andar tanta gente ufana em ter um português que se “refugiou” num alto cargo da mesma.
Esta vaga desordenadamente organizada, da rede migratória, visa alterações geopolíticas (além de ser um negócio chorudo) e substituição de populações – como as descolonizações visavam a substituição de soberanias e não a auto determinação dos povos…- e todos os tratados ensinam há muitos anos, que qualquer desequilíbrio geopolítico é potencialmente causador de crises e guerras.
E visa também outra coisa: a amálgama da população mundial, com a destruição das diferentes matrizes culturais que sustentam os povos e os países.
Ora eu não quero ficar sem país nem deixar de ser português. Nem que chova picaretas!
Por isso é fundamental que o Governo Português denuncie e abandone o infame e negregado “Pacto das Migrações, assinado quase à socapa, em Marrocos, em 10 e 11 de Dezembro de 2018, sob os auspícios da ONU, por 164 países (embora alguns já anunciaram que se vão retirar do mesmo), dos cerca de 200 que existem na Terra.
Estima-se que existam seis milhões de migrantes à espreita no Mediterrâneo para “assaltar” a Europa…
Por isso, também, é urgentíssimo parar com o suicídio colectivo em que estamos postos e nos deixámos pôr e que não passa só pela torrente de imigrantes e migrantes, legais e clandestinos que é preciso seleccionar, proibir, conter e expulsar. E tentar substituir os nacionais por estrangeiros, como se ouve figuras com responsabilidade bolsar, é apenas uma loucura imbecil, com diria o Óscar W.
Infelizmente as acções a levar a cabo para reverter este suicídio, são muito mais amplas e passam por inverter a baixa natalidade – que existe por um conjunto de causas que nunca vêm a público! –; evitar a emigração; mudar radicalmente a lei da nacionalidade; pôr as centenas de milhares de desempregados a trabalhar; reabilitar o ensino técnico e comercial; “racionalizar” os subsídios de desemprego e de reinserção social; taxar o consumo em vez do trabalho; colocar salvaguardas ao investimento estrangeiro relativamente a empresas estratégicas, posse da terra e bens culturais; acabar com o proxenetismo dos “vistos gold”; exercer limitações quanto ao número de residentes em Portugal (os europeus da classe média e média alta andam a comprar casas em Portugal pois não estão para “aturar” os vizinhos estrangeiros e naturalizados em barda, que lhes caíram em sorte – se forem agora ao Algarve, verão que os algarvios já estão em minoria…), exigir respeito absoluto pela cultura e costumes portugueses, a quem quiser ter o privilégio de habitar entre nós; não permitir que cidadãos com a dupla nacionalidade possam exercer cargos públicos, pois a garantia da lealdade está ferida de morte e deixar de nos submetermos a leis de Bruxelas que não sirvam o interesse nacional. Nós já somos maiores e vacinados há nove séculos, dispensamos tutelas.
Também controlar o Turismo em termos sustentáveis, se necessário impondo limitações nas entradas.
Finalmente é necessário acabar com a “cultura antinatural e da morte” materializada no aborto; manipulação genética; eutanásia; magia negra; fomento da homossexualidade e restantes perversões ligadas à vida e com origem no “MAL”, que convive com o “BEM” na natureza humana.
E é curioso como se tornou comum e aceite que os europeus não podiam (embora, por ex. os americanos e soviéticos pudessem…) “colonizar”, (sendo a colonização portuguesa superior a qualquer outra) regiões de África e da Ásia, e agora os africanos e asiáticos podem colonizar (melhor dizendo exercer colonialismo à sua vontade) os países europeus…
Até a própria Igreja, melhor dizendo a Santa Sé, entrou em equívocos vários em relação a tudo isto.
Choverão sobre este escrito acusações, muitas, com os termos da moda: racismo (curioso, que só alguns “coloridos” que vieram para Portugal onde foram bem tratados, é que estão a criar um problema onde não existia!); populismo – confesso que não sei bem com entender tal vocábulo – xenofobia (mas não há aqui nenhuma intenção de repulsa pelo outro, ou intuito de maltratar ninguém), etc..
Será uma atitude de afirmação nacional e patriótica? É, assumidamente. E não vislumbramos que tenha isso de mal. É uma atitude de legitima defesa, até de sobrevivência; de afirmação, de carácter, de nos darmos ao respeito como Nação e como Estado. Para podermos ser respeitados.
Moro numa localidade com muita gente. E já não vou a nenhum local em que não oiça um dialecto ou língua estranha à minha e não são turistas.
Façamos por último, uma simples operação aritmética – daquelas que a nossa escola já deixou de ensinar as crianças a fazer:
No mundo existem mais de sete biliões de pessoas. Se houver, vamos supor, 50 milhões que queiram vir para estes 92.000 Km2, que nos restam (valor que não é nada inverosímil) habitados por 10, 5 milhões de portugueses (sendo que meio milhão é estrangeiro e outro tanto apenas o deixou de ser pela aleivosa lei que atribui a nacionalidade a esmo) – números que resultam numa densidade de cerca de 112 habitantes por Km2 – o que acontecerá à matriz cultural portuguesa e aos portugueses?
Pois parece-me que terá o mesmo destino dos Hititas.
Espero não vos chocar ao dizer que não me parece nada boa ideia.
João José Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador (Ref.)
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