Primeira moeda mundial ( global)
“Além do maior e vasto império ao redor do mundo naquela época, a maioria das pessoas agora não tem esse conhecimento.”
“Uma
grande curiosidade da história de Portugal é a criação da primeira
moeda mundial, muito poucos na Europa e no Mundo sabem disso.”
Qual
foi a primeira moeda global de toda a história da humanidade? Porque o
símbolo templário da Ordem de Cristo foi cunhado como a primeira moeda
global, por tantos países europeus no século XVII?
A
1ª Moeda Global foi mandada cunhar pelo Rei D. Manuel I no século XVI,
funcionava como o dólar de hoje, aceite como unidade de valor uniforme
em todos os continentes, e apreciada e respeitada por todos os países da
Europa!
D. Manuel I foi o rei responsável pelas descobertas portuguesas e pela criação do Primeiro império global First global empire em todos os continentes, e da primeira moeda global.
...
ao norte, de Hamburgo à península da Jutlândia, Dinamarca e Suécia, ao
leste pelo norte da Alemanha e as costas do Mar Báltico, Polônia e
Lituânia, chegando às fronteiras do Império Russo a oeste, a partir de
cidades comerciais da Holanda, e ao sul, ao longo das estradas
comerciais do rio Elba, até o coração da Boêmia, a Cruz dos Templários
da Ordem de Cristo foi cunhada nas moedas de maior valor de cada nação.
Foi a primeira moeda global da história, teve a importância de mudar o mundo!
A
moeda foi cunhada em Lisboa, Porto, Goa, Malaca e Coxim e muito mais em
metade da América do sul uma parte no norte da América, quase toda a
África,índia e toda a Ásia etc etc… e em todo o império global português
da época, em todos os continentes, os Portugueses além de terem o maior
império global da época, também dominavam a economia mundial na época,
com a implementação da sua moeda em todo o mundo.
Outro
mapa do Império Português em 1573 “Bandeira Portuguesa e Cruz
Portuguesa”, este mapa está preservado na "Bibliothèque Nationale de
France"
foi feito pelo um Português na época o “Domingos Teixeira”.
link: [Planisphère] / Domingos Teixeira 1573
O português de ouro, do Rei D. Manuel I de Portugal, foi a primeira moeda aceite em todos os continentes.
Destas novas moedas de ouro, ostentando a cruz da Ordem de Cristo e
cunhadas "pelo justo peso e pela liga da moeda portuguesa", nasceu uma
nova denominação monetária internacional, os "portugalosers" ou
"portugaloids", que ainda guarda hoje o nome de Portugal e das
conquistas dos portugueses.
Foi
aceito em todos os lugares como meio de pagamento. Muito depois de ter
deixado de ser cunhada em Portugal, o seu prestígio era tal que, entre
1570 e 1640, várias cidades europeias, incluindo as da Liga Hanseática,
cunharam uma moeda de ouro de 10 cruzados, como os portugueses, com a
cruz de Cristo na "o anverso", dando origem ao famoso Portugalöser, que
por vezes apresentava a legenda: “Ad valorem Emanvel reg Portugal” e “em
função do peso e do campeonato português”.
Por
que sua verdadeira história foi escondida, é um dos maiores mistérios,
dentro dos segredos dos Templários, porém, agora não estamos seguindo
mitos e lendas, mas estamos descobrindo e revelando a verdadeira
história!
A
descoberta de rotas marítimas para a Índia e o Brasil consagrou
Portugal como potência mundial. No final do século XV, D. Manuel I
entendeu que seria necessário criar uma moeda forte e mandou cunhar “O
Português”, o português de ouro.
As primeiras cunhas foram feitas entre 1495 e 1497 e, na época, era a maior moeda já criada por um reino europeu, e também a mais pesada: 35,5 gramas de ouro na África. Foi o primeiro a ser utilizado, valorizado, seguro e confiável nos quatro cantos do mundo: Europa, África, Ásia e Américas. Deu origem a Portugalöser na Alemanha, mais tarde löser. Foi a primeira moeda cunhada em muitos países europeus na Escandinávia, Holanda, Polônia, Alemanha entre outros, cunhada suas moedas mais valiosas com a Ordem dos Cavaleiros Templários de Cristo impressa em um lado, de acordo com a Moeda de Ouro do Grão-Mestre, Rei Manuel o primeiro em Portugal!
COMENTÁRIOS HISTÓRICOS
24/12/20
“Tenho ainda pés para me suster e mãos para combater! Tinha até
parte da língua para dar ordens; porque havia de ceder o seu posto
a outro?”.
(Resposta irada de António Abreu – fidalgo que comandava um
Junco durante o ataque a Malaca – a Afonso de Albuquerque,
que o mandara recolher à Armada para tratamento, depois de
ter recebido um tiro no queixo, que lhe fez saltar quase todos
os dentes e parte da língua…)
Gaspar Correia, Lendas da Índia.
Um texto assinado por F.D. (que não consigo identificar), que corre na “net”, faz uma evocação extraordinária do “português de ouro”, a maior moeda de ouro cunhada até então, e da importância que teve a nível mundial (e que se junta em anexo).
Este caso que representa o zénite da nossa “Glória” relativamente à importância que, a vários títulos, a Nação Portuguesa teve no mundo, é quase ignorado pela população em geral mas, também, por filhos d’algo e até, pelos historiadores.
Curiosamente é ao nível restrito da numismática que este assunto – embora não no seu significado geopolítico e geoestratégico – é mais conhecido.
O português de ouro que, mais tarde, foi cunhado por muitos países europeus e chamado de “portugaloid”, foi uma verdadeira moeda de referência mundial e por todos aceite.
Comparando com o que se passa agora, a nossa moeda era “real” – na medida em que valia o seu peso em ouro -, não era como o dólar, que passou a moeda “fictícia” (dado não estar coberto por nenhum valor real), mas na “confiança” do “mercado”, seja lá o que isso for. E, claro, nos mísseis de cruzeiro do complexo militar/industrial mais poderoso do mundo…
O nosso era de ouro e valia pelo seu peso…
D. Manuel I – que ao contrário do que afirma o texto não foi o “responsável pelas descobertas portuguesas, mas apenas um seu continuador (as principais descobertas já tinham sido até, realizadas anteriormente, e a própria chegada ao Brasil e à Índia, já estavam preparadas no reinado precedente, caindo-lhe no regaço real, como muitas outras coisas - daí ter sido cognominado como o “Venturoso”- também teve um sonho imperial, que lhe vinha, seguramente, da Ordem de Cristo (de que era Grão-Mestre), herdeira dos Templários. Por isso a moeda foi universal; fazia parte desse “sonho”. Como o era o projecto da Ordem do Templo/Cristo, que tinha passado a ser um desígnio nacional.
O texto tem uma interrogação interessante: porque a sua verdadeira história (da moeda) foi escondida? Bom a nós parece-nos que a razão se centra no facto de tal interessar aos inimigos de Portugal, nomeadamente os poderes europeus, nomeadamente os protestantes, mas também os católicos, onde se destacaram as Repúblicas Italianas, a Espanha e a própria Santa Sé, que não via com bons olhos a preponderância portuguesa, recusando o título de imperador a D. Manuel I; fechou os olhos à aliança entre Veneza e o Turco, contra nós e não apoiou o plano de Afonso de Albuquerque de tomar Jerusalém, depois de destruir Meca e Medina, com a ajuda dos cristãos coptas do Reino do Preste João das Índias (lá teriam as suas razões…). Só para ficar por aqui.
Não vale ainda a pena falar do inimigo muçulmano – pois esses eram declaradamente inimigos – na altura exponenciado pelo Império Otomano que tinha conquistado Constantinopla em 1453 e ameaçava a Europa nos Balcãs (até mais a norte), no Mediterrâneo Oriental e no Norte de África.
Hoje é o mais politicamente incorrecto, possível, falar nestas coisas…
Sem embargo os principais factores da decadência portuguesa começaram no reinado de D. João III – que se zangou com o pai por este lhe ter “roubado” a noiva – que introduziu uma grande turbulência na nossa estratégia e matriz cultural e religiosa, apesar de ter conseguido manter o país em paz na Europa, por ter mandado reformar as Ordens Militares/Religiosas (Avis, Santiago e Cristo), enclausurando-as e tornando-as “orantes”, em 1529; ter Introduzido a Inquisição em Portugal, onde predominavam os Dominicanos; ter conseguido que a primeira “província” da Companhia de Jesus fosse em Portugal, logo em 1540; reformou a Universidade que consolidou definitivamente em Coimbra, segundo os moldes do Humanismo Renascentista (e também do que derivou de Trento); menorizou as Ordens Franciscana, de Cister e dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, em favor das duas atrás apontadas e dos Jerónimos; impôs a teologia da Contra Reforma originária do Concílio de Trento, em desfavor do “Culto do Espírito Santo”, que representava uma religiosidade original portuguesa, que se tinha enraizado em Portugal desde o reinado de D. Dinis, mas que não era exactamente “Católica Apostólica Romana”, etc..[1]
Não estou porém a listar tudo isto para apontar defeitos a tudo o que não é verdade, mas porque grande parte da matriz política e cultural portuguesa, foi alterada.
As “Capelas Imperfeitas” do Mosteiro da Batalha ficaram inacabadas, até hoje, como símbolo do que fica exposto…
Foram estas as causas da decadência portuguesa (mais a inveja social, exponenciada pela exibição do luxo e da perda de hábitos de trabalho por causa da abundância de escravos e a falta de capacidade para investir as riquezas obtidas na economia nacional), que levaram à perda da Independência, e não o desaparecimento (não necessariamente por morte) do Rei D. Sebastião, em Alcácer Quibir… Sem embargo deste ter cometido o erro indesculpável de se ter posto à frente do Exército, em batalha, sem ter assegurado descendência.
De facto o “Português de ouro” destinava-se a ser uma unidade de marca a nível mundial, mas o verdadeiro império que se desenhou não era material, mas espiritual: o Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre o Orbe.
Mas isso ficou por fazer. E, entretanto (por outras razões), perdeu-se-lhe o rasto.
Também ninguém disse que era tarefa fácil conhecer e entender a História de Portugal. E homens como o António Abreu, fidalgo, fazem cá muita falta… E também o seu comandante, que tinha dado uma ordem sensata.
As “capelas Imperfeitas” têm de ser terminadas.
João José Brandão Ferreira
(Oficial Piloto Aviador)
[1] Os “resquícios do Culto do Espírito Santo sobrevivem ainda nos nossos dias, na povoação do Penedo na serra de Sintra; foram retomadas celebrações em Alenquer há poucos anos; as grandes festas do Tabuleiros em Tomar e na maioria dos seus concelhos; em algumas povoações do Nordeste brasileiro e, sobretudo, nas festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, nos Açores.
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