AS QUESTÕES
FALSEADAS E/OU, AS FALSAS QUESTÕES!
14/7/20
“A abundância
faz o gado burro”.
Provérbio algarvio
Caramba,
até os algarvios (de “aquém-mar”) perceberam isto!
E
pode descortinar-se várias interpretações na frase, todas elas, aliás,
correctas.
E
uma delas tem a ver com o facto de a abundância não levar apenas à asneira (de
asno), mas também o de engordurar o córtex das pessoas. A obesidade é, sem
dúvida, um problema das sociedades ditas ricas, não daquelas onde há pobreza
(material) …
Lembram-se
da expressão “the ugly american”? Pois parece que também já se pode utilizar o
“português feioso”.
O
assunto liga-se também à “Pirâmide de Maslow” que se estudava no liceu, quando
havia liceus, e o ensino ensinava e nos preparava para a vida.
A
tal pirâmide tem a ver com as necessidades básicas humanas (a sobrevivência, a
protecção, a segurança) e depois com aquelas que lhe são superlativas, como a
afeição, a realização pessoal, o reconhecimento social, etc.
A pirâmide significa que se vai das mais
básicas para as mais “elevadas” em termos de satisfação física, emocional e
social, culminando na auto - realização (felicidade?).[1]
A
pirâmide – diga-se a talhe de foice – é representada por um triângulo de base
quadrada, representando aqui a hierarquia, um termo que passou a maldito, nesta
sociedade pós, pós moderna, que desapareceu do vocabulário político (e por
arrastamento de todo o restante – havendo apenas uns resquícios na Igreja e na
Instituição Militar), mas curiosamente continua firme na Maçonaria, apesar da
sua conhecida defesa da “Igualdade”…
Porém
- cada medalha tem o seu reverso - há quem depois de atingir um determinado
patamar de consciência (ou de gordura), lhe dê para tentar inventar a pólvora –
a ignorância atrevida tem destas coisas – ou de intentar problemas onde não os
há. E nestes há a distinguir quem tem um propósito, dos “ingénuos úteis”.
Mal
comparado é o problema daqueles que se tornam ricos e depois querem ser muito
ricos e depois mais ricos ainda. E quando já saciaram todos os seus desejos
materiais, sexuais, etc., mas cujo ego não está satisfeito se propõem utilizar
o dinheiro para exercerem “o Poder”. Parece que é um afrodisíaco assombroso. A
alguns até lhes dá para pretenderem mandar no mundo.
Vem
esta arenga a propósito da quantidade de “causas” (bonito termo) fracturantes
(termo já menos bonito), que se tem inventado por esse mundo fora, melhor
dizendo na Europa Ocidental, EUA e Canadá (e mais um ou outro), justamente os
países onde a tal pirâmide de Maslow estava a correr melhor e começaram a
aparecer uns quantos “gordos de córtex”, outros que querem inventar a pólvora
(e reescrever a História) e sobretudo a subverter a Sociedade que os criou. Assim
a modos de Roma e Constantinopla, em consequência do excesso de “banhos quentes
e camas fofas”, minada que tinha sido a sua Moral e Ética Patrícia. Por dentro.
Caíram
como um baralho de cartas.
Deles
resta ainda memória, até ver. Um Califa árabe, por ex., fogueou a biblioteca de
Alexandria, outros mais modernos, acabaram com o que restava de Palmira, na
Síria. À bomba.
O
Museu Britânico que se cuide, pois quem atentou contra a estátua do Churchill,
não vai ficar à porta.
Isto
já não tem a ver com ideias, só se pára com chumbo grosso.
Por
cá o ilustre Padre António Vieira tem tido a despesa da casa, mas tal,
convenhamos, foi incentivado pelos cretinos dos políticos, de jornalistas
enviesados ou avençados e intelectuais da treta, que tudo têm feito para
erradicar o “passado colonial” do país e das barbaridades que têm andado a
propalar sobre os “Descobrimentos”, a Escravatura, etc.. Afinal de contas o
filão de mentiras que papagueavam sobre o Salazar, já estava a ficar gasto…
Ainda
não se lembraram de se meter com o Afonso de Albuquerque, personagem do meu
especial apreço, mas ficamos já combinados que a minha “espada” estará a seu
lado, uma vez que os poderes públicos se têm mostrado cobardes e coniventes com
a ralé dita democrática e progressista, que tem andado a conspurcar a História
e a Sociedade do meu país. Em vez de expulsarem os transviados, como um tal de
Ba, cujos antepassados se comiam uns aos outros, quando os portugueses primeiro
os lobrigaram, estão é preocupados em humilhar a polícia (com graves culpas
também no poder judicial) e perseguir os que escrevem eventuais frases
“racistas”, “xenófobas”, etc., depois de passarem a vida a serem apedrejados em
“bairros problemáticos”, ou serem ofendidos em manifestações de “grupos de
jovens”, sem lhes poderem responder à letra.
Tendo
sempre por pano de fundo o Senhor Presidente, armado em defensor dos “coitadinhos
e oprimidos”, em "pandã" com o Senhor Guterres, já se vê…
É
necessário que a maioria da população faça ouvir a sua voz, saindo do conforto
dos seus sofás frente às televisões; das tertúlias de crítica dos almoços
cíclicos, no “dolce fare niente”, da jogatina de cartas, ou ficar a tomar o sol
nas nesgas de areia onde se vai sem pagar um imposto qualquer. Se não o
fizermos seremos destruídos.
Não
faltará até muito, para que as praias da costa do Estoril fiquem esvaziadas de
caucasianos, já que hordas de “coloridos” passaram a usá-las para dirimirem
questiúnculas entre eles, esfaqueando-se.
Há
que pugnar pela verdade e repudiar a mentira.
Sim,
há um problema com a comunidade cigana em Portugal. Sempre houve. Os ciganos
são nómadas, nunca se quiseram sedentarizar, muito menos integrar. Por norma
quando há problemas, não é por causa de “nós” é por causa “deles”.
Diz-se
que são oriundos do que é actualmente o norte da Índia e fizeram a sua
diáspora. Duvido que alguém os queira receber de volta. Nunca quiseram ter um
território seu, nem Estado - ao contrário dos judeus (sionistas). Têm, porém,
regras, tradições e hábitos próprios.
Acontece
porém, que desde um personagem chamado Afonso Henriques passou a haver nestas
bandas, um território e população com leis próprias. Por isso, sim, existe um
problema com os ciganos. Ponto.
Outros
querem à viva força, dizer que há racismo em Portugal. Se há país e povo no
mundo que não é racista é o nosso. Tal tem a ver com especiais “princípios” com
origem na Ordem do Templo e continuados na Ordem de Cristo. Mas isso já é uma
discussão que não está ao alcance de todos. Tal só sofreu alguma mudança quando
uns liberais tardios e outros primo - republicanos se “esqueceram” da tradição
portuguesa e intentaram fazer um “colonialismo à inglesa”, o que durou pouco.
Mas
minto, passou a haver algum racismo, quando uns quantos de tez vária, importados
ou de terceira geração, passaram a ser racistas contra a comunidade que os
acolheu. Acolitados por alguns brancos.
Agora
até querem fazer uma estátua aos escravos. Afinal querem deitar estátuas de que
não gostam abaixo, para erguerem outras para lembrar algo que condenam. Vêm
tarde, o esclavagismo começou a ser condenado no século XVIII e nem sempre
pelas melhores razões. Espero que não se esqueçam de erigir uma estátua aos muitos
mercadores árabes e aos sobas negros que os vendiam. E já agora uma outra aos milhares
de portugueses que foram escravizados por outros povos, nomeadamente berberes,
árabes e otomanos.
Outra moda é a “violência doméstica”.
A
violência doméstica sempre existiu, é um problema social e do foro criminal. E
não há apenas violência do homem contra a mulher (como maioritariamente se quer
fazer crer), também há da mulher contra o homem – sobretudo a nível psicológico
– de pais contra filhos e vice-versa e com idosos pelo meio. Também entre
homossexuais que vivem juntos.
Resolve-se
com sãos princípios morais, respeito mútuo, censura social e mão firme da
justiça, quando se justificar.
Não
se resolve com campanhas insidiosas para fazer crer que os homens (de
preferência brancos) são os maus da fita e as mulheres umas vítimas imaculadas.
De
onde deriva isto? Pois do “Feminismo” e outros “ismos” na moda e que em vez de
corrigirem eventuais erros do passado, querem passar do “oito para o oitenta”. Apetece
dizer, vão coser meias…[2]
Não
podia deixar de falar da “comunidade” LGBT+ (agora temos “comunidades” dentro
da Comunidade…). Em vez de pugnarem em viver o mais harmoniosamente possível
com a restante sociedade, optaram por querer evidenciar e impôr os seus vícios,
as suas taras, os seus tiques e a sua nojice, publicamente e tentando torcer a
Lei e a Moral a seu favor.
Depois
vem a Ecologia. Aqui entramos num tema sério e que tem a ver com a sobrevivência
e bem-estar do planeta Terra e dos seres que o habitam. Mas como em tudo é
preciso bom senso e equilíbrio.
Em
primeiro lugar é preciso denunciar os que se dizem “verdes”, mas só o são por
fora, pois por dentro são vermelhos…
Depois
é necessário que as medidas a propor sejam equitativas e não radicais, pois não
se devem criar maiores desequilíbrios do que os que se querem eliminar, ou
matar o doente com a cura. Torna-se ainda importante ter em conta os “negócios”
envolvidos e ponderar o catastrofismo das “alterações climáticas” que está
longe de estar provado e ignorar, por exemplo, as alterações no pólo magnético
da terra, no que parece ninguém estar preocupado.
Muito
menos tornar os restantes seres vivos mais importantes que o Homem (apesar
deste ser o principal causador das disrupções no equilíbrio natural), ou
inventar uma espécie de religião naturalista.
Neste
ponto devemos ter em conta os ataques às touradas por uns quantos ignaros e
fundamentalistas, que as querem destruir. É mais um ataque á matriz cultural
portuguesa; a destruição de uma arte, apurada em séculos; uma actividade com
realce económico e social; uma manifestação viril, cavalheiresca, marcial! E
mesmo àqueles que são contra as touradas por sentimentos honestos de
filantropia ou compaixão pelos animais, quero lembrar que se a sua intenção for
avante o touro bravo irá desaparecer da lista das espécies vivas. E, já agora,
recomendo que deixem de comer, não só carne, mas também vegetais. Que diabo, também
são seres vivos.
Seres
vivos, como os bebés que se passou a matar legalmente nos ventres das mães (até
subsidiados com os nossos impostos), ou os velhos, através da Eutanásia! Muito
educativo.
E
não, o Bem e o Mal não são relativos como cada um quiser, como muita gente
pouco avisada pretende e muitos outros se borrifam.
Fico por aqui longe de esgotar os
temas.
A
Comunicação Social tem graves culpas no cartório. Não é para admirar, face á
lavagem ao cérebro que é dado aos candidatos a jornalistas pela maioria das
universidades das ciências sociais de que somos servidos e da actuação dos
políticos que passam grande parte do tempo a tomar medidas para “jornalista
ver”.
A
Comunicação Social tem que passar a falar verdade, a dar notícias enxutas e não
a difundir as opiniões dos que nelas escrevem ou falam, ou a defenderem
orientações que não são explícitas no seu estatuto editorial. E têm que passar
a ser responsabilizados pelas asneiras que cometem.
Muito
menos arrogarem-se ser o “quarto poder”, por obra e graça de quê ou de quem? Além
de escamotearem ou terem “pactos de silêncio” sobre determinados assuntos.
Se
ninguém deve (e bem) ser descriminado pela cor da pele, religião,
nacionalidade, crença, etc., também não pode ser eximido das respectivas
responsabilidades.
Por
isso, sim, é relevante saber se quem comete um crime, por exemplo, é preto,
amarelo, romeno, muçulmano, homossexual, etc.
Sobretudo
quando se aponta logo o dedo quando, quem mete a pata na poça, é branco,
heterossexual e cristão. Se for católico e patriota então está verdadeiramente
tramado.
Passar
bem.
João
José Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador (Ref.)
[1] Maslow identificou cinco
categorias de necessidades humanas: fisiológicas; de segurança; afecto; estima
e de autorrealização.
[2] Agora sim, estou
condenado…
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