domingo, 2 de outubro de 2022

Missão cumprida!

 Ex combatentes do exército português na então província da Guiné,oriundos do recrutamento local, pretendem que se lhes seja atribuída a ncionalidade portuguesa.

   O que é da mais elementar justiça.
   Ainda sequelas da miserável descolonização que não houve (e nem sequer era necessária, ou desejável).
   BF
PS. Ainda hoje mais injusta, face à escabrosa lei da nacionalidade, que permite que seja atribuída a nacionalidade portuguesa a qualquer cidadão do mundo, que nos bata à porta, sem o minimo de critério válido para o fazer.
   Um verdadeiro crime de lesa-Pátria...

06OUT - CONVITE - PROGRAMA DE OUTUBRO 2022

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 Para quem possa estar interessado.

  A apresentação deste livro carece de um pequeno esclarecimento prévio.
A verdadeira história dessa figura histórica conhecida como Cristóvão Colon (não Colombo) ainda está a ser feita, pois toda a vida do mais tarde "Almirante do Mar Oceano" está em volta em muitos mistérios.
   Para a generalidade da comunidade académica, público em geral e autoridades políticas, a versão oficial é a de que Colon, aliás Colombo, aliás Colon, é o Cristóforos Colombo nascido em Génova, em 1451 e durante muitos anos tecelão, ou cardador de lãs. Arribou mais tarde a Portugal, onde casou com uma nobre e depois meio zangado com o Rei, passou a Espanha onde foi oferecer os seus serviços. Ao fim de sete anos lá conseguiu convencer os reis católicos a deixarem-no ir com três navios ir tentar chegar à India, navegando para Ocidente, onde (por acaso) deu com as Antilhas, que ninguém na Europa conhecia.
   Em Portugal existe um conjunto alargado de académicos, e não só, que estão firmemente convencidos de que a versão italiana do personagem corresponde ao verdadeiro Colon, - no que estão no seu plenissimo direito - mas alguns deles reagem epidermicamente quando tais certezas são postas em causa, negando com acinte, tal possibilidade.
   Foi o caso do Professor Luiz Fernandes Thomaz, que é um reputado historiador, que escreveu uma obra volumosa, intitulada "O Genovês Cristóvão Colombo, meu tio por afinidade", onde se apresentam nad mais nada menos do que 119 alegadas provas da nacionalidade genovesa do Almirante.
   Este livro feito em tempo record, de autoria de Carlos Calado e com o apoio da Associação Cristóvão Colon (portuguesa), intenta rebater as provas apresentadas. Veremos se o objectivo é atingido.
   E já é tempo de se poder debater estes temas com serenidade e espirito académico e cientifico, evitando-se posições pouco consentâneas com tais desideratos.
             Brandão Ferreira