quinta-feira, 30 de julho de 2020

Palestra de 26/07-2020

Boa tarde!
   Junto texto que li no dia 26/7, na evocação realizada em S. Comba Dão, no cinquentenário da partida do Professor Salazar para a Casa do Pai.


   Tb em anexo junto o texto completo que escrevi sobre a sua figura e obra de onde o primeiro foi retirado.


   Na altura em que me referia à "censura" existente durante o Regime do Estado Novo perguntei "mas hoje em dia não há censura?" E apontando o dedo à câmara da SIC que tudo filmou, acrescentei, "A SIC aqui presente não faz censura?"
   A resposta foi dada nesse dia por praticamente toda a comunicação social que sobre a efeméride escolheu o silêncio.
   Mas apesar de tal se passar nas últimas décadas - para já não falar nas despudoradas mentiras propaladas - seria de toda a justiça e pertinência colocar junto à campa rasa de Salazar uma frase lapidar atribuída a Eduardo Schwlback " Aqui jaz quem não morreu".

     Cumpts
     BF

segunda-feira, 27 de julho de 2020

A CADA VEZ PIOR QUALIDADE DOS POLÍTICOS

A CADA VEZ PIOR QUALIDADE DOS POLÍTICOS

25/7/20

                                  “Sendo a velocidade da luz superior à velocidade do som

                                    É natural que algumas pessoas pareçam brilhantes até

                                    Abrirem a boca”.

                                    Autor desconhecido.

                Se eu porventura (o que Deus não permita) fosse Primeiro-Ministro (PM) de um governo com o qual o país tivesse relações diplomáticas e, em cima disso, fosse meu aliado numa aliança militar e co - membro de uma “associação política” (se assim se lhe pode chamar) com o nome de União Europeia (UE), e um outro PM de um desses países, em directo nas televisões, afirmasse que uma certa declaração por mim feita, era “repugnante”, o mínimo que faria era ligar-lhe de imediato e dizer-lhe que ou ele pedia desculpas públicas pelo que acabara de dizer, ou da próxima vez que o visse lhe amassava o frontispício até o respectivo cônjuge o deixar de reconhecer.

                Note-se que não se trata de uma ofensa de lesa - Pátria que poderia justificar uma ruptura diplomática. Não, é apenas chicana política, que entra no foro ofensivo entre duas figuras públicas.

                Aparentemente, porém, ninguém se molestou de tal sorte que, passadas poucas semanas, o putativo ofensor foi visitar o não menos putativo ofendido, a fim de lhe pedir – certamente – para tornar menos “repugnante” a sua posição no próximo Conselho Europeu. Tratava-se, como (quase) sempre, de dinheiro.

                Ora isto passou-se entre o PM português, um certo descendente de indianos (como ele diz), chamado Costa (lê-se Kosta) e um súbdito da Casa de Orange - por acaso muito amiga dos portugueses - que por lá exerce funções idênticas.

                E quando se encontraram aquele que me representa como chefe de governo, curva-se quase até ao chão para cumprimentar o anfitrião, sem estar minimamente enxofrado por outros políticos holandeses entenderem que gastamos o dinheiro em “vinho e mulheres” (eles não, parece que é em “drogas e homens”), tendo o auspicioso herdeiro de quem inventou a teoria do “Mare Liberum” pensado, certamente, que já não repugnava ao agora visitante e que ele até vinha vestido para a “audiência” como se fosse jogar canastra (parecido aliás, a uma cena em Luanda em que o nosso personagem passou revista à guarda de honra de jeans e sem gravata…).

                A coisa passava numa de informalidade e sorrisos…      

                Afinal o único que destoava desta cena pouco digna de um quadro de Rubens, era o militar que, fardado a rigor e em apresentar armas, enquadrava o cenário, como se fosse uma jarra de flores. E era.

                Estas cenas caricatas (que se lhes há - de chamar?) constituem uma excepção na vida política e diplomática dos povos e nações, sobretudo no chamado mundo ocidental? Não, passaram até a ser a regra.

                Tudo isto tem a ver com a falta de educação, instrução, carácter e escrúpulo da maioria dos políticos que tomaram conta da “Res pública”.

                Os exemplos não faltam.

                Ainda na última cimeira da UE, apareceu o PM húngaro agastado, a dizer para o éter que era o “holandês que estava a impedir o acordo, não era ele”. O holandês era a supracitada figura.

                E que dizer das querelas públicas no governo brasileiro, para já não falar no inaudito Lula e na ex- assaltante de bancos, Dilma? As diatribes do inqualificável Maduro, na Venezuela? As trocas de galhardetes constantes de e para, a Administração Americana? A fotografia do despenteado PM britânico com os pés em cima da mesa, a cumprimentos ao PR francês no gabinete deste? As inqualificáveis tiradas de monsieur Macron a propósito dos incêndios na Amazónia?

                Como qualificar as trocas azedas de epítetos nas discussões do Parlamento, para depois irem (quase) todos almoçar juntos nos restaurantes que rodeiam S. Bento? O que dizer da figura do Presidente Marcelo, que não hesita em pôr-se, em fato de banho, publicamente, sempre que tal lhe passa na republicaníssima mente? Logo ele que até não se pode dizer que não tenha tido uma esmerada educação e instrução. Devo continuar?

                Infelizmente, a “doença” não deu apenas nos republicanos, as casas reais não têm primado pelo bom exemplo.

                A talhe de foice, porque terá o actual representante da República – que não é capaz de estar quieto e calado – ido almoçar de fugida à Zarzuela a pedido de Filipe, o VI? Será que S. Majestade, o Bourbon Real em efectividade de serviço, gostaria de enviar para cá, de volta, o progenitor e outros da sua roda, pois a sua presença em Madrid está a incomodar a frágil coroa espanhola? Afinal o marido da sofrida Sofia tem cá muitos amigos (alguns até seus comparsas no Clube de Bildelberg) e consta que passou tempos felizes nos Estoris.

                Não sei, é apenas um palpite…

                Voltando à qualidade (ou falta dela) dos políticos, porque se passarão as coisas desta maneira?

                Eu que não me cultivei nessa ciência algo esotérica que dá pelo nome de “Sociologia”, onde hoje pontifica o Boaventura de Coimbra (não confundir com “boa” ventura”), parece-me – mas claro que apenas me parece – que as razões se prendem com a “democratização” da sociedade e da vida política. Neste caso o termo Democratização é sinónimo de “abandalhamento”; de nivelar por baixo; de Demagogia e de falso igualitarismo, que levam à falta de vergonha, à falta de Ética e à falta de Moral. Vale tudo, o que é exponenciado pelos diferentes “ismos” e pela importância superlativa que os “media” adquiriram, acompanhado da falta de “regras” que os orientem.

             Os políticos, aliás, norteiam toda a sua actividade e prioridades, pela agenda mediática, nomeadamente o telejornal das 20:00. Os principais políticos caminham sempre com uma corte de jornalistas atrás e não perdem uma oportunidade para se fazerem à fotografia e à imagem.

              Os senhores jornalistas habituaram-se a tal e tiram partido disso. O actual governo espera certamente, não ter desperdiçado os 15 milhões de euros que distribuiu graciosa, mas muito pouco equitativamente, pela comunidade mediática. Terá sido um óptimo investimento…

               Naturalmente com o argumento de que a comunicação social é imprescindível à Democracia. Azar o meu e de muitos outros, que não sendo, tão pouco a nossa profissão, imprescindíveis à dita cuja, ficámos a chupar no dedo…

                Os Partidos Políticos são outra das principais causas. Um Partido Político, não me canso de repetir, é uma coisa mal enxabida e daninha da sociedade. Mas inculcaram na cabeça dos votantes (vivemos da quantidade, não da qualidade) que aqueles são fundamentais à Democracia. Como se tem visto.

                Ora um Partido Político é apenas um “clube” de adeptos de uma ideia, ideologia ou doutrina, às vezes apenas um grupo de admiradores de um individuo; uma amálgama que não tem crivo, preparação, nem selecção, tão pouco supervisão. As únicas regras existentes são as de cumprirem os estatutos do clube, perdão, do Partido, pagarem as quotas (e se não pagarem, “alguém” paga por eles para poderem votar) e nada mais. Ora é daqui que saem os cidadãos que vão na sua maioria, ocupar os lugares de mando da “Res pública”, a começar nas Autarquias. Os Partidos possuem “juventudes”, que supostamente, sendo jovens teriam tempo para irem aprendendo. Mas o que eles aprendem não tem nada a ver com governação, mas sim “como se manterem no Poder”; o que não é propriamente a mesma coisa.

             Aliás, a actividade mais importante, ou seja o governo da Polis, é a única para a qual não existe curso ou licenciatura, não se prestam provas, nem existe “mínimos” para ir a jogo. É assim, mal comparado, como se um tipo qualquer viesse para a tropa com a roupa que trouxesse no corpo, ia a votos e era eleito para um cargo qualquer independentemente do posto a que correspondesse…

                O escrutínio público não assegura coisa alguma.

                As “massas” não estão preparadas (nem podem estar) para terem uma fotografia correcta do que se passa e há muitas maneiras de as induzir em erro. Às vezes acerta-se, mas é sol de pouca dura.

                E o “edifício” pela força das coisas, nunca tende a melhorar nem se regenera: decompõe-se.

            As pessoas de “Bem” há muito que deixaram de ter o mínimo de respeito pelos Políticos; até porque eles são os primeiros a não se darem ao respeito.

                Lamento desapontá-los, mas tudo isto só melhora com grandes mudanças de paradigma o que exige uma acção “revolucionária” de carácter contra – revolucionário. E ter saudades activas do futuro…

                Sim, eu sei, que não é fácil entender. E, por isso, depois realizar.

                Até lá, vou-me entretendo a ver desfilar os filhos d’algo deste mundo e a tentar passar nos intervalos da chuva.

                E sempre que posso inebrio-me com um branco geladinho, comprado obviamente no Pingo Doce (passe a propaganda).

                Parece que eles pagam os impostos na Holanda.

 

 

                                                           João José Brandão Ferreira

                                                          Oficial Piloto Aviador (Ref.)


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Migrantes

  

  Chegou ontem o quinto barco com migrantes marroquinos, desde Dezembro de 19. Não são bem vindos.
   É mais uma rota de clandestinos.
   Chegam, são assistidos; garante-se a sobrevivência dos mesmos; dá-se-lhes abrigo e instaura-se um processo, vá-se lá saber qual e com que intenções...
   Não se sabe de onde saiem as verbas para sustentar toda esta pouca vergonha.
   A seguir alguns tentam fugir, nem todos são capturados. Ou há muita conivência ou muita incompetência...
   As autoridades dão umas desculpas esfarrapadas e escamoteiam tudo. Nunca se sabe oficialmente o que acontece aos "fura fronteiras".
   Tudo isto está mal.
  A acção e postura das autoridades perante este "problema é cobardolas, abjecta, mentirosa e etc. por aí fora...
  Não têm vergonha na cara e comportam-se como traidores da Pátria de Camões.
   As entidades do Estado e grande parte das pessoas que o personificam deixaram há muito de defender os interesses da Nação Portuguesa, de pensar sequer como portugueses, de saber minimamente o que fazer!
   Não há palavras.
   Agora tiraram um coelho da cartola dizendo que o que falta é um acordo de emigração com Marrocos.É curioso, gostava de saber o que aconteceria se uma barcoleta com portugueses, que chegasse desta maneira a Marrocos...
   Não é preciso acordo nenhum. Nós temos relações diplomáticas com o Reino Berbere, basta aplicar as leis que estão em vigor.
   E, convenhamos, que imigrantes marroquinos não é a quilo que nos faz mais falta.
   Enquanto assim param as modas, convinha talvez colocar umas lanchas de fiscalização nas 12 milhas (em vez de mandarem meios para o Mediterrâneo) e fizessem umas rajadas de aviso, para a frente da proa das embarcações que queiram entrar clandestinamente nas nossas águas. E se persistirem, apontar a peça a meio da linha de água. Era assim que passámos a afundar navios inimigos desde meados do século XIV.

   Brandão F.

PS. E, claro, é necessário denunciar rapidamente o infame Pacto da Migrações, que nunca devia ter sequer existido.
  PS1. Reenvio artigo que escrevi sobre o assunto em Fevereiro deste ano e que, naturalmente, resvalou na " couraça da indiferença" de quem de direito. E não só.



quarta-feira, 15 de julho de 2020

AS QUESTÕES FALSEADAS E/OU, AS FALSAS QUESTÕES!


AS QUESTÕES FALSEADAS E/OU, AS FALSAS QUESTÕES!

14/7/20
“A abundância faz o gado burro”.

               Provérbio algarvio

            Caramba, até os algarvios (de “aquém-mar”) perceberam isto!
            E pode descortinar-se várias interpretações na frase, todas elas, aliás, correctas.
            E uma delas tem a ver com o facto de a abundância não levar apenas à asneira (de asno), mas também o de engordurar o córtex das pessoas. A obesidade é, sem dúvida, um problema das sociedades ditas ricas, não daquelas onde há pobreza (material) …
            Lembram-se da expressão “the ugly american”? Pois parece que também já se pode utilizar o “português feioso”.
            O assunto liga-se também à “Pirâmide de Maslow” que se estudava no liceu, quando havia liceus, e o ensino ensinava e nos preparava para a vida.
            A tal pirâmide tem a ver com as necessidades básicas humanas (a sobrevivência, a protecção, a segurança) e depois com aquelas que lhe são superlativas, como a afeição, a realização pessoal, o reconhecimento social, etc.
             A pirâmide significa que se vai das mais básicas para as mais “elevadas” em termos de satisfação física, emocional e social, culminando na auto - realização (felicidade?).[1]
            A pirâmide – diga-se a talhe de foice – é representada por um triângulo de base quadrada, representando aqui a hierarquia, um termo que passou a maldito, nesta sociedade pós, pós moderna, que desapareceu do vocabulário político (e por arrastamento de todo o restante – havendo apenas uns resquícios na Igreja e na Instituição Militar), mas curiosamente continua firme na Maçonaria, apesar da sua conhecida defesa da “Igualdade”…
            Porém - cada medalha tem o seu reverso - há quem depois de atingir um determinado patamar de consciência (ou de gordura), lhe dê para tentar inventar a pólvora – a ignorância atrevida tem destas coisas – ou de intentar problemas onde não os há. E nestes há a distinguir quem tem um propósito, dos “ingénuos úteis”.
            Mal comparado é o problema daqueles que se tornam ricos e depois querem ser muito ricos e depois mais ricos ainda. E quando já saciaram todos os seus desejos materiais, sexuais, etc., mas cujo ego não está satisfeito se propõem utilizar o dinheiro para exercerem “o Poder”. Parece que é um afrodisíaco assombroso. A alguns até lhes dá para pretenderem mandar no mundo.
            Vem esta arenga a propósito da quantidade de “causas” (bonito termo) fracturantes (termo já menos bonito), que se tem inventado por esse mundo fora, melhor dizendo na Europa Ocidental, EUA e Canadá (e mais um ou outro), justamente os países onde a tal pirâmide de Maslow estava a correr melhor e começaram a aparecer uns quantos “gordos de córtex”, outros que querem inventar a pólvora (e reescrever a História) e sobretudo a subverter a Sociedade que os criou. Assim a modos de Roma e Constantinopla, em consequência do excesso de “banhos quentes e camas fofas”, minada que tinha sido a sua Moral e Ética Patrícia. Por dentro.
            Caíram como um baralho de cartas.
            Deles resta ainda memória, até ver. Um Califa árabe, por ex., fogueou a biblioteca de Alexandria, outros mais modernos, acabaram com o que restava de Palmira, na Síria. À bomba.
            O Museu Britânico que se cuide, pois quem atentou contra a estátua do Churchill, não vai ficar à porta.
            Isto já não tem a ver com ideias, só se pára com chumbo grosso.
            Por cá o ilustre Padre António Vieira tem tido a despesa da casa, mas tal, convenhamos, foi incentivado pelos cretinos dos políticos, de jornalistas enviesados ou avençados e intelectuais da treta, que tudo têm feito para erradicar o “passado colonial” do país e das barbaridades que têm andado a propalar sobre os “Descobrimentos”, a Escravatura, etc.. Afinal de contas o filão de mentiras que papagueavam sobre o Salazar, já estava a ficar gasto…
            Ainda não se lembraram de se meter com o Afonso de Albuquerque, personagem do meu especial apreço, mas ficamos já combinados que a minha “espada” estará a seu lado, uma vez que os poderes públicos se têm mostrado cobardes e coniventes com a ralé dita democrática e progressista, que tem andado a conspurcar a História e a Sociedade do meu país. Em vez de expulsarem os transviados, como um tal de Ba, cujos antepassados se comiam uns aos outros, quando os portugueses primeiro os lobrigaram, estão é preocupados em humilhar a polícia (com graves culpas também no poder judicial) e perseguir os que escrevem eventuais frases “racistas”, “xenófobas”, etc., depois de passarem a vida a serem apedrejados em “bairros problemáticos”, ou serem ofendidos em manifestações de “grupos de jovens”, sem lhes poderem responder à letra.
            Tendo sempre por pano de fundo o Senhor Presidente, armado em defensor dos “coitadinhos e oprimidos”, em "pandã" com o Senhor Guterres, já se vê…
            É necessário que a maioria da população faça ouvir a sua voz, saindo do conforto dos seus sofás frente às televisões; das tertúlias de crítica dos almoços cíclicos, no “dolce fare niente”, da jogatina de cartas, ou ficar a tomar o sol nas nesgas de areia onde se vai sem pagar um imposto qualquer. Se não o fizermos seremos destruídos.
            Não faltará até muito, para que as praias da costa do Estoril fiquem esvaziadas de caucasianos, já que hordas de “coloridos” passaram a usá-las para dirimirem questiúnculas entre eles, esfaqueando-se.
            Há que pugnar pela verdade e repudiar a mentira.
            Sim, há um problema com a comunidade cigana em Portugal. Sempre houve. Os ciganos são nómadas, nunca se quiseram sedentarizar, muito menos integrar. Por norma quando há problemas, não é por causa de “nós” é por causa “deles”.
            Diz-se que são oriundos do que é actualmente o norte da Índia e fizeram a sua diáspora. Duvido que alguém os queira receber de volta. Nunca quiseram ter um território seu, nem Estado - ao contrário dos judeus (sionistas). Têm, porém, regras, tradições e hábitos próprios.
            Acontece porém, que desde um personagem chamado Afonso Henriques passou a haver nestas bandas, um território e população com leis próprias. Por isso, sim, existe um problema com os ciganos. Ponto.
            Outros querem à viva força, dizer que há racismo em Portugal. Se há país e povo no mundo que não é racista é o nosso. Tal tem a ver com especiais “princípios” com origem na Ordem do Templo e continuados na Ordem de Cristo. Mas isso já é uma discussão que não está ao alcance de todos. Tal só sofreu alguma mudança quando uns liberais tardios e outros primo - republicanos se “esqueceram” da tradição portuguesa e intentaram fazer um “colonialismo à inglesa”, o que durou pouco.
            Mas minto, passou a haver algum racismo, quando uns quantos de tez vária, importados ou de terceira geração, passaram a ser racistas contra a comunidade que os acolheu. Acolitados por alguns brancos.
            Agora até querem fazer uma estátua aos escravos. Afinal querem deitar estátuas de que não gostam abaixo, para erguerem outras para lembrar algo que condenam. Vêm tarde, o esclavagismo começou a ser condenado no século XVIII e nem sempre pelas melhores razões. Espero que não se esqueçam de erigir uma estátua aos muitos mercadores árabes e aos sobas negros que os vendiam. E já agora uma outra aos milhares de portugueses que foram escravizados por outros povos, nomeadamente berberes, árabes e otomanos.
             Outra moda é a “violência doméstica”.
            A violência doméstica sempre existiu, é um problema social e do foro criminal. E não há apenas violência do homem contra a mulher (como maioritariamente se quer fazer crer), também há da mulher contra o homem – sobretudo a nível psicológico – de pais contra filhos e vice-versa e com idosos pelo meio. Também entre homossexuais que vivem juntos.
            Resolve-se com sãos princípios morais, respeito mútuo, censura social e mão firme da justiça, quando se justificar.
            Não se resolve com campanhas insidiosas para fazer crer que os homens (de preferência brancos) são os maus da fita e as mulheres umas vítimas imaculadas.
            De onde deriva isto? Pois do “Feminismo” e outros “ismos” na moda e que em vez de corrigirem eventuais erros do passado, querem passar do “oito para o oitenta”. Apetece dizer, vão coser meias…[2]
            Não podia deixar de falar da “comunidade” LGBT+ (agora temos “comunidades” dentro da Comunidade…). Em vez de pugnarem em viver o mais harmoniosamente possível com a restante sociedade, optaram por querer evidenciar e impôr os seus vícios, as suas taras, os seus tiques e a sua nojice, publicamente e tentando torcer a Lei e a Moral a seu favor.
            Depois vem a Ecologia. Aqui entramos num tema sério e que tem a ver com a sobrevivência e bem-estar do planeta Terra e dos seres que o habitam. Mas como em tudo é preciso bom senso e equilíbrio.
            Em primeiro lugar é preciso denunciar os que se dizem “verdes”, mas só o são por fora, pois por dentro são vermelhos…
            Depois é necessário que as medidas a propor sejam equitativas e não radicais, pois não se devem criar maiores desequilíbrios do que os que se querem eliminar, ou matar o doente com a cura. Torna-se ainda importante ter em conta os “negócios” envolvidos e ponderar o catastrofismo das “alterações climáticas” que está longe de estar provado e ignorar, por exemplo, as alterações no pólo magnético da terra, no que parece ninguém estar preocupado.
            Muito menos tornar os restantes seres vivos mais importantes que o Homem (apesar deste ser o principal causador das disrupções no equilíbrio natural), ou inventar uma espécie de religião naturalista.
            Neste ponto devemos ter em conta os ataques às touradas por uns quantos ignaros e fundamentalistas, que as querem destruir. É mais um ataque á matriz cultural portuguesa; a destruição de uma arte, apurada em séculos; uma actividade com realce económico e social; uma manifestação viril, cavalheiresca, marcial! E mesmo àqueles que são contra as touradas por sentimentos honestos de filantropia ou compaixão pelos animais, quero lembrar que se a sua intenção for avante o touro bravo irá desaparecer da lista das espécies vivas. E, já agora, recomendo que deixem de comer, não só carne, mas também vegetais. Que diabo, também são seres vivos.
            Seres vivos, como os bebés que se passou a matar legalmente nos ventres das mães (até subsidiados com os nossos impostos), ou os velhos, através da Eutanásia! Muito educativo.
            E não, o Bem e o Mal não são relativos como cada um quiser, como muita gente pouco avisada pretende e muitos outros se borrifam.
            Fico por aqui longe de esgotar os temas.
            A Comunicação Social tem graves culpas no cartório. Não é para admirar, face á lavagem ao cérebro que é dado aos candidatos a jornalistas pela maioria das universidades das ciências sociais de que somos servidos e da actuação dos políticos que passam grande parte do tempo a tomar medidas para “jornalista ver”.
            A Comunicação Social tem que passar a falar verdade, a dar notícias enxutas e não a difundir as opiniões dos que nelas escrevem ou falam, ou a defenderem orientações que não são explícitas no seu estatuto editorial. E têm que passar a ser responsabilizados pelas asneiras que cometem.
            Muito menos arrogarem-se ser o “quarto poder”, por obra e graça de quê ou de quem? Além de escamotearem ou terem “pactos de silêncio” sobre determinados assuntos.
            Se ninguém deve (e bem) ser descriminado pela cor da pele, religião, nacionalidade, crença, etc., também não pode ser eximido das respectivas responsabilidades.
            Por isso, sim, é relevante saber se quem comete um crime, por exemplo, é preto, amarelo, romeno, muçulmano, homossexual, etc.
            Sobretudo quando se aponta logo o dedo quando, quem mete a pata na poça, é branco, heterossexual e cristão. Se for católico e patriota então está verdadeiramente tramado.
            Passar bem.



                                                         João José Brandão Ferreira
                                                         Oficial Piloto Aviador (Ref.)

           
           


[1] Maslow identificou cinco categorias de necessidades humanas: fisiológicas; de segurança; afecto; estima e de autorrealização.
[2] Agora sim, estou condenado…

Portugal em 1943 -- um tempo de paz num mundo em guerra...

https://youtu.be/Urk45JBZKy8

Divulgação do livro "A Batalha do Quitafine"


quarta-feira, 8 de julho de 2020

A DESASTRADA SAGA DA TAP


A DESASTRADA SAGA DA TAP


7/7/20

                                                                      “ – Olha, há aqui um buraco.
                                                                        - Queres que o TAP?"
                                                                       Do anedotário nacional.

            A TAP (Transportes Aéreos Portugueses) nasceu bem, no já recuado ano de 1945 (a 14 de Março), com gente capaz, gestão equilibrada, objectivos adequados e exploração sustentada.
            Criou uma boa escola na selecção e preparação das tripulações; o serviço era simpático, profissional e competente; a manutenção era boa e mantinham-se elevados padrões de segurança, tendo o primeiro acidente sério, apenas ocorrido em 19 de Novembro de 1977.[1]
            Começou a criar nome e este passou a ser uma imagem de marca do país.
            O último ano em que a TAP gerou lucros com equilíbrio orçamental, foi, creio, em 1974, durante a Administração Vaz Pinto.
            É certo que a TAP tinha uma grande preponderância sobre a então Direcção - Geral de Aeronáutica Civil (a concorrência era diminuta e a actividade aérea civil alargava-se apenas a meia dúzia de aeroclubes) e na gestão do espaço aéreo nacional, bem como gozava de alguma protecção em regime de monopólio, nomeadamente nas carreiras para os territórios ultramarinos portugueses.
            No âmbito da Defesa dominava a Aeronáutica Militar e Naval e depois a Força Aérea.
            Os problemas da TAP começaram em 1974 após a situação que derivou do golpe de estado, alçado a revolução, em 25 de Abril de 1974.
            Como, aliás, praticamente todos os problemas que passámos a ter.
            Para ilustrar o ponto lembro o que escrevi num número da Revista “Mais Alto”, em 1986, onde provei, fazendo umas contas simples, que só o subsídio de almoço dos funcionários da TAP (calculados nessa época em cerca de 10.000 em Portugal e 2.000 no estrangeiro), custava ao erário público mais do que o orçamento da Brigada Ligeira de Paraquedistas que tinha então cerca de 3.100 homens…[2]
            Naqueles tempos conturbados que ficaram para a História (até esta ser reescrita…) como os da implantação da “Liberdade” e da “Democracia”, o país foi atravessado por uma onda de anarquia que destruiu e, ou, prejudicou todo o tecido produtivo nacional.
            Quando as coisas começaram a estabilizar (levou 10 anos), a TAP ficou inundada de “boys e girls” dos diferentes partidos políticos entretanto formados, bem como ao despontar de inúmeros sindicatos, o mais poderoso dos quais se veio a revelar ser o dos pilotos e que, até hoje, nunca deixou de ser, verdadeiramente e apenas, o sindicato dos pilotos da TAP e não dos pilotos portugueses.
            Sendo a TAP do Estado (“nossa”, dizem eles!) assistiu-se a esta coisa única: passou a viver-se simultaneamente, a dualidade da incompetência – pelo menos nenhuma administração conseguiu endireitar a empresa – e o despesismo das diferentes administrações (que vogavam ao sabor dos Partidos e suas conveniências) e à ditadura dos sindicatos, a quem as administrações sempre se vergaram (ajoelharam), para evitar conflitos internos e paralisações, sempre custosas, resultando num contínuo aumento das remunerações e benefícios vários, muito acima da linha média nacional. Os benefícios estendiam-se aos reformados, bastando dizer que uma boa refeição no refeitório da TAP custava uma quantia irrisória. Desconheço como está agora.
            A operacionalidade também passou muito a desejar, com poucas horas de trabalho e excesso de períodos de descanso, sobretudo nas rotas de longo curso e com número excessivo de tripulações por aeronave. Quanto à manutenção, estive (era comandante do avião), por exemplo, mais de uma hora à espera de uma equipa de manutenção, que interrompeu o seu trabalho para ir jantar, sendo o contrato de outra companhia que não a TAP.
            Pelo meio houve a tentativa mal sucedida da criação da “Air Atlantis”, para operações “charter”, e da “LAR”, linhas aéreas regionais, em 1985; tentou-se uma fusão, com a “Swissair”, que resultou em nada e alguns prejuízos e uma aproximação com a Ibéria que deu “bluff”; fez-se um contrato ruinoso com uma companhia de manutenção brasileira, em 2006; mandou-se várias vezes pessoal para casa com reformas antecipadas, para passados poucos meses, já lá terem mais outra catrefada de “colaboradores” e arranjou-se maneira de haver um conflito com os pilotos para se reformarem aos 60 anos (um erro crasso) para a seguir novamente passar para os 65 anos.
Nem a adesão à “Star Alliance”, em 2005, tirou a TAP do vermelho.
            Fora o muito que fica por dizer.
            Com tudo isto só por milagre qualquer empresa conseguiria gerar lucro, mesmo se a operação fosse muito lucrativa.
            Deste modo a TAP só teve, aparentemente um ano de contas positivas uma única vez desde 1974, tendo acumulado dívidas sucessivas que nunca conseguiu pagar. Tão pouco gerou dividendos (a não ser para as administrações!) que permitissem renovar a frota, sendo esta feita à custa de mais dívida.
            Nunca houve coragem, saber e querer, para fechar a TAP um dia e reabri-la no dia seguinte, com regras completamente novas. A situação foi-se deteriorando até que um governo PSD/CDS, que teve que fazer frente a uma bancarrota do País e com os “capatazes” da “Troika” a vigiá-los, resolveu acabar com o “cancro” em que a TAP se tornara (como tantas outras empresas) e intentou privatizar a companhia - o que já tinha sido tentado do anterior sem sucesso. Desta vez a tentativa não só resultou como, aparentemente, foi a melhor privatização feita durante esta malfadada III República. Tudo feito no meio dos protestos das carpideiras do costume que, até hoje, pouco fizeram para sanear devidamente qualquer empresa nem apurar responsabilidades sobre má gestão.
            O governo insistiu mas, nas eleições seguintes, tendo-as ganho, perdeu o Governo. Originalidades portuguesas…
            O novo executivo (da “geringonça”) dando voz e corpo às tais carpideiras (de lágrimas de crocodilo), foram – se aos então sócios maioritários da TAP e negociaram com eles uma retrocessão do acordado, ficando então o Estado com 50% do capital, mas não tendo direito a interferir na gestão operacional da empresa…
            Mais uma originalidade (trapalhada) portuguesa, que deve ser única no mundo.
            E agora chegou-se à situação de não querendo deixar de ver a companhia desaparecer numa vergonhosa falência – atirada ao tapete pela epidemia do Covid 19, mas já com graves problemas do anterior - vai-se optar por a salvar precariamente, à custa de vários artifícios e, claro, injectando uma palete de dinheiro retirado dos fundos públicos. A receita (suicidária) e costumeira, agora capitaneada por um ministro com laivos de arruaceiro meio histérico. E que ainda teve o despautério de afirmar que se iria contratar uma empresa a fim de esta descobrir os melhores gestores a nível do mercado internacional para virem gerir o que vai emergir deste conjunto de cacos…
            Aposto desde já, o que quiserem, que daqui a dois ou três anos, vai estar tudo de pantanas novamente.
            Por isso bem podem vir aqueles que se dizem “Tapistas” a gritarem bem alto que a empresa gera um negócio de muitos milhões; dá emprego a muita gente; é um grande factor de exportação e importação (afinal os termos equiparam-se?); carreia turistas; “vende” a imagem de Portugal, etc.. A TAP desde 1974 que não se sustém a si própria, é um foco de destabilização social e uma vaca com muitas tetas, que tem alimentado muitos gulosos. E deixou de ser desde aquela data, uma história de sucesso apesar dos vários galardões com que foi distinguida.
            Os braços da balança estão irremediavelmente inclinados para a insustentabilidade, seguindo-se o modelo e objectivos que até agora vigoraram, o que fere gravemente o interesse nacional, que todos os filhos d’algo evocam e sempre desprezam.
             Também tenho pena (e revolta) naquilo em que a TAP se tornou, que é um dos espelhos em que o nosso (?) desgraçado país se transformou.
            A TAP é apenas mais um episódio do desmantelamento do país em curso: a alienação de soberania; a almoeda a patacos do patriotismo nacional; a prostituição da nacionalidade; a venda da finança (e não só) aos espanhóis; a crise da Igreja; a corrupção dos costumes e dos negócios; a destruição da Instituição Militar e da Diplomacia; a propalação de mentiras históricas; a destruição da matriz cultural portuguesa; o descalabro criminoso do ensino; o caótico sistema de justiça; a falsa segurança interna, o erro sistémico do regime político e da Constituição; o desregramento (falta de uma Ideia e um Plano) da Economia; o desprezo pela Estratégica e pela Geopolítica; a subversão da Autoridade sem a qual nada se pode realizar.
            Não há uma que se aproveite, nem problema que se resolva.
            Minto, há o vinho, a sua qualidade e até o preço, recomendam-se.
            É curto, mas vai dando para andarmos alegretes, ou já nem isso.


                                                          
                                                        João José Brandão Ferreira
                                                        Oficial Piloto Aviador (Ref.)
                                                        Comandante de Linha Aérea (Ref.)


[1] Se excluirmos a perda de um C-47, com três tripulantes a bordo, no Monte da Caparica, em 27/1/1948.
[2] “Regalias e Outras Coisas Mais”, Mais Alto, nº 241, Mai/Jun. 1986.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

HOMENAGEM À FORÇA AÉREA NO SEU 68º ANIVERSÁRIO


HOMENAGEM À FORÇA AÉREA NO SEU 68º ANIVERSÁRIO

1/7/20



                                                                “EX MERO MOTU”
                                                                “Prontos para a acção”
                                                                 Lema da Força Aérea
                                                                 (Que o é, por “mérito próprio”)

    Para comemorar o seu aniversário deste ano a Força Aérea Portuguesa (FAP) - criada em 1 de Julho de 1952, como Ramo independente das Forças Armadas, e através da junção da Aeronáutica Militar e da Aeronáutica Naval - entendeu sobrevoar o espaço aéreo nacional à sua guarda, nomeadamente sobrevoando a maioria das capitais de distrito, incluindo os Arquipélagos dos Açores e da Madeira. Em simultaneamente presta homenagem às vítimas da epidemia do vírus que nos atinge, através da manobra conhecida por “missing man” (um dos aviões destaca-se da formação em que se integra com uma saída abrupta no sentido vertical).
    A FAP abraça deste modo com as suas asas, todo o país e a sua população. Asas onde figura a cruz de Cristo; da Ordem de Cristo.
    São 68 anos de relevantes serviços prestados à Nação, que devem ser recuados a 14 de Maio de 1914, data da fundação do Serviço de Aeronáutica Militar (o Serviço de Aviação da Armada foi fundado, em 28 de Setembro de 1917).
    Por isso clamamos:
  • Aos pioneiros da Aviação Portuguesa – “Apresentar Armas”!
  • Aos que morreram voando e a todos os que concorreram para que a Missão fosse cumprida – “Apresentar Armas” e “Abater Espadas”!
  • À Esquadra 101, “Roncos” (“check in two…”) – “Apresentar Armas”!
  • À Esquadra 103, “Caracóis” (check in, two…”) – “Apresentar Armas”!
  • À Esquadra 201, “Falcões” (check in, two…”) (permitam-me, o “suprassumo da essência do sublime”) – “Apresentar Armas”!
  • À Esquadra 301, “Jaguares” (chek in, two…) – “Apresentar Armas”!
  • À Esquadra 501, “Bisontes” (check in, two…”) – “Apresentar Armas”!
  • À Esquadra 502, “Elefantes” (check in, two…”) – “Apresentar Armas”!
  • À Esquadra 504,“Linces” (check in, two…”) – “Apresentar Aramas”!
  • À Esquadra 552, “Zangãos” (check in, two…”) – “Apresentar Armas”!
  • À Esquadra 601, “Lobos” (check in, two…) – “Apresentar Armas”!
  • À Esquadra 751, “Pumas” (check in, two…) – “Apresentar Armas”!
  • À Esquadra 802 “Águias”, (check in, two…) – “Apresentar Armas”!
  • A todas as esquadras de voo que já existiram e agora repousam na nossa memória ou aguardam eventual reativação – “Apresentar Armas”!
  • A todas as restantes unidades, comandos e especialidades e categorias, que permitem com a sua inestimável competência, espírito de sacrifício, disciplina e camaradagem, que as tripulações de voo cumpram as suas missões na terceira dimensão do espaço – “Apresentar Armas”!
  • Aos Paraquedistas que estiveram na FAP durante 38 anos (e de onde nunca deviam ter saído), entre 1956 e 1 de Janeiro1994 e que recordamos com saudade – “Apresentar Armas”!
  • À Base Aérea 1, em Sintra, a mais antiga base aérea de Portugal, que perfaz no presente ano a bonita idade de 100 anos (ainda não devidamente comemorados) – “Apresentar Armas”!
  • Ao helicóptero Alouette III, que efectuou o seu último voo, no passado mês (data também ainda não devidamente assinalada), extraordinária aeronave que marcou indelevelmente os últimos 50 anos (os primeiros aparelhos vieram em 1963 e a FAP chegou a adquirir cerca de 120) e que teve um desempenho magnífico nas campanhas ultramarinas entre 1961 e 1975, ficando na memória de todos, nomeadamente na Armada e sobretudo no Exército – “Apresentar Armas”! (fica-se a olhar eternamente o horizonte…);
  • À Nossa Senhora do Ar, que é nossa Padroeira e Mãe – prece de joelho direito em terra e a olhar o Céu!
   Portugueses, eis a vossa Força Aérea!
    Enfim um grande” viva a FAP”, de onda emana o Poder que vem do AR, sempre “on time, on target” e, em “sentido aeronáutico”, isto é, de pés unidos e copo na mão, sai o “Acção, Acção, Acção … Aviação”.


                                              João José Brandão Ferreira
                                              Oficial Piloto Aviador (Ref.)