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Este blogue apresenta os pensamentos, opiniões e contributos de um homem livre que ama a sua Pátria.
segunda-feira, 28 de março de 2016
sexta-feira, 25 de março de 2016
ALEIVOSIAS DE POLÍTICOS QUE NÃO PRESTAM. MESMO!
ALEIVOSIAS
DE POLÍTICOS QUE NÃO PRESTAM. MESMO!
18/3/16
“Vozes de burro não chegam ao céu”.
Aforismo popular
O novel Presidente da República, na cerimónia de
tomada de posse, referiu no seu discurso que “Portugal é obra de soldados”
aludindo ao grande militar e administrador ultramarino, que foi a figura ímpar
de Mouzinho de Albuquerque, autor da frase.
Esta frase não deixou de incluir – estamos em crer –
algumas subtilezas de estilo, tendo em conta a presença do Presidente de
Moçambique (que, supostamente, “representava” todos os países de língua oficial
portuguesa), país que muito deve à acção daquele excelso oficial, mas cujo
Estado não perdeu tempo a retirar todas as marcas da sua acção e presença em
“terras do Índico”, nomeadamente a sua estátua na antiga capital, Lourenço
Marques.
No programa “Tabu” da SIC Noticias, do pretérito dia
11 de Março, o inefável Dr. Francisco “Trotsky Louçã, fazendo jus à sua
apetência de controleiro ideológico dos costumes e comissário político da
“verdade”, à moda de Estaline – que não descansou enquanto não eliminou o seu
rival e “alter - ego” bloquista, às mãos da “Tcheka”, mesmo depois daquele, ter
procurado refúgio nas quenturas do México.
Louçã, escudado no facto, do homenageado, por reis e
imperadores, pela sua bravura, intrepidez e valor militar, jazer em modesta e
maltratada sepultura, aos Prazeres, vai para 114 anos, arrogou-se o despautério
de lhe ir às canelas, sem qualquer fundamento.[1]
Sabia com isto que não corria o risco de com ele se
cruzar no Chiado e receber o respectivo correctivo, em chibatadas (merecidas).
Eu vou ficar pela esgrima das palavras e atirar ao
agora “vátua berloqueiro”, que Mouzinho não era um “bandeirante” mas um
destemido e competente oficial de cavalaria, escolhido, como outros, pelas suas
qualidades, pelo Comissário Régio António Ennes, para participar numa campanha
militar que se adivinhava difícil tendo, em 1896/7 ocupado o cargo de
Governador; que dizer que Mouzinho foi protagonista de uma das epopeias mais
cruéis em África, é uma despudorada mentira e ter afirmado que Portugal não é
um país de soldados só demonstra a sua ignorância, quiçá demência.
“Portugal teve as suas guerras”, Kamarada Louçã,
vá-se coçar, Portugal esteve quase sempre em guerra desde que nasceu, ao ponto
da História Militar quase se poder confundir com a História de Portugal; e
insinuar que Mouzinho se suicidou por estar arrependido por ter capturado o
Gungunhana (que aliás foi poupado e enviado com os seus familiares para um
exílio dourado nos Açores), transforma o economista Louçã num cómico com o
mesmo nome. E as considerações que faz sobre a evocação dos heróis e a
projecção para realidades virtuais, entra no domínio do delírio e da
esquizofrenia, o que mesmo uma ideologia vesga não justifica.
Olhe trate-se e estude qualquer coisinha e não
calunie a História de Portugal e os seus mais valorosos protagonistas.
E se não gosta da terra onde nasceu tem bom remédio:
vá para longe que não faz cá falta nenhuma.
A memória e a verdade dos faustos ilustres da nossa
História e seus protagonistas, não podem continuar a ficar à mercê de mentiras
vis; insinuações torpes, de serventuários de ideias inquinadas e de filhos das
trevas.
Ao contrário do que muitos defendem, nem todas as
ideias ou opiniões, são respeitáveis.
Ao galope …….À carga![2]
João
José Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador
[1] Observem esta “pérola digna do mais acabado asno” retirada da citada
entrevista: “A citação sobre M. de Albuquerque, o homem que capturou
Gungunhana, um bandeirante, que foi protagonista de uma das epopeias mais
cruéis em África, e que veio dizer que Portugal era um país de soldados.
Portugal não é um país de soldados!
Teve as suas guerras, mas é um país que
foi feito ao longo da História…O pilar de Portugal não são evidentemente os
soldados, muito menos a saga colonial para capturar o Gungunhana.
Coisa de que M. de Albuquerque, aliás,
se sentia tão mal que anos depois ele se suicidou, se desgostou com a evolução
da História.
Portanto, todas as estas identificações
são de uma cultura muito … uma espécie de cultura antropológica como se
Portugal se projectasse para um mundo virtual quando na verdade o problema do
país é a enorme dificuldade da sua identidade nacional na sua vida concreta.
Portanto, falar de heróis é uma forma de não olharmos para os nossos
problemas”. Gostaram?
[2] Grito da Cavalaria, Arma de que Mouzinho era oriundo e de que foi
feito, mais tarde, Patrono.
terça-feira, 22 de março de 2016
domingo, 20 de março de 2016
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