terça-feira, 14 de novembro de 2023

 


   E quem apoiou Costa é conivente...

   Mesmo (ou sobretudo) em Política não deve -porque poder, pode - valer tudo.
     BF

A.C.C.'8029' 71ª Tertúlia Portugal-Brasil | O Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822)

 


Dr. Cesar Bargo, Cel. Elcio Secomandi e Gen. Rui MouraCONVIDAM para a71ª TERTÚLIA PORTUGAL-BRASILSÁBADO, dia 18 de novembro de 2023,21h00 – 22h40 (Lisboa) / 18h00 – 19h40 (Brasília).TEMA:  O Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822)Convidado: João Brandão FerreiraPlataforma Zoom:https://us02web.zoom.us/j/6164543465Canal das Tertúlias: https://www.youtube.com/TertuliasPortugalBrasilCanal de Podcasts: https://anchor.fm/tertuliasportugalbrasilAté sábado!Sobre o Tema:O Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi criado, em 16 de dezembro de 1815. Possuía um Hino Nacional (chamado Hynmo Patriótico), uma Bandeira, um Território (espalhado pela Europa, América, África, Ásia e Oceania), um governo e uma capital – o Rio de Janeiro, entre 1815 e 1821, Lisboa entre 1821 e 1822. Possuía uma língua e uma religião oficial, respectivamente o português e o catolicismo; e uma moeda, o Real.Teve um governo de Monarquia Absoluta entre 1815 e 1820 e de Monarquia Constitucional entre 1820 e 1822. E dois monarcas: Dona Maria I, entre 1815/16 e Dom João VI, entre 1816/22.O que terá levado então à construção desta notável figura política/jurídica, que não encontra paralelo na cena internacional, em todos os tempos, e que não teve qualquer problema de reconhecimento a nível internacional?É o que vamos tentar elucidar.Sobre o Convidado: João Brandão Ferreira,Vice-Presidente da Direção da Associação Cristóvão Colon (ACC). Tenente-Coronel Piloto Aviador, Comandante de Linha Aérea. Possui o Curso Geral de Guerra Aérea e cerca de uma dezena de cursos de âmbito Técnico-profissional. É Mestre em Estratégia pelo ISCSP. Sócio da Revista Militar, Sociedade Histórica para a Independência de Portugal, Sociedade de Geografia, Associação da Força Aérea Portuguesa, Amigos de Olivença, Liga dos Combatentes. foi Presidente da Direção do Movimento 10 de Junho. Membro da Comissão Científica da Comissão Portuguesa de História Militar; membro efetivo da Academia de Marinha; académico honorário da Academia Portuguesa da História.

CONVITE - Apresentação do livro Olivença na História - 18 Nov 17h30 - Politécnico de Portalegre

 


Exmos. Senhores,

A Direção do Grupo dos Amigos de Olivença, vem pelo presente, convidar Vossas Excelências a estarem presentes na apresentação do livro «Olivença na História», que terá lugar no dia 18 de Novembro (sábado), pelas 17:30 no Auditório dos Serviços Centrais do Politécnico de Portalegre.

A obra, cuja coordenação esteve a cargo da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas em colaboração com o Grupo dos Amigos de Olivença (GAO) e o Instituto de Investigação Interdisciplinar da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (IURIS), reúne um conjunto de ensaios que enquadram os diferentes aspetos históricos, jurídicos e diplomáticos da designada “Questão de Olivença”.

O evento marcará também a tomada de posse da Delegação do Distrito de Portalegre do Grupo dos Amigos de Olivença.

Na expectativa da participação de Vossas Excelências,Subscrevemo-nos apresentando os nossos melhores cumprimentos,

Pela Direção do Grupo dos Amigos de OlivençaO Secretário-Geral

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

 De descalabro em descalabro...

   E querem arrastar-nos para o descalabro de outros e de outros que "puxam os cordelinhos"....
    BF



terça-feira, 24 de outubro de 2023

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Ultramar português

     Para quem ainda possa ter dúvidas...

    BF



A CIA avisou Kennedy: deixe o Ultramar português em paz!
Documentos históricos recentemente revelados pela agência norte-americana de informações provam que nem toda a gente nos Estados Unidos estava de acordo com a política africana de John Kennedy: a ajuda da Casa Branca aos movimentos terroristas no Ultramar português não evitou, afinal, que eles se aliassem à União Soviética e acabou por revelar-se trágica para a Metrópole e para as populações africanas.
“Portugal: de Império a país pequeno” é o título de um dos importantes documentos que a Central Intelligence Agency (CIA) disponibilizou há pouco, ao abrigo de um programa de transparência estatal. Memorandos e outros documentos da CIA cuja relevância para a segurança nacional do país já tenha caducado podem agora ser consultados – e nesse lote encontram-se peças históricas relevantes para se compreender a posição dos Estados Unidos face a Portugal durante o período das guerras em África (1961 a 1974) e no período revolucionário que se seguiu ao golpe de 25 de Abril de 1974.
A parte mais interessante destes documentos diz respeito à política africana dos Estados Unidos nos anos 60. O início do terrorismo em Angola, em 1961, coincidiu com o início do mandato presidencial de John Kennedy – e sabe-se como os Estados Unidos apoiaram então, diplomaticamente e com financiamentos, os primeiros movimentos terroristas angolanos, em especial a UPA, antecessora da FNLA, cujo chefe Holden Roberto recebia de Washington uma tença mensal de 900 dólares.
Contudo, ao incentivar as forças anti-portuguesas em África, Kennedy ignorou deliberadamente os muitos relatórios que a CIA elaborou sobre as nossas províncias ultramarinas portuguesas antes mesmo de o terrorismo começar a semear a violência na província angolana do Congo, em 14 de Março de 1961.
A tese de John Kennedy e dos seus assessores do Departamento Africano da Casa Branca é bem conhecida: os Estados Unidos deviam apoiar o movimento independentista africano para evitar que este procurasse auxílio no bloco comunista. A ingénua convicção de Kennedy, de que assim os emancipalistas se manteriam “pró-americanos”, levou-o a estabelecer alianças contra-natura com dirigentes esquerdistas africanos, como Kwame Nkrumah, do Gana, e a manter na ONU uma perigosa política de entendimento com o bloco afro-asiático, em prejuízo de velhos aliados ocidentais como Portugal e a França.
Num dos relatórios da CIA agora disponíveis, datado de 1959 e intitulado “As perspectivas para Portugal”, os agentes norte-americanos avisavam a Casa Branca de que “estas possessões ultramarinas, que são consideradas pelos portugueses como partes integrantes de Portugal e não como colónias, representam os últimos vestígios de um passado orgulhoso, mas os territórios africanos também representam a sua melhor esperança de prosperidade futura”. Assim, a CIA recomendava à administração dos EUA que não interferisse na política ultramarina portuguesa, prevendo que Portugal se manteria um aliado vital da NATO mesmo que tivesse de combater para preservar a sua integridade nacional, como de facto sucedeu.
Mas Kennedy ignorou propositadamente todas as recomendações que contrariassem a política anti-ocidental dos seus assessores de tendências esquerdistas. Os EUA apoiaram a UPA e todos os movimentos de pretensa “libertação das colónias”, entrando em choque com o Presidente do Conselho português, Oliveira Salazar, e dificultando tanto quanto puderam a vida a Portugal na defesa do Ultramar. Assassinado em Novembro de 1963, Kennedy não viveu o suficiente para conhecer os resultados trágicos da sua política africana.
Em 1964, os EUA reconheciam aquilo que Portugal há muito que afirmava. No documento “Perspectivas a curto prazo para os movimentos nacionalistas africanos em Angola e Moçambique”, os norte-americanos admitiam que de nada servira o seu apoio aos movimentos terroristas, pois estes “provavelmente vão procurar ajuda, incluindo armamento, da URSS e da China comunista”. Em Moçambique, a CIA considerava já que “as forças armadas portuguesas e os serviços de segurança parecem ter o controlo da situação”, notando que “o movimento nacionalista moçambicano é mais importante em termos políticos do que como ameaça física”. E a CIA concluía: “Portugal pode conseguir manter o controlo de Angola e Moçambique por muitos anos”.
Em 1970, novamente contrariando a visão da “guerra perdida”, os serviços de informações dos EUA consideravam claramente que o conflito se inclinava militarmente em favor dos portugueses e que era necessário manter à distância a influência comunista em África. Nesse ano, um memorando do secretário de Estado Henry Kissinger dirigido ao Presidente Nixon recomendava que os EUA aliviassem o embargo de venda de armas a Portugal, notando que “um ligeiro relaxamento da política de fornecimento de armamento seria um gesto útil que diria a [Marcello] Caetano, agora que as negociações sobre os Açores se aproximam, que nós falamos a sério quando discutimos uma posição menos doutrinária” [em relação à posição portuguesa em África].
Os EUA reconheceram mais uma vez que Portugal tinha o conflito controlado, e que era melhor “evitar pressões sobre os portugueses” devido à “forma benigna como muitos africanos vêem Portugal”. E em Janeiro de 1974, a poucos meses do golpe de 25 de Abril, já analisavam concretamente formas de lidar com a reacção europeia à venda aberta de armas ao Estado português para combater a insurreição, algo que revela que, para os americanos, a guerra em África não se encontrava perdida.
Num documento datado de 1971, a CIA dissecava a política económica de Marcello Caetano, sucessor de Salazar, e assinalava a larga autonomia que o Governo português tinha concedido às Províncias Ultramarinas em 1970 (um estatuto não muito diferente das actuais Regiões Autónomas), e que no entender dos norte-americanos se destinava a “gradualmente preparar Angola e Moçambique, tanto economicamente como politicamente, para serem Estados multirraciais mantendo as suas fortes ligações com Portugal”. Os EUA acreditavam que, em vez da “descolonização exemplar” abrilista, era possível que Portugal viesse a conseguir formar “uma Comunidade de Estados de Língua Portuguesa”, caso se mantivesse fiel ao seu percurso, uma solução que permitiria “acomodar a orientação europeia portuguesa”.
Após o 25 de Abril, já com a hecatombe à vista, os agentes da CIA defendiam a preservação da presença portuguesa em África. Num relatório de Setembro de 1974, os americanos receavam pela prosperidade tanto das Províncias Ultramarinas como do território metropolitano, notando que “as relações económicas entre a metrópole e os três territórios [africanos] tem sido justas e de um beneficio mútuo”, visto que “nenhum dos lados tinha uma particular vantagem”. O documento adianta que o balanço comercial positivo que Portugal tinha com África era compensado pelas “grandes transferências Estatais para as províncias — 180 milhões só em 1973”.
O Portugal pós-abrilino apresentava já todos os sintomas da tragédia que fulminaria o País entre Setembro de 1974 e Novembro de 1975: a bancarrota estava à vista, depois de “a Junta [de Salvação Nacional] ter prometido quase tudo: inflação reduzida, ordenados mais elevados, mais investimento, mais regulação ambiental, comércio liberalizado, reforma fiscal, descentralização económica, uma melhor segurança social, e mais” – um cardápio que antecipava o “provável fracasso” do Portugal “dos capitães”.
in, Jornal "O Diabo".

sábado, 9 de setembro de 2023

terça-feira, 5 de setembro de 2023

   De quando em vez- infelizmente muito espaçadamente - lá se consegue topar com algo bem feito e que nos faz bem á alma...

    BF


quarta-feira, 30 de agosto de 2023

    Fila para recrutamento do Exército Português. E como agora tb já baixaram a altura minima para um metro e meio (mais ou menos três centimetros), já se antevê que o comentador Marques mendes - agora grande arauto dos "benefícios" da imigração - possa vir a estar na primeira fila...

   Dá vómitos.
    BF