Portugal – que ainda é o nosso país, isto é, a terra dos nossos antepassados – está em suicídio, colectivo, acelerado.
Tal parece um contrasenso dado que, por hábito antigo, sempre associamos o suicídio a um acto individual e radical, em acabar com a vida – apesar de isso ir contra os Mandamentos da Lei Divina, mas fazer parte do “livre arbítrio”.
O livre arbítrio tem consequências.
Ora um país, por maioria de razão, o Estado – Nação que passa por ser o mais antigo em todo o mundo, é impossível de acabar de um momento para o outro[1], mais a mais quando se entrechoca a vontade de 10.5 milhões de portugueses (mais os 4,5 milhões espalhados pelo mundo) – se bem que em, 1975, sem perguntar nada a ninguém, se tenha alienado 60% da população e 95% do território…
Mas tem-se tentado.
Digamos que tudo teve um movimento uniformemente acelerado, após o golpe de estado em 1974. Em primeiro lugar em termos políticos, começando com o internacionalismo marxista, comunista e maoista parado, mas longe de extinto (nem ilegalizado), em 25 de Novembro de 1975. Deram-lhes, até, um ar respeitável…
Seguiu-se a inculcação dos valores da Maçonaria Universal que floresceram após aquela data (depois de nos terem brindado com cerca de 100 anos de guerra civil, a seguir às invasões francesas), apesar da ribaldaria das conversões e do império das negociatas, que se foram implantando; os iberismos idiotas (mas sempre perigosos) que sempre despontam em tempos de confusão de princípios e rumos e – o que se veio a revelar o mais perigoso – a imersão na CEE, mais tarde CE, agora UE, sem critério e salvaguarda dos mais elementares princípios de senso político e estratégico.
Finalmente, a invasão de tudo por organizações politico-financeiras sem rosto, nem pátria (mas identificadas), que estão a provocar a escravidão pela ditadura universal do “deus mamom”.
Constituirmo-nos devedores (quase) insolventes destas máfias ou quaisquer outras é, sem dúvida, um modo de suicídio diferente da bala, da forca ou do veneno, mas igualmente letal, embora mais doloroso, por ser uma morte demorada no tempo!
Para se chegar a este estádio, a maioria das forças políticas entretanto despontadas e os sucessivos “órgãos de soberania nacionais” enveredaram pela subversão completa da matriz nacional portuguesa, consolidada durante séculos, o que constitui a maior “traição” à Pátria que alguma vez foi feita.
Estão a abanar a cabeça?
Então aqui fica uma pequena amostra:
A Constituição Portuguesa fala uma única vez em “Pátria” (Art.º 276) e nunca refere o termo “Nação”; virou-se as costas ao Mar; subordinou-se as leis portuguesas a Bruxelas, através de uma alteração constitucional, que muito poucos discutiram; aprovou-se um acordo ortográfico lesivo da língua mãe; vende-se constantemente património da Nação a fim de resolver problemas de tesouraria; aliena-se sectores estratégicos para privados e outros que o são apenas na aparência, por estarem bem presentes interesses de outras potências; durante mais de duas décadas andou-se, alegremente, a destruir todo o sector primário, que representa a base de toda a economia e a sobrevivência da comunidade; tudo se tem feito para se destruir a memória e consciência histórica da Nação; ermou-se, na prática, cerca de dois terços do território continental, etc., etc.
O desastre é vasto e profundo.
Não sei se estas foram as mais perigosas tentativas de nos eliminarmos a nós próprios, mas estão longe de serem as únicas.
A sociedade portuguesa suicida-se ainda, pela emigração e imigração.
Os portugueses sempre emigraram mas, antigamente, não se tratava propriamente de emigração mas sim de livre circulação entre diferentes territórios nacionais (durante os 60 anos de dominação filipina, muitos portugueses saíram do país para não estarem sujeitos a um poder estranho, por exemplo pilotos e marinheiros altamente disputados por potências inimigas da Espanha).
Só a partir da independência do Brasil, os portugueses passaram a emigrar para lá, por causa dos desatinos de todo o século XIX e da I República; os Açorianos, para os EUA e os Madeirenses para a Venezuela e depois para a RAS.
O verdadeiro fenómeno da emigração sucedeu-se nos anos 60 e 70 do século XX, por causa “boom” económico europeu, sendo o maior número, camponeses e pessoas com profissões de baixo índice académico, a fim de melhorarem as condições de vida, não porque não tivessem emprego.
Hoje o paradigma mudou, pois são os portugueses com maiores aptidões académicas que saem da sua terra e por não terem em que se ocupar. E não creio que o país possa vir a contar com as suas economias…
Por outro lado a imigração aumentou, por três razões principais: os portugueses deixaram de querer exercer um conjunto de profissões e ofícios que consideravam socialmente “inferiores”; a ganância do lucro permitiu o desenvolvimento de redes ilegais de angariação de mão-de-obra barata e as convulsões internas de muitos países, fizeram desembocar em Portugal, milhares de oriundos das ex-províncias de África e de países de leste, bem como brasileiros em busca do “El Dourado” europeu.
O número ainda não é demasiado elevado (e está a diminuir, por via da crise), mas já é suficientemente preocupante pela dificuldade na “absorção” e elevada taxa de delinquência.
E só não é pior porque a emigração islâmica é, ainda, pequena e os portugueses são o único povo não racista da Europa (talvez do mundo) e trata os emigrantes, não bem, mas muito bem.
Estamos, por outro lado, a suicidar-nos por causa dos elevados índices de acidentes e pelo aumento da criminalidade e taxa de… suicídios.
O número de acidentes na estrada, nas praias, rios e lagos, no trabalho, é enorme causando uma taxa de atrição muito alta – nomeadamente na faixa etária dos mais activos – e um custo elevadíssimo de dor nas famílias e despesas de saúde e seguros.
Apenas as Forças Armadas (e muito poucas empresas) possuem planos de prevenção de acidentes dignos desse nome…
As forças do “politicamente correcto” e do relativismo moral desenvolvem em Portugal (e em todo o mundo ocidental) a chamada “cultura da morte” e a dissolução dos laços familiares tradicionais.
A facilitação do divórcio, a defesa do aborto, da eutanásia, dos casamentos homossexuais, do egoísmo e individualismo feroz, e outros ideários de semelhante jaez, têm levado a alterações negativas e profundas, na matriz sociológica e na redução drástica da natalidade.
É aqui que o suicídio dos portugueses tem maior acuidade e a sua expressão mais literal.
De facto Portugal é o segundo país no mundo com uma taxa de fecundidade mais baixa (último da EU), com 1,36 filhos por mulher, em idade fértil. Ora, esta taxa de nascidos, para além de não ser suficiente para compensar o número de pessoas que morrem anualmente, não chega para renovar as gerações (mínimo 2,1 filhos por mulher).[2]
Ou seja vamos ter cada vez mais um país envelhecido, pobre e inviável. As consequências são devastadoras.
As razões para isto são muitas e só por si davam vários livros.
Estas razões têm sido ignoradas, militantemente, por todas as forças políticas e sociais em Portugal, com excepção da Igreja (e mesmo essa, muito pouco afirmativamente), e algumas organizações cívicas a ela ligadas.[3]
Só este ano o Presidente da República se preocupou com o facto, promovendo um encontro qualquer, mas apenas fazendo alarde de uma única preocupação: a de que a baixa natalidade não irá permitir os descontos necessários para sustentar a Segurança Social…
Um argumento eminentemente tecnocrático, dimensão a que, lamentavelmente, está reduzido o “Supremo Magistrado da Nação”.
Que Deus nos ajude pois que, pelos vistos, nós não somos capazes.
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Tal parece um contrasenso dado que, por hábito antigo, sempre associamos o suicídio a um acto individual e radical, em acabar com a vida – apesar de isso ir contra os Mandamentos da Lei Divina, mas fazer parte do “livre arbítrio”.
O livre arbítrio tem consequências.
Ora um país, por maioria de razão, o Estado – Nação que passa por ser o mais antigo em todo o mundo, é impossível de acabar de um momento para o outro[1], mais a mais quando se entrechoca a vontade de 10.5 milhões de portugueses (mais os 4,5 milhões espalhados pelo mundo) – se bem que em, 1975, sem perguntar nada a ninguém, se tenha alienado 60% da população e 95% do território…
Mas tem-se tentado.
Digamos que tudo teve um movimento uniformemente acelerado, após o golpe de estado em 1974. Em primeiro lugar em termos políticos, começando com o internacionalismo marxista, comunista e maoista parado, mas longe de extinto (nem ilegalizado), em 25 de Novembro de 1975. Deram-lhes, até, um ar respeitável…
Seguiu-se a inculcação dos valores da Maçonaria Universal que floresceram após aquela data (depois de nos terem brindado com cerca de 100 anos de guerra civil, a seguir às invasões francesas), apesar da ribaldaria das conversões e do império das negociatas, que se foram implantando; os iberismos idiotas (mas sempre perigosos) que sempre despontam em tempos de confusão de princípios e rumos e – o que se veio a revelar o mais perigoso – a imersão na CEE, mais tarde CE, agora UE, sem critério e salvaguarda dos mais elementares princípios de senso político e estratégico.
Finalmente, a invasão de tudo por organizações politico-financeiras sem rosto, nem pátria (mas identificadas), que estão a provocar a escravidão pela ditadura universal do “deus mamom”.
Constituirmo-nos devedores (quase) insolventes destas máfias ou quaisquer outras é, sem dúvida, um modo de suicídio diferente da bala, da forca ou do veneno, mas igualmente letal, embora mais doloroso, por ser uma morte demorada no tempo!
Para se chegar a este estádio, a maioria das forças políticas entretanto despontadas e os sucessivos “órgãos de soberania nacionais” enveredaram pela subversão completa da matriz nacional portuguesa, consolidada durante séculos, o que constitui a maior “traição” à Pátria que alguma vez foi feita.
Estão a abanar a cabeça?
Então aqui fica uma pequena amostra:
A Constituição Portuguesa fala uma única vez em “Pátria” (Art.º 276) e nunca refere o termo “Nação”; virou-se as costas ao Mar; subordinou-se as leis portuguesas a Bruxelas, através de uma alteração constitucional, que muito poucos discutiram; aprovou-se um acordo ortográfico lesivo da língua mãe; vende-se constantemente património da Nação a fim de resolver problemas de tesouraria; aliena-se sectores estratégicos para privados e outros que o são apenas na aparência, por estarem bem presentes interesses de outras potências; durante mais de duas décadas andou-se, alegremente, a destruir todo o sector primário, que representa a base de toda a economia e a sobrevivência da comunidade; tudo se tem feito para se destruir a memória e consciência histórica da Nação; ermou-se, na prática, cerca de dois terços do território continental, etc., etc.
O desastre é vasto e profundo.
Não sei se estas foram as mais perigosas tentativas de nos eliminarmos a nós próprios, mas estão longe de serem as únicas.
A sociedade portuguesa suicida-se ainda, pela emigração e imigração.
Os portugueses sempre emigraram mas, antigamente, não se tratava propriamente de emigração mas sim de livre circulação entre diferentes territórios nacionais (durante os 60 anos de dominação filipina, muitos portugueses saíram do país para não estarem sujeitos a um poder estranho, por exemplo pilotos e marinheiros altamente disputados por potências inimigas da Espanha).
Só a partir da independência do Brasil, os portugueses passaram a emigrar para lá, por causa dos desatinos de todo o século XIX e da I República; os Açorianos, para os EUA e os Madeirenses para a Venezuela e depois para a RAS.
O verdadeiro fenómeno da emigração sucedeu-se nos anos 60 e 70 do século XX, por causa “boom” económico europeu, sendo o maior número, camponeses e pessoas com profissões de baixo índice académico, a fim de melhorarem as condições de vida, não porque não tivessem emprego.
Hoje o paradigma mudou, pois são os portugueses com maiores aptidões académicas que saem da sua terra e por não terem em que se ocupar. E não creio que o país possa vir a contar com as suas economias…
Por outro lado a imigração aumentou, por três razões principais: os portugueses deixaram de querer exercer um conjunto de profissões e ofícios que consideravam socialmente “inferiores”; a ganância do lucro permitiu o desenvolvimento de redes ilegais de angariação de mão-de-obra barata e as convulsões internas de muitos países, fizeram desembocar em Portugal, milhares de oriundos das ex-províncias de África e de países de leste, bem como brasileiros em busca do “El Dourado” europeu.
O número ainda não é demasiado elevado (e está a diminuir, por via da crise), mas já é suficientemente preocupante pela dificuldade na “absorção” e elevada taxa de delinquência.
E só não é pior porque a emigração islâmica é, ainda, pequena e os portugueses são o único povo não racista da Europa (talvez do mundo) e trata os emigrantes, não bem, mas muito bem.
Estamos, por outro lado, a suicidar-nos por causa dos elevados índices de acidentes e pelo aumento da criminalidade e taxa de… suicídios.
O número de acidentes na estrada, nas praias, rios e lagos, no trabalho, é enorme causando uma taxa de atrição muito alta – nomeadamente na faixa etária dos mais activos – e um custo elevadíssimo de dor nas famílias e despesas de saúde e seguros.
Apenas as Forças Armadas (e muito poucas empresas) possuem planos de prevenção de acidentes dignos desse nome…
As forças do “politicamente correcto” e do relativismo moral desenvolvem em Portugal (e em todo o mundo ocidental) a chamada “cultura da morte” e a dissolução dos laços familiares tradicionais.
A facilitação do divórcio, a defesa do aborto, da eutanásia, dos casamentos homossexuais, do egoísmo e individualismo feroz, e outros ideários de semelhante jaez, têm levado a alterações negativas e profundas, na matriz sociológica e na redução drástica da natalidade.
É aqui que o suicídio dos portugueses tem maior acuidade e a sua expressão mais literal.
De facto Portugal é o segundo país no mundo com uma taxa de fecundidade mais baixa (último da EU), com 1,36 filhos por mulher, em idade fértil. Ora, esta taxa de nascidos, para além de não ser suficiente para compensar o número de pessoas que morrem anualmente, não chega para renovar as gerações (mínimo 2,1 filhos por mulher).[2]
Ou seja vamos ter cada vez mais um país envelhecido, pobre e inviável. As consequências são devastadoras.
As razões para isto são muitas e só por si davam vários livros.
Estas razões têm sido ignoradas, militantemente, por todas as forças políticas e sociais em Portugal, com excepção da Igreja (e mesmo essa, muito pouco afirmativamente), e algumas organizações cívicas a ela ligadas.[3]
Só este ano o Presidente da República se preocupou com o facto, promovendo um encontro qualquer, mas apenas fazendo alarde de uma única preocupação: a de que a baixa natalidade não irá permitir os descontos necessários para sustentar a Segurança Social…
Um argumento eminentemente tecnocrático, dimensão a que, lamentavelmente, está reduzido o “Supremo Magistrado da Nação”.
Que Deus nos ajude pois que, pelos vistos, nós não somos capazes.
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[1] Não estamos a pensar num cataclismo cósmico…
[2] E tendo em conta o notável
decréscimo na mortalidade infantil – 3,5 óbitos por mil nados-vivos.
[3] Mais grave ainda, desenvolvem-se no mundo
políticas de redução drástica da população, apoiadas por organizações de poder
mundialista. Um progecto financiado pela UE, de seu nome “One Planet Economy
Network”, veio defender, em 2011, que se deviam tomar “fortes medidas para
travar o aumento da população, não só na Europa, mas no resto do mundo”; e
acrescenta “em 2020 já só deverão ser apoiadas as famílias com um máximo de
dois filhos”.
8 comentários:
De acordo! O seu tema leva-nos para a questão do "limite". Limite no sentido de liberdade. Excesso de liberdade é o que há. E que não venham dizer que sou retrógrado mas realista e moderno. Saudações!
Quando Junot entrou em Portugal e a Maçonaria lhe foi dar as boas vindas a Sacavém, a situação também era deseperada...
As grandes caminhadas começam sempre por um passo: esse passo pode ser precisamente a substituição do "supremo magistrado da nação" por um dirigente culto e firme, devidamente apoiado, que garanta activamente as três funções essenciais do Estado: a defesa do território, a administração efectiva da justiça e a protecção do valor da moeda. Tudo o resto virá por acréscimo.
Agradeço os seus artigos, sempre de uma notável lucidez.
Carlos Falcão
O pós-modernismo, movimento cultural sustentado pela síntese dos aparentes antagónicos comunismo e capitalismo, portanto, o reino ideológico do internacional-socialismo que se impõe hegemonicamente a todo o mundo, triunfou e não se vislumbram no imediato forças suficientes capazes de lhe fazer frente. O programa liberal que brotou com ênfase durante o Século XVIII, estendendo-se como uma praga um pouco por toda a Europa ao longo do Século XIX, está agora a chegar ao clímax. Foram 200 anos de hecatombes e de transformações político-sociais cuja acção abalou e desmoronou toda a concepção da realidade que o homem tinha construído ao longo de milénios. A mentalidade que produzia vida, particularmente ordeira, apurada pelos espíritos mais criativos que a nossa história filosófica conhece, foi substituída, após as sucessivas campanhas progressistas, por um outro tipo de mentalidade subversiva que desrespeita e despreza a vida.
A manutenção da vida, a continuidade do nosso sangue através da descendência é agora algo que o novo pensamento desaprova e condena. As pessoas que vivem para a família, que na família encontram a sua razão de ser e aí se realizam são alvo das mais pejorativas críticas, uma família constituída por mais de dois filhos já é considerada grande e, caso passe dificuldades, o novo pensamento suportado pela ética utilitarista apressa-se a responsabilizá-la pela ausência de um melhor plano familiar. Caminhamos, portanto, para a extinção.
Sem dúvida, o pior que o pós-modernismo engendrou foi a transformação do homem através de minuciosas operações ao espírito. Entre os ingredientes utilizados na cirurgia mental apontamos o individualismo, o relativismo, o materialismo e o feminismo. Inserido numa sociedade radicalmente agitada e acrata, o homem, hoje, na generalidade não passa de uma carcaça sem substância, tem uma bonita apresentação, mas, por dentro é oco, vazio, acomodado, sem objectivos e sem consciência. A fustigante solidão será uma companhia constante. Mesmo acompanhado o homem actual, vulgarmente, sente-se só pois não se identifica devido à perda de identidade.
Afirmamos, logicamente, que o homem pós-moderno se assemelha a um zombie. Olhemos pois à definição de zombie: “pessoa hipnotizada desprovida de consciência ainda que ambulante e capaz de responder a estímulos circundantes”.
Num caótico meio niilista, fruto das mais nefastas propagandas ideológicas e da manha demagógica, as pessoas ficaram apáticas, depressivas e ansiosas, desorientadas e sem objectivos, não descortinam qual a sua razão de viver, nem tampouco são já capazes de se governarem e de contribuírem para uma ordem que os proteja das ameaças estranhas. Caminhamos, portanto, para a escravidão.
Outra característica do homem alienado, fanatizado, tipicamente massificado, deriva da sua inconsciência acerca do Mal, o ensino ministrado nas últimas décadas, iludindo a razão, promoveu os vícios e condenou as virtudes, tudo revolucionando, trocou valores por contra-valores. Vivemos, logo, num ambiente rebelde sustentado na negação da realidade.
A quem interessam os zombies europeus? A resposta teremos que a procurar nos interesses dos inimigos eternos da velha Europa, teremos que revisitar a nossa História e estudarmos Religião. Tudo o que se passou, em termos culturais, após a instituição do Renascimento visava apenas um fim, o lucro. Tudo o que se fez desde essa altura serviu para abrir a porta aos interesses económicos, à exploração, o capitalismo nasceu com a abertura dos mercados. O auge de toda essa transformação acontece com a sociedade de consumo dos nossos dias onde a verdadeira solidariedade, que é o apoio que tem rosto, deixou de ser importante. De Revolução em Revolução, a rebelião contra a ordem cresceu, os mercados foram sendo cada vez mais abertos, provocando, obviamente, maior desprotecção nas nações, tornando-as presas fáceis dos exploradores sem fronteiras.
Parabéns por este artigo.
Falta apenas a referência devida ao PPV Portugal Pro Vida que desde 2009 tem vindo a alertar os portugueses para muitas destas realidades.
Nem sempre a nossa voz se tem feito ouvir por manifesta manipulação dos detentores do poder como aconteceu por exemplo a quando das últimas eleições presidenciais em que o nosso candidato, Prof. Luís Botelho, foi bloqueado pelo Tribunal Constitucional e aceite apenas a dois dias das eleições pelo mesmo tribunal sem razão aceitável.
Mas iremos continuar, a bem de Portugal e dos portugueses a nossa luta pela defesa da vida e da sua dignidade e da criação de leis justas assentes nos valores fundamentais da matriz civilizacional cristã do nosso povo.
Paz,
Carlos Fernandes
....os patrões eram mais velhos....
"Eu cheguei em 16 de Março de 1987. Para melhorar um pouco de vida para ainda ganhar um pouco melhor do que lá. Eu tive que ficar quatro anos sem meus filhos, antes de ter o permite C e os trazer "
"A partir de 87 até Maio de 2007, eu trabalhava como pedreiro em Balmelli, nunca mudei de empresa. Não mudamos, se estamos felizes, certo? Em 2007, voltei em Portugal porque nós construímos uma casa. Isto é o que eu tinha colocado na minha cabeça que um dia, eu vou construir a minha casa. "
"As empresas que eu conhecia na época não existia mais, os patrões eram mais velhos, tinham parado. Em 2009, voltei para a Suiça, antes que seja tarde demais. "
O português Manuel Batuca em Suiça.
fonte : http://www.hebdo.ch/immigres_de_pere_en_fille_165261_.html
Alguns livros recomendados-A Revolução Liberal de Pulido Valente;História do 28 de Maio de Eduardo Freita da Costa;Portugal Traído de Fernando Pacheco de Amorim.
Absolutamente de acordo!
Tudo isto tem um designio que é a politica de "terra queimada" onde a esquerda ululante pretende "reinar".
A mesma esquerda que é responsável, a par com o nazismo, pelas maiores atrocidades da história mundial e ainda continua!
Essa gente sabe muito bem que destruindo a vida e a família a sociedade se desagrega, e então podem aparecer como "salvadores"!
Livre-nos Deus!
Por vezes desce-se tão baixo que ao atingir os limites, tudo se reconstrói.
Essa é ainda a minha única esperança!
Um abraço
Caro Senhor, só para lhe dizer que o leio sempre com muito gosto, consideração e respeito. Pena é que sejamos poucos os que não se importam de parecer politicamente incorrectos. Muita gente, hoje e já, gritam e barafustam pelo excesso do banquete em que eles próprios participaram... arrotando, enfartadamente, balelas e atoardas de duvidosa dor e compreendida indigestão política.
Os meus cumprimentos.
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