"Para que a história não seja escrita apenas pelos (aparentes) vencedores..."
SP- “Portanto, se necessário, o Exército Português fará fogo sobre os portugueses brancos?”
MS- “Ele não hesitará e não pode hesitar. O Exército já mostrou que tem mão forte e quer manter a ordem a todo o custo”.
(Excerto de entrevista à Revista “Der Spiegel”, nº34, de 19/8/ 1974)
O Dr. Mário Soares (MS) anda numa fona mostrando suas penas reluzentes: ele é entrevistas, ele é artigos, ele é livros (a confessar-se), ele é a Fundação (que é voz comum o contribuinte ter financiado e ajuda a pagar), ele é programas na rádio e na televisão, que sei eu?
O Dr. MS é um portento, que seria o país sem ele?
Ele é o novo planeta deste sistema solar. Melhor ele é o novo astro-rei!
Que fará correr o Dr. MS? Eis, porventura, um novo caso clínico em perspectiva.
Será que ainda está amuado por não ter ganho aquele concurso perverso, do melhor português de sempre?
Ou anda de monco caído por os portugueses não terem votado a sua superior figura para um terceiro mandato presidencial?
Será por nada resplandecer da sua fugaz passagem pelo Parlamento Europeu, cuja memória apenas regista um infeliz incidente “machista”com uma senhora lá da casa, que a comunicação social divulgou?
Sim, o que fará correr super Mário, o “Magnífico”?
MS pode ficar descansado, pois tem lugar assegurado na História de Portugal, embora não me pareça que seja é pelas melhores razões. E é, seguramente, esta coisa das boas e más razões que traz o Dr. MS tão agitado, não se poupando a esforços para que tudo fique pincelado “a su gusto”.
Bem lá no seu íntimo MS deve achar que Portugal não o merece e o povo português jamais será perdoado por não andar com ele em ombros e não se ter oposto aos seus exílios dourados – enfim exílio é exílio. Acreditem que isto se pode tornar patológico…
Ao contrário do seu ex-kamarada Barreirinhas Cunhal, que foi sempre discreto e nunca se queixou. O homem era, de facto, de outra fibra e se a URSS não tivesse implodido, os seus fiéis poderiam ir hoje visitá-lo a uma parede do Kremlin.
Nascido na “Oposição Democrática” ao Estado Novo, MS fez parte de um pequeno número que decidiu romper com a tradição republicana de defender o Ultramar (uma história, creio, ainda por contar), por alturas dos anos 60.
Na sua ânsia de derrubar o sistema político consubstanciado na Constituição de 1933, MS e seus acólitos confundiram a luta política (existente em Portugal desde Afonso Henriques), com o abandono das parcelas de além-mar para onde a Nação se tinha expandido nos últimos 550 anos e mancomunou-se com as forças estrangeiras que nos ofendiam a carne e tentavam surripiar a fazenda.
E lá andou pela estranja junto com a poalha política da sua índole, a conspirar contra o seu país.
Por flagrante incompetência e ingenuidade política, de cerca de duas centenas de oficiais, ofendidos por os terem querido prejudicar nas promoções (agora fizeram pior e ninguém se ofendeu…), S. Exª e muitos outros da mesma igualha, foram alcandorados ao Poder onde porfiaram em alienar, de qualquer maneira, um património de séculos e que era de todos nós.
E fizeram-no de um modo aviltante, que repugna à consciência dos povos e ia, inclusive, à revelia de toda a doutrina descolonizadora da ONU, de que se gabavam (e ainda gabam), de terem defendido.
Assim se desmembrou a Nação, semeando-se guerras e desgraças inomináveis, por décadas. Cerca de um milhão de mortos? Ora adeus, que é isso comparado com o gostinho dos pastéis de Belém?
Primeiro-Ministro sofrível, político de muitas caras, campeão do diz hoje uma coisa e amanhã outra, lá foi navegando na espuma das ondas, copiando na perfeição uma das características físicas da cortiça. Ainda hoje faz isto, colhendo os dividendos das teias que foi tecendo na Comunicação Social.
Dizem que é um “animal político”, ou que tem “faro político”, mas a mim parece-me mais malabarismo político.
Ajudado, segundo consta, pela teta macaense e outros apoios, foi a PR e então portou-se como um marajá em tempo de vacas gordas. Copiosamente pago pelo orçamento do Estado, deu várias vezes a volta ao mundo elegendo como prato favorito os célebres lagostins descascados, tudo em nome do sacrossanto “interesse nacional”, já se vê.
Tirando as frases chocarreiras com que gosta de se dirigir ao povo, de modo a tornar-se popularucho (donde ressalta a frase “os gajos”), não se lhe conhece, um projecto com substância ou uma obra meritória que tenha levado até ao fim, ou que fosse a pensar no País. Pouco vai restar além do “direito à indignação”; “só os burros é que não mudam”, ou o “desapareça senhor guarda”!
Apesar de tudo é crível que tenha consciência de tudo isto, por isso não pára em querer juntar qualquer coisa ao…. nada.
Sem embargo, convém fazer uma súmula do que nos deixou ou ajudou a deixar:
Um deplorável sistema político, que encoraja a corrupção e a emergência de oportunistas e que chegou a um impasse donde não sabe (nem quer) sair. Uma Constituição que não tem ponta por se lhe pegue; um País moralmente destroçado, sem referências sãs e a caminho da insignificância e do desaparecimento. Uma classe política irresponsável, que desbaratou o “Poder Nacional”, subverteu a Nação e nos colocou de cócoras perante poderes estranhos e estrangeiros, que nem sabemos definir.
Esta é, verdadeiramente, a sua herança e a de todos aqueles que se desviaram do Patriotismo, da Geopolítica e da Virtude!
Por isso o senhor não corre de contente, corre de desespero, para ver se consegue que a peneira continue a tapar o sol….
Resta, pois, inaugurar-lhe uma ou mais ruas, para o que o inconsolável Otelo bem se poderá disponibilizar para descerrar a placa – afinal ele deve-lhe favores… A seguir deve levantar-se-lhe uma estátua, enorme, dedicada ao “vazio”, que é uma ideia e um conceito que o senhor representa bem – e estou certo que os “espoliados” do Ultramar não hesitarão em contribuir generosamente, para tão democrática como necessária obra.
Finalmente, urge começar a preparar o seu passamento para que saia uma coisa digna de todos os supremos arquitectos deste mundo já que nem os ateus põem em causa esta inevitabilidade físico-química. Entendamo-nos: não que queiramos apressar tão infausto desenlace (o que é de Deus, só a Deus pertence), mas para o tornar jubiloso e inesquecível.
Lembrámo-nos do personagem ideal para preparar tais cerimónias, exactamente o Dr. Rui Mateus, havendo apenas que ultrapassar o pormenor de ninguém saber por onde anda e o que faz. Damos-lhe, desde já e graciosamente, uma ideia: contratar uma multidão de norte-coreanos, pagos a arroz do Baixo-Mondego, para servirem de carpideiras. É barato, promove os produtos nacionais e é um espavento!
Há, porém, uma coisa que ninguém tira a MS: já que ele não soube pôr-se ao nível do nosso País, foi conseguindo arrastar o País para o nível dele.
Por isso ele se passeia no seu quintal.
O Dr. MS é um portento, que seria o país sem ele?
Ele é o novo planeta deste sistema solar. Melhor ele é o novo astro-rei!
Que fará correr o Dr. MS? Eis, porventura, um novo caso clínico em perspectiva.
Será que ainda está amuado por não ter ganho aquele concurso perverso, do melhor português de sempre?
Ou anda de monco caído por os portugueses não terem votado a sua superior figura para um terceiro mandato presidencial?
Será por nada resplandecer da sua fugaz passagem pelo Parlamento Europeu, cuja memória apenas regista um infeliz incidente “machista”com uma senhora lá da casa, que a comunicação social divulgou?
Sim, o que fará correr super Mário, o “Magnífico”?
MS pode ficar descansado, pois tem lugar assegurado na História de Portugal, embora não me pareça que seja é pelas melhores razões. E é, seguramente, esta coisa das boas e más razões que traz o Dr. MS tão agitado, não se poupando a esforços para que tudo fique pincelado “a su gusto”.
Bem lá no seu íntimo MS deve achar que Portugal não o merece e o povo português jamais será perdoado por não andar com ele em ombros e não se ter oposto aos seus exílios dourados – enfim exílio é exílio. Acreditem que isto se pode tornar patológico…
Ao contrário do seu ex-kamarada Barreirinhas Cunhal, que foi sempre discreto e nunca se queixou. O homem era, de facto, de outra fibra e se a URSS não tivesse implodido, os seus fiéis poderiam ir hoje visitá-lo a uma parede do Kremlin.
Nascido na “Oposição Democrática” ao Estado Novo, MS fez parte de um pequeno número que decidiu romper com a tradição republicana de defender o Ultramar (uma história, creio, ainda por contar), por alturas dos anos 60.
Na sua ânsia de derrubar o sistema político consubstanciado na Constituição de 1933, MS e seus acólitos confundiram a luta política (existente em Portugal desde Afonso Henriques), com o abandono das parcelas de além-mar para onde a Nação se tinha expandido nos últimos 550 anos e mancomunou-se com as forças estrangeiras que nos ofendiam a carne e tentavam surripiar a fazenda.
E lá andou pela estranja junto com a poalha política da sua índole, a conspirar contra o seu país.
Por flagrante incompetência e ingenuidade política, de cerca de duas centenas de oficiais, ofendidos por os terem querido prejudicar nas promoções (agora fizeram pior e ninguém se ofendeu…), S. Exª e muitos outros da mesma igualha, foram alcandorados ao Poder onde porfiaram em alienar, de qualquer maneira, um património de séculos e que era de todos nós.
E fizeram-no de um modo aviltante, que repugna à consciência dos povos e ia, inclusive, à revelia de toda a doutrina descolonizadora da ONU, de que se gabavam (e ainda gabam), de terem defendido.
Assim se desmembrou a Nação, semeando-se guerras e desgraças inomináveis, por décadas. Cerca de um milhão de mortos? Ora adeus, que é isso comparado com o gostinho dos pastéis de Belém?
Primeiro-Ministro sofrível, político de muitas caras, campeão do diz hoje uma coisa e amanhã outra, lá foi navegando na espuma das ondas, copiando na perfeição uma das características físicas da cortiça. Ainda hoje faz isto, colhendo os dividendos das teias que foi tecendo na Comunicação Social.
Dizem que é um “animal político”, ou que tem “faro político”, mas a mim parece-me mais malabarismo político.
Ajudado, segundo consta, pela teta macaense e outros apoios, foi a PR e então portou-se como um marajá em tempo de vacas gordas. Copiosamente pago pelo orçamento do Estado, deu várias vezes a volta ao mundo elegendo como prato favorito os célebres lagostins descascados, tudo em nome do sacrossanto “interesse nacional”, já se vê.
Tirando as frases chocarreiras com que gosta de se dirigir ao povo, de modo a tornar-se popularucho (donde ressalta a frase “os gajos”), não se lhe conhece, um projecto com substância ou uma obra meritória que tenha levado até ao fim, ou que fosse a pensar no País. Pouco vai restar além do “direito à indignação”; “só os burros é que não mudam”, ou o “desapareça senhor guarda”!
Apesar de tudo é crível que tenha consciência de tudo isto, por isso não pára em querer juntar qualquer coisa ao…. nada.
Sem embargo, convém fazer uma súmula do que nos deixou ou ajudou a deixar:
Um deplorável sistema político, que encoraja a corrupção e a emergência de oportunistas e que chegou a um impasse donde não sabe (nem quer) sair. Uma Constituição que não tem ponta por se lhe pegue; um País moralmente destroçado, sem referências sãs e a caminho da insignificância e do desaparecimento. Uma classe política irresponsável, que desbaratou o “Poder Nacional”, subverteu a Nação e nos colocou de cócoras perante poderes estranhos e estrangeiros, que nem sabemos definir.
Esta é, verdadeiramente, a sua herança e a de todos aqueles que se desviaram do Patriotismo, da Geopolítica e da Virtude!
Por isso o senhor não corre de contente, corre de desespero, para ver se consegue que a peneira continue a tapar o sol….
Resta, pois, inaugurar-lhe uma ou mais ruas, para o que o inconsolável Otelo bem se poderá disponibilizar para descerrar a placa – afinal ele deve-lhe favores… A seguir deve levantar-se-lhe uma estátua, enorme, dedicada ao “vazio”, que é uma ideia e um conceito que o senhor representa bem – e estou certo que os “espoliados” do Ultramar não hesitarão em contribuir generosamente, para tão democrática como necessária obra.
Finalmente, urge começar a preparar o seu passamento para que saia uma coisa digna de todos os supremos arquitectos deste mundo já que nem os ateus põem em causa esta inevitabilidade físico-química. Entendamo-nos: não que queiramos apressar tão infausto desenlace (o que é de Deus, só a Deus pertence), mas para o tornar jubiloso e inesquecível.
Lembrámo-nos do personagem ideal para preparar tais cerimónias, exactamente o Dr. Rui Mateus, havendo apenas que ultrapassar o pormenor de ninguém saber por onde anda e o que faz. Damos-lhe, desde já e graciosamente, uma ideia: contratar uma multidão de norte-coreanos, pagos a arroz do Baixo-Mondego, para servirem de carpideiras. É barato, promove os produtos nacionais e é um espavento!
Há, porém, uma coisa que ninguém tira a MS: já que ele não soube pôr-se ao nível do nosso País, foi conseguindo arrastar o País para o nível dele.
Por isso ele se passeia no seu quintal.