Anda agora muita gente preocupada com a transformação acelerada dos
militares em "funcionários".
A começar pelos próprios.
A começar pelos próprios.
Acordaram tarde e
apenas quando lhes foram ao bolso.
Enquanto durante décadas o Poder Político
foi abastardando as bases materiais e, sobretudo, espirituais, das Forças
Armadas, poucos se preocuparam.
E muitos se enganaram, isto é, ao
contemporizarem com os sucessivos atropelos (e, até, subversão) -
eventualmente para não se incomodarem ou prejudicarem e, ou, pensando
também, que seria assim que melhor preservariam os seus proventos e a "boa
vontade de quem mandava - optaram pelo caminho errado.
Ou seja, a falta de consideração política e social pelas FAs é fruto justamente do que se foi deixando fazer e não do seu contrário.
Com a agravante pronunciada de que se perdeu muito do respeito pela Instituição Militar e pelos seus servidores (e não funcionários).
Junto, para reflexão, aquela que publiquei no já longínquo ano de 1979, na Revista "Mais Alto".
Ou seja, a falta de consideração política e social pelas FAs é fruto justamente do que se foi deixando fazer e não do seu contrário.
Com a agravante pronunciada de que se perdeu muito do respeito pela Instituição Militar e pelos seus servidores (e não funcionários).
Junto, para reflexão, aquela que publiquei no já longínquo ano de 1979, na Revista "Mais Alto".
Se até esse longínquo ano 1979 (general Lemos Ferreira CEMFA e general Eanes PR) nenhuma reacção tinha acontecido, quantas se deram depois, meu tenente coronel? Quantas vezes a verdade e a frontalidade tem um preço tão alto que poucos têm a honra de pagar?.
ResponderEliminarQue poderiam esperar os militares de um polvo mafioso ultra-espertalhão que os considerava, considera e considerará como principal obstáculo inimigo ao seu andar a salto? Desconhecimento, ingenuidade, idiotismo de origem hereditária ou das lesões do 25/04?
O que pensar da "mui pacífica" submissão da generalidade dos militares no activo e da sua "mui brava" insubmissão na reforma?
Com que estado de alma quer um militar que o "povo" o olhe quando esse mesmo "povo" sofre duas, três vezes mais, das mesmas queixas?
Em abril os generais submeteram-se às ordens dos capitães ( honra para os que não aceitaram - um deles foi de imediato preso pelas ratazanas que o viam como águia );vamos ver se algum dia os oficiais obedecerão aos sargentos porque aos civis tem sido recorrente.
" O que tem de ser tem muita força" acontecerá novamente?
Com estima, meu tenente coronel.
David Pinto