sábado, 26 de dezembro de 2020

Primeira moeda global/Comentários Históricos

 Primeira moeda mundial ( global)

“Além do maior e vasto império ao redor do mundo naquela época, a maioria das pessoas agora não tem esse conhecimento.”

“Uma grande curiosidade da história de Portugal é a criação da primeira moeda mundial, muito poucos na Europa e no Mundo sabem disso.”

Qual foi a primeira moeda global de toda a história da humanidade? Porque o símbolo templário da Ordem de Cristo foi cunhado como a primeira moeda global, por tantos países europeus no século XVII?


A 1ª Moeda Global foi mandada cunhar pelo Rei D. Manuel I no século XVI, funcionava como o dólar de hoje, aceite como unidade de valor uniforme em todos os continentes, e apreciada e respeitada por todos os países da Europa!

D. Manuel I foi o rei responsável pelas descobertas portuguesas e pela criação do Primeiro império global First global empire em todos os continentes, e da primeira moeda global.


... ao norte, de Hamburgo à península da Jutlândia, Dinamarca e Suécia, ao leste pelo norte da Alemanha e as costas do Mar Báltico, Polônia e Lituânia, chegando às fronteiras do Império Russo a oeste, a partir de cidades comerciais da Holanda, e ao sul, ao longo das estradas comerciais do rio Elba, até o coração da Boêmia, a Cruz dos Templários da Ordem de Cristo foi cunhada nas moedas de maior valor de cada nação.

Foi a primeira moeda global da história, teve a importância de mudar o mundo!

A moeda foi cunhada em Lisboa, Porto, Goa, Malaca e Coxim e muito mais em metade da América do sul uma parte no norte da América, quase toda a África,índia e toda a Ásia etc etc… e em todo o império global português da época, em todos os continentes, os Portugueses além de terem o maior império global da época, também dominavam a economia mundial na época, com a implementação da sua moeda em todo o mundo.



Outro mapa do Império Português em 1573 “Bandeira Portuguesa e Cruz Portuguesa”, este mapa está preservado na "Bibliothèque Nationale de France"

foi feito pelo um Português na época o “Domingos Teixeira”.

link: [Planisphère] / Domingos Teixeira 1573


O português de ouro, do Rei D. Manuel I de Portugal, foi a primeira moeda aceite em todos os continentes.
Destas novas moedas de ouro, ostentando a cruz da Ordem de Cristo e cunhadas "pelo justo peso e pela liga da moeda portuguesa", nasceu uma nova denominação monetária internacional, os "portugalosers" ou "portugaloids", que ainda guarda hoje o nome de Portugal e das conquistas dos portugueses.


Foi aceito em todos os lugares como meio de pagamento. Muito depois de ter deixado de ser cunhada em Portugal, o seu prestígio era tal que, entre 1570 e 1640, várias cidades europeias, incluindo as da Liga Hanseática, cunharam uma moeda de ouro de 10 cruzados, como os portugueses, com a cruz de Cristo na "o anverso", dando origem ao famoso Portugalöser, que por vezes apresentava a legenda: “Ad valorem Emanvel reg Portugal” e “em função do peso e do campeonato português”.

Por que sua verdadeira história foi escondida, é um dos maiores mistérios, dentro dos segredos dos Templários, porém, agora não estamos seguindo mitos e lendas, mas estamos descobrindo e revelando a verdadeira história!

A descoberta de rotas marítimas para a Índia e o Brasil consagrou Portugal como potência mundial. No final do século XV, D. Manuel I entendeu que seria necessário criar uma moeda forte e mandou cunhar “O Português”, o português de ouro.

As primeiras cunhas foram feitas entre 1495 e 1497 e, na época, era a maior moeda já criada por um reino europeu, e também a mais pesada: 35,5 gramas de ouro na África. Foi o primeiro a ser utilizado, valorizado, seguro e confiável nos quatro cantos do mundo: Europa, África, Ásia e Américas. Deu origem a Portugalöser na Alemanha, mais tarde löser. Foi a primeira moeda cunhada em muitos países europeus na Escandinávia, Holanda, Polônia, Alemanha entre outros, cunhada suas moedas mais valiosas com a Ordem dos Cavaleiros Templários de Cristo impressa em um lado, de acordo com a Moeda de Ouro do Grão-Mestre, Rei Manuel o primeiro em Portugal!

 

 

 

 

 

                            COMENTÁRIOS HISTÓRICOS

24/12/20

       “Tenho ainda pés para me suster e mãos para combater! Tinha até

        parte da língua para dar ordens; porque havia de ceder o seu posto

        a outro?”.

       (Resposta irada de António Abreu – fidalgo que comandava um

       Junco durante o ataque a Malaca – a Afonso de Albuquerque,

       que o mandara recolher à Armada para tratamento, depois de

       ter recebido um tiro no queixo, que lhe fez saltar quase todos

       os dentes e parte da língua…)  

Gaspar Correia, Lendas da Índia. 

 

 

     Um texto assinado por F.D. (que não consigo identificar), que corre na “net”, faz uma evocação extraordinária do “português de ouro”, a maior moeda de ouro cunhada até então, e da importância que teve a nível mundial (e que se junta em anexo).

     Este caso que representa o zénite da nossa “Glória” relativamente à importância que, a vários títulos, a Nação Portuguesa teve no mundo, é quase ignorado pela população em geral mas, também, por filhos d’algo e até, pelos historiadores.

     Curiosamente é ao nível restrito da numismática que este assunto – embora não no seu significado geopolítico e geoestratégico – é mais conhecido.

     O português de ouro que, mais tarde, foi cunhado por muitos países europeus e chamado de “portugaloid”, foi uma verdadeira moeda de referência mundial e por todos aceite.

      Comparando com o que se passa agora, a nossa moeda era “real” – na medida em que valia o seu peso em ouro -, não era como o dólar, que passou a moeda “fictícia” (dado não estar coberto por nenhum valor real), mas na “confiança” do “mercado”, seja lá o que isso for. E, claro, nos mísseis de cruzeiro do complexo militar/industrial mais poderoso do mundo…

     O nosso era de ouro e valia pelo seu peso…

     D. Manuel I – que ao contrário do que afirma o texto não foi o “responsável pelas descobertas portuguesas, mas apenas um seu continuador (as principais descobertas já tinham sido até, realizadas anteriormente, e a própria chegada ao Brasil e à Índia, já estavam preparadas no reinado precedente, caindo-lhe no regaço real, como muitas outras coisas - daí ter sido cognominado como o “Venturoso”- também teve um sonho imperial, que lhe vinha, seguramente, da Ordem de Cristo (de que era Grão-Mestre), herdeira dos Templários. Por isso a moeda foi universal; fazia parte desse “sonho”. Como o era o projecto da Ordem do Templo/Cristo, que tinha passado a ser um desígnio nacional.

     O texto tem uma interrogação interessante: porque a sua verdadeira história (da moeda) foi escondida? Bom a nós parece-nos que a razão se centra no facto de tal interessar aos inimigos de Portugal, nomeadamente os poderes europeus, nomeadamente os protestantes, mas também os católicos, onde se destacaram as Repúblicas Italianas, a Espanha e a própria Santa Sé, que não via com bons olhos a preponderância portuguesa, recusando o título de imperador a D. Manuel I; fechou os olhos à aliança entre Veneza e o Turco, contra nós e não apoiou o plano de Afonso de Albuquerque de tomar Jerusalém, depois de destruir Meca e Medina, com a ajuda dos cristãos coptas do Reino do Preste João das Índias (lá teriam as suas razões…). Só para ficar por aqui.

      Não vale ainda a pena falar do inimigo muçulmano – pois esses eram declaradamente inimigos – na altura exponenciado pelo Império Otomano que tinha conquistado Constantinopla em 1453 e ameaçava a Europa nos Balcãs (até mais a norte), no Mediterrâneo Oriental e no Norte de África.

      Hoje é o mais politicamente incorrecto, possível, falar nestas coisas…

      Sem embargo os principais factores da decadência portuguesa começaram no reinado de D. João III – que se zangou com o pai por este lhe ter “roubado” a noiva – que introduziu uma grande turbulência na nossa estratégia e matriz cultural e religiosa, apesar de ter conseguido manter o país em paz na Europa, por ter mandado reformar as Ordens Militares/Religiosas (Avis, Santiago e Cristo), enclausurando-as e tornando-as “orantes”, em 1529; ter Introduzido a Inquisição em Portugal, onde predominavam os Dominicanos; ter conseguido que a primeira “província” da Companhia de Jesus fosse em Portugal, logo em 1540; reformou a Universidade que consolidou definitivamente em Coimbra, segundo os moldes do Humanismo Renascentista (e também do que derivou de Trento); menorizou as Ordens Franciscana, de Cister e dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, em favor das duas atrás apontadas e dos Jerónimos; impôs a teologia da Contra Reforma originária do Concílio de Trento, em desfavor do “Culto do Espírito Santo”, que representava uma religiosidade original portuguesa, que se tinha enraizado em Portugal desde o reinado de D. Dinis, mas que não era exactamente “Católica Apostólica Romana”, etc..[1]

      Não estou porém a listar tudo isto para apontar defeitos a tudo o que não é verdade, mas porque grande parte da matriz política e cultural portuguesa, foi alterada.

      As “Capelas Imperfeitas” do Mosteiro da Batalha ficaram inacabadas, até hoje, como símbolo do que fica exposto…  

     Foram estas as causas da decadência portuguesa (mais a inveja social, exponenciada pela exibição do luxo e da perda de hábitos de trabalho por causa da abundância de escravos e a falta de capacidade para investir as riquezas obtidas na economia nacional), que levaram à perda da Independência, e não o desaparecimento (não necessariamente por morte) do Rei D. Sebastião, em Alcácer Quibir… Sem embargo deste ter cometido o erro indesculpável de se ter posto à frente do Exército, em batalha, sem ter assegurado descendência.

     De facto o “Português de ouro” destinava-se a ser uma unidade de marca a nível mundial, mas o verdadeiro império que se desenhou não era material, mas espiritual: o Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre o Orbe.

      Mas isso ficou por fazer. E, entretanto (por outras razões), perdeu-se-lhe o rasto.

      Também ninguém disse que era tarefa fácil conhecer e entender a História de Portugal. E homens como o António Abreu, fidalgo, fazem cá muita falta… E também o seu comandante, que tinha dado uma ordem sensata.

      As “capelas Imperfeitas” têm de ser terminadas.

 

                                     João José Brandão Ferreira

                                        (Oficial Piloto Aviador)



[1] Os “resquícios do Culto do Espírito Santo sobrevivem ainda nos nossos dias, na povoação do Penedo na serra de Sintra; foram retomadas celebrações em Alenquer há poucos anos; as grandes festas do Tabuleiros em Tomar e na maioria dos seus concelhos; em algumas povoações do Nordeste brasileiro e, sobretudo, nas festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, nos Açores.

 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Diu, na Índia, como era e como é

 Abaixo encontra-se uma reportagem da jornalista, Sandra Felgueiras, cuja data ignoro, mas creio recente, sobre Diu, território que fez parte do antigo Estado da Índia Portuguesa, ocupado militarmente, com infâmia, pelas tropas da União Indiana, em 18 de Dezembro de 1961. Que sejam malditos para sempre!

    As imagens falam por si - e a saudade também - mas a memória da História está a esvair-se da mente da Nação dos Portugueses.
    A reportagem tem um pequeno erro, ao dizer que o comandante da lancha Vega, da Armada Nacional, defendeu a ilha/Fortaleza com mais três homens. De facto a guarnição da lancha, da classe "Antares", armada com uma metralhadora de 20 m/m, tinha mais sete homens, para além do seu comandante o Segundo Tenente Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo, morto em combate, em termos de glória militar, que lhe valeu ser condecorado com a Medalha da Torre e Espada e a promoção por distinção a Capitão -Tenente.
     Com ele estiveram o Marinheiro Artilheiro António Ferreira e o Cabo Artilheiro Aníbal dos Santos Fernandes Jardino, também mortos em combate; os Marinheiro Telegrafista António Costa Baguim e Grumete Artilheiro Venâncio dos Reis, feridos em combate e os sobreviventes da luta travada, Marinheiros Fogueiro Armando Cardoso da Silva e António da Silva Nobre e Marinheiro Eletricista Francisco Mendes de Freitas, que foram recolhidos do mar.
     As forças do Exército, comandadas pelo Major do CEM Fernando de Almeida Vasconcelos também lutaram com bravura e foram dignos das melhores tradições militares portuguesas, no Oriente, tendo causado aos invasores indianos (que sejam para sempre malditos) um número elevado de baixas, que eles até hoje, não se atreveram a revelar.
     Todos estes nossos militares não deslustraram, pelo seu comportamento, o notável Vice-Rei D. João de Castro que disse para seu filho enviado em socorro da praça, em 1546: "Por cada pedra daquela fortaleza arriscaria um filho... Eu vos ponho no caminho da Honra, está agora em vós ganhá-la".
     Os destroços da lancha Vega e os corpos dos seus marinheiros mortos neste combate singular com a aviação indiana, jazem no fundo das águas do Golfo da Cambaia, como o de tantos outros que ajudaram a salgar o Mar com lágrimas portuguesas. Mas devem ser recordados para todo o sempre.
     Ao passo que o pérfido Governo Indiano que cobarde e traiçoeiramente nos atacou, sem qualquer razão válida que se descubra, e à revelia do próprio Direito Internacional - e a quem os apoiou - devem ficar para a História como uma "refinadíssima cambada de filhos de puta"! Não há que poupar nos termos.
     Em Honra da Guarnição da lancha Vega e do seu extraordinário comandante, "APRESENTAR ARMAS!"
     A Nação e o Estado Português tem de ter memória colectiva e não perder a vergonha na cara.

                   Brandão Ferreira 
                 Oficial Piloto Aviador (ref.)




PS. Abaixo tb foto da lancha Vega e do Capitão Tenente Oliveira e Carmo
PS. A frase em baixo, não é minha, mas mantenho e subscrevo.








Como se dizia quando eu era garoto: "Os sinos da Velha Goa e as bombardas de Diu serão sempre portugueses".
Que vergonha...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

A vida selvagem em Lisboa

 Um filme, com locução em inglês e respectiva tradução, que trata da adaptação

de animais selvagens às grandes cidades.
A cidade escolhida foi Lisboa!
Um filme lindo, uma surpresa para nós Portugueses e uma excelente promoção para o país

  

http://www.youtube.com/embed/v56VNOVhpoU

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

GLÓRIA AOS CONJURADOS, ABAIXO OS POLTRÕES!

  1º dezembro de 1640 - do livro DA MONARCHIA DE PORTUGAL - de João Coelho dos Santos



1640 – Revolta na Catalunha em 7 de Junho, precursora da Restauração de Portugal.

A Espanha estava já em guerra com a França, a Holanda e a Inglaterra.

O próprio D. Filipe IV (III de Portugal) mandou apresentar-se em Madrid D. João, Duque de Bragança, que era o chefe supremo do exército em Portugal, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O Duque de Bragança ainda hesitou mas recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid. Outros obedeceram.

Sob o poder de D. Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; foi feito o arrolamento militar para a guerra da Catalunha; foram lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses eram afetados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.

Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, em 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (São Salvador da Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).

 

Em 12 de outubro de 1640, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiram chamar o Duque de Bragança que se encontrava em Vila Viçosa para que assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, aceitando o Cetro e a Coroa de Portugal.




No dia 1 de dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.




1. D. Afonso de Menezes;

2. D. Álvaro de Abranches da Câmara (Comendador de S. João de Castanheira na Ordem de Aviz, dos Conselhos de Estado e da Guerra, Governador de Armas das Províncias da Beira e Entre Douro e Minho e da cidade do Porto, Senhor do Morgado de Abranches);

3. D. Álvaro Coutinho da Câmara;

4. D. Antão Vaz d’Almada (7.º Conde de Avranches, 5.º Senhor de Pombalinho e 10.º Senhor dos Lagares d´El-Rei, Governador da Cidade de Lisboa, Primeiro Embaixador à Corte de Inglaterra);

5. D. António de Alcáçova Carneiro (Alcaide-mor de Campo Maior);

6. D. António Álvares da Cunha (17º Senhor de Tábua);

7. D. António da Costa;

8. D. António Luís de Menezes (1.º Marquês de Marialva, 3.º Conde de Cantanhede, 9.º Senhor de Cantanhede, de Marialva, de Medelo (Lamego) e de São Silvestre);

10. D. António de Mascarenhas;

11. António de Mello e Castro;

12. António de Saldanha (Alcaide-mor de Vila Real);

13. António Telles da Silva;

14. D. António Telo; Ayres de Saldanha;

15. D. Carlos de Noronha;

16. D. Estêvão da Cunha (Prior de São Jorge em Lisboa, Cónego da Sé do Algarve, Bispo eleito de Miranda);

17. Fernando Telles de Faro;

18. D. Fernão Telles de Menezes (1.º e último Conde de Vila Pouca de Aguiar, capitão de Diu, como General das Armadas de remo e de alto bordo, 46.º Governador da Índia em 1639, 18º Governador do Brasil e de Angola, Alferes-mor do D. João IV de Portugal);

19.Fernão Teles da Silva (1.º Conde de Vilar Maior);

20. Francisco Coutinho;

21. D. Francisco de Mello e Torres (1º Marquês de Sande);

22. Francisco de Noronha;

23. D. Francisco de São Payo;

24. D. Francisco de Sousa (1º Marquês das Minas);

25. Gaspar de Brito Freire;

26. Gastão Coutinho;

27. D. Gomes Freire de Andrade;

28. Gonçalo Tavares de Távora;

D. Jerónimo de Athayde (6.º Conde de Atouguia - filho de Dona Filipa de Vilhena que o armou Cavaleiro assim como ao seu irmão -, Governador de Peniche, Governador de Armas de Trás-os-Montes, Governador e Capitão General do Brasil, Governador de Armas do Alentejo, Capitão General da Armada Real, Presidente da Junta do Comércio do Conselho de Estado e do da Guerra, Comendador de Adaúfe e de Vila Velha de Ródão na ordem de Cristo;

29. D. João da Costa (1.º Conde de Soure);

30. D. João Pereira (Prior de S. Nicolau, Deputado do Santo Ofício);

31. Dr. João Pinto Ribeiro (Bacharel em Direito Canónico, Juiz de Fora de Pinhel e de Ponte de Lima, Agente da Casa de Bragança, Cavaleiro e Comendador de Santa Maria de Gimunde na Ordem de Cristo, do Conselho de Sua Majestade, Contador-Mor das Contas do Reino, Desembargador Supranumerário da Mesa do Desembargo do Paço, Guarda-Mor da Torre do Tombo);

32. Dr. João Rodrigues de Sá;

33. D. João Rodrigues de Sá e Menezes (3º Conde de Penaguião);

34. João de Saldanha da Gama;

35. João de Saldanha e Sousa;

36. João Sanches de Baena (Desembargador da Relação do Porto, Desembargador da Casa da Suplicação, Desembargador do Paço);

37. Jorge de Mello;

38. D. Luís de Almada (filho de D. Antão de Almada, 11.º senhor dos Lagares d´El-Rei, 6.º senhor de Pombalinho);

39. Luís Álvares da Cunha;

40. D. Luís da Cunha de Athayde (Senhor de Povolide);

41. Luís de Melo (Alcaide-mor de Serpa);

42. D. Manuel Child Rolim (15.º Senhor de Azambuja);

43. Martim Afonso de Melo (Alcaide-mor de Elvas);

44. D. Miguel de Almeida (4º Conde de Abrantes);

45. Miguel Maldonado;

46. D. Nuno da Cunha de Athayde (1º Conde de Pontével);

47. Paulo da Gama;

48. D. Pedro de Mendóça Furtado (Alcaide-mor de Mourão);

49. D. Rodrigo da Cunha (Arcebispo de Lisboa);

50. D. Rodrigo de Menezes;

51. Rodrigo de Resende Nogueira de Novais;

52. Rui de Figueiredo (Senhor do morgado da Ota);

53. Sancho Dias de Saldanha;

54. D. Tomás de Noronha (3º Conde dos Arcos);

55. Tomé de Sousa (Senhor de Gouveia);

56. Tristão da Cunha e Athayde (Senhor de Povolide);

57. Tristão de Mendonça.




1º de Dezembro - Dia da Restauração


 

A guerra de Portugal com Castela é tão antiga, que começou juntamente com o mesmo Reino e seus primeiros Príncipes, e há mais de 500 anos que dura. Pelo que nem esta guerra se deve de ter por coisa nova, nem se deve de fazer da nossa parte por modo novo, mas termos por certo, que seguindo-se os meios por onde se conservaram os nossos Reis, teremos na ocasião presente a mesma segurança e bons sucessos contra Castela, que por tantos séculos tivemos.

Pe. Manuel Severim de Faria in «Notícias de Portugal», 1655.

 

Após a revolução portuguesa a Duquesa de Mântua foi feita prisioneira no Convento dos Santos.

Expandiu-se o Sebastianismo e a lenda de o Encoberto, que haveria de voltar numa manhã de nevoeiro.

Corriam secretamente de mão em mão as Trovas do Bandarra, sapateiro / poeta de Trancoso.