quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A SUBVERSÃO DOS ESPÍRITOS E AS MENTIRAS REINANTES

 

A SUBVERSÃO DOS ESPÍRITOS E AS MENTIRAS REINANTES

 

18/8/20

 

“Os ideólogos dirão que o problema são as relações raciais, o capitalismo, a brutalidade policial ou o aquecimento global. Mas apenas à superfície é que o será. A causa real é mais profunda do que isso e muito mais negra. O que estamos a assistir é ao antigo combate entre aqueles que formam a sociedade, e a querem preservar, e aqueles que não gostam dela e a querem destruir.”

 

                                   Tucker Carlson[1]

                

            Não passa um dia em que as televisões (e não só) não dediquem uns minutos de cada telejornal a darem pancada insidiosa nos Presidentes Trump e Bolsonaro. E tal acontece (coisa nunca vista) desde o dia em que tomaram posse. Minto, muito antes do dia em que tomaram posse, pois diziam sempre que tal evento não se iria concretizar, por inimaginável!

            Outras personagens menores (não menores sem si, mas pela importância que os seus países representam) como o PM Viktor Orbán, da Hungria e agora o Presidente da Polónia Andrzej Duda, etc. – o Putin tem dias – também contam com a sua quota-parte de ataques concentrados e recorrentes.

            Falo em “ataques” pois os “média” de uma forma geral não se limitam a informar o público do que se passa, mas a tentarem – até das maneiras mais soezes – influenciar e “fazer a cabeça” ao mesmo.

            Quero desde já dizer, para ficar claro, que não tenho nenhuma estima pessoal por qualquer deles, mas penso que a campanha política e a mediática que se tem feito contra as suas pessoas, não é séria nem corresponde à verdade dos factos.

            É certo que todos – salvo Putin que se sabe portar como Homem de Estado – (o caso do polaco conheço mal), dão muitas vezes o flanco em público sobre uma quantidade de coisas em que deviam guardar de Conrado o prudente silêncio. Mas esta maneira política e demagógica (às vezes trauliteira) de fazer chicana política, na praça pública, tira a credibilidade a tudo e a todos. E não há agora político nenhum que se coíba de estar sempre a palrar e a “twitar” furiosamente.

            Não se enxergam.

            Afunilemos a questão em Trump e Bolsonaro. São humanos certamente, e imperfeitos com as emoções sempre à boca da garganta para serem expelidas. Mas comparemos (há o absoluto e o relativo) com as personagens que os antecederam, Obama e a dupla Lula/Dilma, há qualquer comparação pela positiva? Obama um habilidoso da retórica, que não passava disso, sem qualquer obra feita, que tentou socializar a América montado num conjunto de famílias capitalistas, corruptas? E agora o Biden que é a continuação do Obama na versão caucasiana, mas que não diz duas frases com nexo e está profundamente doente, o que tem sido escamoteado do público, e deve ter sido determinante na escolha da agora número dois, uma cidadã que herdou várias misturas de raça (sim, as raças existem) e que há falta de melhor, lhe chamam de afro-americana quando o pai é oriundo das Caraíbas e a mãe da Península Indostânica!

            E o Brasil, bom no Brasil ainda é pior (nós nunca devíamos ter de lá saído…), que dizer dos inenarráveis Lula e Dilma, um alcoólico e ignorante bronco, a outra antiga terrorista e assaltante de bancos, cabeças do Partido dos Trabalhadores, que destruiu e roubou o Brasil descaradamente, um país que é um vulcão de corrupção e ainda por cima queriam transformar o Brasil numa nova Cuba? Ou seria Venezuela?

            É urgente legislar no sentido de impedir que os órgãos de comunicação social, bem como os sindicatos e o ensino oficial, não possam ser, ou transformar-se, em órgãos de propaganda partidária ou ideológica…

            Vejamos o que se passa recentemente nos EUA, país onde pouco se sabe do que se passa na Europa e menos no resto do mundo – embora o governo tenha especialistas para tudo (e desde 1920, existe um órgão fora da Administração, que “orienta” toda a diplomacia/crise/guerra, na América do Norte, chamado CFR, Council of Foreign Relations); o mesmo se passando na Europa relativamente aos EUA, embora em escala menor (e sem muitos especialistas…). Mas toda a gente deve julgar que sabe de tudo, pois opina sobre tudo.

            O que se passa hoje em dia nos EUA (e a ser exportado para outras paragens) pouco tem a ver com racismo, mas sim com subversão da sociedade.

            O racismo e outros ismos são apenas pretextos utilizados como uma forma diferente de luta de classes. Ou seja, em vez de haver luta de ricos contra pobres, ou proletários contra burgueses, passa a haver luta de brancos contra pretos. Na realidade de brancos contra todos os outros ou vice-versa, ou de heterossexuais contra homossexuais e restante parafernália do arco-íris; homens contra mulheres (ou melhor, destas contra aqueles); colonizadores contra ex - colonizados, etc..

            Ou seja, o Marxismo, o Comunismo e o Anarquismo reinventaram-se, agora que os proletários vivem melhor ou desapareceram e os próprios regimes comunistas existentes adoptaram os princípios capitalistas embora concentrados no Estado. A China é o melhor exemplo disto.

            Estas ideias borbulham nos EUA há muito tempo, exportadas pela chamada “Escola de Frankfurt” (e o fórum de S. Paulo como foco irradiador para a América Latina); instalaram-se nas universidades mais proeminentes; criaram raízes em Hollywood; são fomentados e subsidiados por personalidades esquerdopatas do tipo George Soros; infiltraram-se em várias cadeias de televisão e jornais importantes e acabaram tomando o Partido Democrata que, desvairado com a perda da Casa Branca e do Congresso, não olha a meios para atingir o Poder.

            O sistema de governo americano inspirado nos pais fundadores, que acreditavam que os diferentes estados tomariam melhor conta dos seus cidadãos do que o governo central, dá diversos poderes aos estados sobre o governo federal. O grau de competência dos governos é assim variável.

            Tem sido em estados e cidades com governos incompetentes, quase todos democratas que os principais distúrbios ocorreram, distúrbios, acrescente-se, que causaram um grau de destruição e prejuízo nos respectivos centros, da maior magnitude. Como foram os casos de Chicago, Detroit, Portland, St. Paul-Mineápolis, Nova Iorque, Seattle, etc..

            Tudo começou com as “horríveis” cenas da morte de um cidadão negro, (com largo cadastro de pequenos crimes), aparentemente às mãos de três polícias, uma história ainda mal contada, em que a causa da morte não parece ter sido por asfixia mas por outras complicações de saúde de que o falecido sofria (como apurado na autópsia).

            Mas dando de barato que houve exagero e falta de senso na actuação policial – a ser tratada nas instâncias próprias – nada justificava a violência e destruição a seguir causadas.

            De início, aliás, os protestos foram até meio pacíficos, mas foram rapidamente “capturados” por duas organizações, as “Black Lives Matter (BLM) e ANTIFA.

            Ambas são organizações marxistas e extremistas, financiadas pelo inefável Soros (e outros), que têm andado a espalhar o Mal, um pouco por todo o mundo. E apesar de ser um homem de carácter desprezível ainda ninguém o meteu na ordem. A nossa RTP 2 até lhe dedicou um programa há cerca de uma semana atrás.

            Suspeita-se ainda que estas duas filantrópicas organizações são uma espécie de braço armado do Partido Democrático (assim a modos como a Carbonária estava para o Partido Republicano) e a quem não faltam apoio logístico concertado e em cocktails molotov/garrafas de água gelada/químicos/tijolos/rádios, etc.

            Ora os governos democratas das cidades onde se registam os principais distúrbios, não só toleraram estas organizações, como lhes deram as boas vindas e não sei se até, as incentivaram.

            Já nem se fala da contradição das manifestações relativamente às regras de distanciamento e confinamento, por causa do “Covid”…

            Tudo acompanhado por uma campanha para reduzir as verbas, efectivos e equipamentos para a polícia, bem como restrições para o seu modo de intervenção.

            Foi contra tudo isto que o Presidente Trump quis intervir, procurando as “frestas” na legislação que permitissem a actuação do Governo Federal, o que se revelou difícil e praticamente se resumiu ao envio de equipas especiais de polícia federal para proteger os edifícios com esse nome (federais).

            Os principais meios de comunicação social, além de em muitos casos, se mostrarem satisfeitos com os desmandos e destruição, distorceram por norma tudo o que se passou. Bem como algumas celebridades do meio artístico. São os ecos disto que chegam à Europa, onde a maioria dos “média” alinhou pelo mesmo diapasão. Os principais chegaram a defender até, que a intervenção de Trump aumentou os distúrbios…

            Hoje em dia a maioria das cidades governadas por democratas está em “ruínas”, com a economia despedaçada, as empresas arruinadas, a população sem emprego, as relações sociais deterioradas.

            Muitos dos cidadãos mais ricos estão a abandonar as cidades mais causticadas, o que é mais visível em Nova Iorque. Muitos têm casa na Florida onde os impostos são baixos e talvez não pensem em voltar. Isto vai agravar a situação financeira destas cidades muito significativamente. Basta dizer que se estima que em Nova Iorque, por exemplo, 1% da população mais rica paga 90% das taxas da cidade.

            Agora os Democratas, que causaram e contribuíram para o caos, pretendem que a Administração cubra estes “deficits”, o que Trump tem recusado. Tal originou uma recusa do Congresso em custear o plano da Casa Branca para financiar a luta contra o “Covid”, a que Trump respondeu através de ordens executivas “passando a perna” deste modo, aos Democratas, fazendo chegar cheques, por ex. à população mais desfavorecida.

            A economia está, porém, a recuperar devagar sobretudo à custa dos Estados pintados a vermelho (Republicanos) para onde estão a migrar os desempregados das áreas em recessão.

            Os “média” perderam entretanto a credibilidade junto do grande público, que deixou de acreditar no que ouve e vê. Em contrapartida a cadeia de televisão Fox News (conservadora) tem aumentado exponencialmente as audiências relativamente às suas mais directas concorrentes, a CNN, a ABC e a NBC.

            O mesmo se passa com os diferentes peritos em vírus, em termos de credibilidade. A confusão é grande e ninguém se entende, ou há uma via clara de combate à epidemia.

            A sociedade americana está, sem embargo, profundamente dividida e é cedo para fazer prognósticos sobre o resultado das próximas eleições. Esperemos que a lei e a ordem prevaleçam…

            Compreende-se a última decisão democrática na escolha de Kamala Harris como candidata a vice-presidente: aparenta ser uma mulher dura e determinada e muito à esquerda em termos de ideias, o que nos EUA se apelida de ultra liberal, vinda do estado mais liberal de todos, a Califórnia. O candidato Biden, para além de sobre ele penderem muitas acusações de corrupção sofre de demência e só pode aparecer em público em circunstâncias específicas. Kamala é assim uma possível presidente a haver…

            Deste modo a parte conservadora da América não estando à defesa está em defeso tentando colher nos erros alheios.

            Independentemente de quem ganhar ou de futuros desenvolvimentos, os EUA têm uma dívida gigantesca e só não estão falidos porque o dólar se mantém como moeda de referência e reserva internacional e está sempre em procura.

            Mas um dia esta espécie de D. Branca galáctica rebenta e ninguém sabe o que vai acontecer ou o que fazer. Pois há muito que pouca gente se convence que só deve viver com a riqueza que cria.

            Por isso se torna muito importante seguir os próximos capítulos da intervenção de Trump na “Federal Reserve System”, onde pontificam uma dúzia das famílias mais ricas do planeta, metade judias e metade de origem protestante.

            Praticamente quase ninguém tem prestado atenção a isto.

 

 

 

 

                                                                       João José Brandão Ferreira

                                                                            Oficial Piloto Aviador



[1] Apresentador de televisão, comentador e especialista político norte – americano.

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