A TRISTE FIGURA PORTUGUESA NO PASSAMENTO DO BARBUDO
FIDEL
14/12/16
“Em 1957 Fidel Castro
prometeu aos cubanos paz, liberdade, riqueza, democracia e eleições livres.
Infelizmente, sua morte prematura não permitiu que ele cumprisse a sua
promessa.”
Dilma Roussef, discursando
no velório de Fidel (do anedotário nacional).
No fundo foi idêntica à que
tem sido feita nos últimos 40 anos.
Expliquemo-nos.
Após a emergência do PCP e
das forças políticas de extrema-esquerda, na sequência do 25 de Novembro de
1975, como forças políticas respeitáveis (em vez de terem sido ilegalizados e
os seus responsáveis julgados e presos), o branqueamento das ideologias
comunistas e afins, continua a ser feito despudoradamente.
O assalto feito durante o
“PREC”, às variadas estruturas do Estado e o acesso livre a todos os níveis de
responsabilidade da generalidade das áreas sociais e do Estado, garantiu um
poder efectivo que nada tinha (e tem) a ver com a sua expressão eleitoral.
As áreas da sociedade mais
afectadas foram os Sindicatos, a Comunicação Social, a PGR e o Ministério da
Educação Nacional, os quais até hoje não foram expurgados, sequer dos elementos
mais nocivos.
Com estas “ferramentas” na
mão e uma gestão inteligente do arrazoado contido na vermelha Constituição (na
capa, nas intenções e no conteúdo…), têm mantido a sociedade portuguesa
absolutamente condicionada e subvertida.
O restante espectro
partidário tem sido de uma pobreza confrangedora permitindo a desbunda
existente e fazendo com que a Democracia não passe de uma ficção.
A única coisa que lhes
interessa são negócios e o “laisser faire laisser passer”!
Enfim vivemos o triunfo das
ideias e estratégia do Gramsci e da “Escola de Frankfurt”.
A ignorância, o desleixo e a
cobardia têm sido pasmosas!
Por isso, hoje em dia –
começando pela Igreja – ninguém tem a decência e a coragem de proclamar alto e
bom som que as ideologias comunistas marxistas, maoistas, trotskistas e outros
“istas” de semelhante jaez, deviam jazer no cemitério das inutilidades; no
inferno dos horrores mais profundos e na fossa asséptica dos erros humanos.
E que todos os regimes que
as defendem quando implantados nos povos que tiveram a desdita e a desgraça de
os sofrer actuaram, sem excepção, de uma forma criminosa, ruinosa e
infamante, como não existe paralelo em toda a História da Humanidade.
Haver cidadãos que continuam
a defender semelhantes desconchavos sem levarem de imediato com um pano
encharcado no “fácies”, só pode ser explicado pela mais negra ignorância, pelos
defeitos da natureza humana e pela eterna luta entre o Bem e o Mal.
O Comunismo foi implantado
na Rússia em 1917, numa luta que vinha de trás, por a Coroa Russa se recusar,
aparentemente pelo menos, desde 1815 (Congresso de Viena), em aceitar a
existência de um “banco central”, ferramenta fundamental e “iniciática”, pela
qual as famílias que dominavam o grande capital, tentavam e tentam, controlar
as finanças de cada país – o que tem origem consolidada com a criação do banco
de Inglaterra, em 1694. O qual era um banco privado…
Os principais próceres dos Bolcheviques
eram judeus Azkenazis e receberam financiamento de próceres seus que viviam na
Costa Leste … dos EUA.
Receberam ainda uma
contribuição prestimosa, por questões de circunstância, do II Reich Alemão, que
além de os subsidiar também, pegou no Lenine, que estava exilado na Suíça, e
transportou-o de comboio até à Rússia.
A circunstância explica-se
facilmente: a I Guerra Mundial estava num impasse, e a Revolução Bolchevique,
provocou a queda da frente oriental, permitindo aos alemães deslocar cerca de
um milhão de soldados para a frente ocidental, o que decidiu o lançamento da
última grande ofensiva da guerra…
A qual foi parada (depois do
Corpo Expedicionário Português ter sido quase todo aniquilado no Lys …), com a
ajuda de tropas americanas chegadas em grande número à Europa, após manobras de
bastidores efectuadas pelo Movimento Sionista entretanto criado oficialmente,
em 1897, e todo ele dominado por judeus Azkenazis!...
Espero com o atrás apontado
ter dado um pequeno enquadramento à coisa…
É possível que o fumador
inveterado, Fidel, tenha morrido sem nunca ter suspeitado de tudo isto: enfim,
que diabo, o homem era latino, vivia num país tropical e só a inabilidade algo “gangsteriana”,
do governo americano, o empurrou para os braços dos soviéticos.
Que lhe chamaram um figo.
Além disto, o homem do caqui
verde oliva, mais o seu executor de eleição, um tal Che Guevara, passaram a ter
fama de incorrigíveis românticos…
“Manadas” de jovens
ocidentais passaram até, a usar alegremente uma “T-Shirt” com a carantonha do
dito, como se tal constituísse a coisa mais ufana do mundo.
Pelos vistos nas últimas
décadas (eu tenho termo de comparação pois nasci num país que se comportava com
decência e tinha vergonha na cara) a generalidade da sociedade portuguesa
capitaneada pelos expoentes político-militares que os lideravam, passaram a
comungar e a pactuar com toda esta destrambulhice.
Mas ainda não cheguei ao
ponto que pretendo realçar e que é este:
Desde que a subversão
internacional se abateu sobre os territórios portugueses ultramarinos, que o
governo de Cuba apoiou ostensivamente em todos os âmbitos, incluindo o militar,
os movimentos que combatiam a presença política portuguesa fora do continente
europeu, nos subvertia, capturava, roubava e matava as populações e emboscava
as tropas.
Mais tarde, já durante o
período revolucionário, após 1974, interferiu abusivamente no processo de
descolonização, nomeadamente em Angola, em nome do internacionalismo
revolucionário e como marionetas de Moscovo, chegando a desembarcar tropas em
Luanda, antes do governo de Lisboa ter arriado “vergonhosamente” o Estandarte
das Quinas.
Não obstante tudo isto a
loucura que se apoderou das ruas do País, forçou a libertação do Capitão Rodriguez
Peralta, um oficial do Exército Cubano que estava preso em Lisboa, depois de
ter sido capturado por tropas paraquedistas no Teatro de Operações da Guiné, em
1969, fazendo dele um herói.
Só faltou condecorá-lo com a
Torre e Espada!
A tal chegou o desconcerto
das mentes e a traição, que percorreu o país, em 1974/5 e que nos infamou para
todo o sempre. Sobretudo porque até hoje, nunca se julgou ninguém e separou o
trigo do joio!
Mais tarde o “Barbudo”,
agora defunto, ainda passou por cá assistindo-se à genuflexão escabrosa de tantos,
o que ele agradeceu, praxando-os com um dos seus costumeiros discursos de
horas.
Pelos vistos o caviloso
gostava de se ouvir a si próprio.
Por tudo isto – e não disse
nem um cem avos – as reacções piedosas à sua morte foram absolutamente
deslocadas, fora do conhecido estribilho “a luta continua”.
Salvou-se apenas o facto do
Estado se ter coibido de enviar ao funeral algum responsável importante fazer
figuras tristes, e só lamentamos a escusada visita recente do PR a semelhante
personagem.
Marcelo Rebelo de Sousa, não
deve ter resistido à sua curiosidade e a poder lançar no futuro livro de
memórias, os fugazes momentos que passou com semelhante “Dinossauro” das
tragédias políticas do Século XX.
João José
Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador
Caro Tenente,
ResponderEliminarComo é que eu faço para subscrever aos seus posts? Não vi o widget no blogue.
Obrigado.
Pois é, pois é...às vezes acabamos por ter certas simpatias, porque não dominamos o passado, nem como as coisas se passaram. Direi mais, fico frustrado por pensar ter sido assim. Afinal não há fumo sem fogo, mas a minha perplexidade aumenta muito mais, quando vi e senti gente de outros naipes, que assumindo-se como presidente, abdicaram de louvar um escritor Nobel, não se dignando sequer comparecer ao seu funeral, ou ainda vergonhosamente ocultando-se numa indiferença ignóbil perante um prémio internacional atribuído a um fadista, ao mesmo tempo que seus pares passeando-se, por bastidores europeus conspirativos, venderam-se e venderam todas as empresas estratégias de Portugal ou ainda conspirando que não hajam governos sustentáveis no país, que não os deles. Os tais patriotas que de bandeirinha ao peito, governaram vendendo e empenhando o Portugal, não restando nada ao país. Conspiração ou assalto? Após esta minha divagação, estou perdido, não sei qual o Norte, mantenho-me inquieto, não sei a quem seguir, precisamos de heróis, não esta vil gente, que nos anda a tramar há 40 anos
ResponderEliminar"O mundo continua bipolarizado, mas os seus pólos já não são a direita e a esquerda, nem o capitalismo e o socialismo, nem o liberalismo e o proteccionismo, nem a razão e a fé. O pêndulo oscila agora entre o centrífugo (a globalização, a imigração, o multiculturalismo, o plágio) e o centrípeto (a soberania, a identidade, a homogeneidade, a tradição), no entanto, o fiel da balança se inclina para o último. Tomem nota meus contemporâneos do que já aconteceu - Putin, Orban, o Brexit, Trump - e o que está por vir... Fillon, Le Pen, Hofer, Wilders? E ai, eles não são a extrema-direita? são - somos - a Reacção. " (Fernando Sanchez Drago)
ResponderEliminarAprendemos com a História que nenhum regime é eterno. Os ciclos, sim, são uma constante, tudo muda passado algum tempo. A ânsia de mudança é agora maior do que nunca, estamos a acordar do pesadelo subversivo das últimas décadas e, finalmente, a sonhar com a prosperidade e a felicidade que justificam a nossa vida. Acredito na Verdade, o que é mentira, falso, ilusório não pode continuar a reinar por longo tempo. Chegou a hora de inversão do ciclo que nos impingiu o rumo ao socialismo. É hora para agarrarmos o rumo da rectidão. Portanto, calma e esperemos com rejúbilo a grande mudança que se aproxima. A amálgama iníqua de globalistas está a dar o último canto do cisne. Os povos europeus, terão que lutar com coragem pela liberdade que garante o futuro, e esmagar para sempre a falsa liberdade, inculcada pelo marxismo cultural, que transforma um criminoso assumido num caricato cidadão respeitável.
António Silva
A plutocracia/corporação globalista promove e financia tanto o liberal-capitalismo como o liberal-socialismo(fabianismo),este link https://espectivas.wordpress.com/tag/george-soros/ ajuda a entender parte do esquema(infelizmente muitos vão continuar a "enfiar a cabeça na areia" perante estes factos).
ResponderEliminarO nosso Povo tem sempre correspondido nas alturas de crise. As elites, as chamadas elites, é que quase sempre o traíram, e nós estamos a ver mais uma vez que o Povo Português foi defraudado da sua boa-fé." Francisco Sá Carneiro (em 1978)
ResponderEliminarSó o Sr. Tenente-Coronel Brandão Ferreira escreve estas verdades em tempos de "liberdade", perdão, libertinagem.
ResponderEliminarPara lá de tudo isto um Santo e Feliz Natal.