terça-feira, 20 de setembro de 2016

ÚLTIMA HORA: O BLOCO DE ESQUERDA REORGANIZA OS “COMANDOS”






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3 comentários:

  1. Com a devida vénia:
    "AQUILO A QUE ASSISTIMOS FOI O TRISTE ESPECTÁCULO DE UMA ELITE MANSA E COBARDE. A
    – «Faço parte da geração que já não sabe o que é o Serviço Militar Obrigatório.
    Pior: os que, como eu (¹), nasceram em 1985, até dispensados da inspecção militar foram.
    As coisas são o que são.
    Não servi o meu País, não conheço o quotidiano das Forças Armadas, não sei, na medida em que não o vivi, o que é um exercício duro. Muito menos o meu corpo de estudante universitário e, depois, de advogado soube o que é um dia de treinos numa tropa especial.
    É verdade que sou filho de militar, mas não vivi essas experiências, nunca vesti uma farda, nunca jurei bandeira – pelo menos formalmente.
    Mas isso não me proíbe de reconhecer a importância do serviço militar obrigatório numa sociedade, não me obriga a ficar calado quando as Forças Armadas são alvo do desprezo do poder, nem me faz não reconhecer a sua relevância para um País que, ainda que vivendo em paz, deve ter o cuidado de proteger a sua soberania, o seu território, o seu povo, os seus aliados e, pasme-se, a sua paz – sobretudo num tempo em que ela vai estando ameaçada.
    Nem me faz desconhecer que um militar faz balizar (ou deve fazer) a sua vida mais por deveres e responsabilidade que por direitos, ao contrário de uma sociedade civil que, não servindo o Estado para coisa nenhuma, passa o tempo a exigir-lhe tudo.
    Por isso me admirei com a reacção que se gerou na comunicação social, nos partidos e no Governo depois da tragédia que sucedeu nos Comandos.
    Julguei que a atitude a tomar passaria por lamentar, por corrigir, por dignificar quem morreu e quem ficou.
    Aquilo a que assistimos foi o triste espectáculo de uma elite mansa e cobarde.
    A começar pelo Ministro da Defesa e a acabar nos partidos à direita, que não souberam dar aos Comandos a dignidade que lhe estavam a enlamear pelos jornais e pelas televisões.
    Que o Ministro seja totalmente inapto para o desempenho daquelas funções, já se sabia desde o caso do Colégio Militar.
    Dele não se espera mais que uma demissão e um desaparecimento rápido e sem memória.
    O que não se esperava era que a direita se tivesse entretido a julgar que o que motivava a esquerda era uma qualquer vingança pós-25 de Novembro, sem afirmar cabalmente a importância da instituição militar, a existência dos Comandos e a dignidade de quem serve a Nação.
    O Bloco de Esquerda faz o que se esperava, não por querer vingar Novembro ou por um qualquer ódio primário aos Comandos.
    O Bloco tem os seus militantes (e o seu eleitorado) e é a eles que Catarina Martins deve responder e é por eles que deve falar.
    E o Bloco está, maioritariamente, perdido na área metropolitana pós-moderna, no centro neo-chique, no jardim do relativismo, num acampamento de gente nua e de nariz enfiado no rabo do senhor da frente.
    O Bloco fez o que devia fazer.
    Porque o seu trauma não é com os Comandos, mas com qualquer tipo de estrutura militar.
    Porque julga que a guerra é um fenómeno do passado e que os conflitos, quando os há, se resolvem com uma passa e um abraço fraterno e respeitador dos direitos LGBT (etc.).
    O que não se esperava era que o Ministro alinhasse nessa política hippie-urbana.
    E muito menos se esperava que, à direita, não se dissesse, sem reticências, que os Comandos devem existir.
    Esta questão da existência ou não dos Comandos só se tornou uma questão porque o Príncipe Real manda mais nas redacções que o País Real.
    Porque Catarina Martins resolveu aproveitar uma falha e uma desgraça humana para marcar agenda mediática com o seu programa "flower power".
    Porque o fim dos Comandos e a degradação da instituição militar foi, para a imprensa, para as televisões, para os partidos e para o Governo, de mais importante discussão do que a vida dos militares.
    Clint Eastwood falou desta gente há umas semanas: é uma geração de mariquinhas.» (¹)
    [editado por JCAS]

    (¹ ) Nuno Gonçalo Poças, advogado; in "O Serviço Militar Obrigatório - 'uma geração de mariquinhas'?"; opinião publicada no semanário "O Diabo", Lisboa 20Set2016)"

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  2. Cá está https://esquerdopatia.blogspot.pt/2012/11/o-que-e-esquerdopatia.html?showComment=1474563593844 ------------------------------Afonso Manuel

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  3. Faço minhas as palavras do autor do 1º comentário.E mais haveria para dizer sobre a insanidade que tomou conta da sociedade e do sistema político(tenho posts sobre isso nos meus blogs).

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