"Este poema é especialmente dedicado ao Sr. Ministro da Defesa, ao Dr. Durão
Barroso que se lhe seguiu dizendo com enfâse que os países europeus se têm que
federar (como se isso fosse possivel!) e a todos os que, iludidos ou atraidos
por quiméricas "mulas carregadas de ouro", se inclinam a ler pela mesma
cartilha.
Creio que, agora, já é claro - e não poderá haver sobre isso
desculpas - que a "crise" tem sido artificialmente mantida e agravada, para
poder "oferecer" aos povos esta "solução" milagrosa.
Cuidado, não se
deixem enganar.
Por acaso alguma das vossas familias se quer "federar"
com outra? Pensem pois, que Portugal é apenas a nossa familia maior.
O
Dr. Durão Barroso aparenta estar ao serviço de interesses (ainda) inconfessáveis
e, por mim, deixou de ser "persona grata" dentro do nosso espaço aéreo, maritimo
e terrestre.
Deixo-vos com Afonso Lopes Vieira
Brandão Ferreira
(Das mui antigas, nobres, por vezes gloriosas, mas
quase extintas Forças Armadas Portuguesas)
1878-1946
Se um inglês ao passar me olhar com desdém,
num sorriso de dó eu pensarei: — Pois bem!
se tens agora o mar e a tua esquadra ingente,
fui eu que te ensinei a nadar, simplesmente.
Se nas Índias flutua essa bandeira inglesa,
fui eu que t'as cedi num dote de princesa.
e para te ensinar a ser correcto já,
coloquei-te na mão a xícara de chá...
Se um inglês ao passar me olhar com desdém,
num sorriso de dó eu pensarei: — Pois bem!
se tens agora o mar e a tua esquadra ingente,
fui eu que te ensinei a nadar, simplesmente.
Se nas Índias flutua essa bandeira inglesa,
fui eu que t'as cedi num dote de princesa.
e para te ensinar a ser correcto já,
coloquei-te na mão a xícara de chá...
E se for um francês que me olhar com desdém,
num sorriso de dó eu pensarei: — Pois bem!
Recorda-te que eu tenho esta vaidade imensa
de ter sido cigarra antes da Provença.
Rabelais, o teu génio, aluno eu o ensinei
Antes de Montgolfier, um século! Voei
E do teu Imperador as águias vitoriosas
fui eu que as depenei primeiro, e ás gloriosas
o Encoberto as levou, enxotando-as no ar,
por essa Espanha acima, até casa a coxear
E se um Yankee for que me olhar com desdém,
Num sorriso de dó eu pensarei: — Pois bem!
Quando um dia arribei á orla da floresta,
Wilson estava nu e de penas na testa.
Olhava para mim o vermelho doutor,
— eu era então o João Fernandes Labrador...
E o rumo que seguiste a caminho da guerra
Fui eu que to marquei, descobrindo a tua terra.
Se for um Alemão que me olhar com desdém,
num sorriso de dó eu pensarei: — Pois bem!
Eras ainda a horda e eu orgulho divino,
Tinha em veias azuis gentil sangue latino.
Siguefredo esse herói, afinal é um tenor...
Siguefredos hei mil, mas de real valor.
Os meus deuses do mar, que Valhala de Glória!
Os Nibelungos meus estão vivos na História.
Se for um Japonês que me olhar com desdém,
num sorriso de dó eu pensarei: — Pois bem!
Vê no museu Guimet um painel que lá brilha!
Sou eu que num baixel levo a Europa á tua ilha!
Fui eu que te ensinei a dar tiros, ó raça
belicosa do mundo e do futuro ameaça.
Fernão Mendes Zeimoto e outros da minha guarda
foram-te pôr ao ombro a primeira espingarda.
Enfim, sob o desdém dos olhares, olho os céus;
Vejo no firmamento as estrelas de Deus,
e penso que não são oceanos, continentes,
as pérolas em monte e os diamantes ardentes,
que em meu orgulho calmo e enorme estão fulgindo:
— São estrelas no céu que o meu olhar, subindo,
extasiado fixou pela primeira vez...
Estrelas coroai meu sonho Português!
P.S.
A um Espanhol, claro está, nunca direi: — Pois bem!
Não concebo sequer que me olhe com desdém.
num sorriso de dó eu pensarei: — Pois bem!
Recorda-te que eu tenho esta vaidade imensa
de ter sido cigarra antes da Provença.
Rabelais, o teu génio, aluno eu o ensinei
Antes de Montgolfier, um século! Voei
E do teu Imperador as águias vitoriosas
fui eu que as depenei primeiro, e ás gloriosas
o Encoberto as levou, enxotando-as no ar,
por essa Espanha acima, até casa a coxear
E se um Yankee for que me olhar com desdém,
Num sorriso de dó eu pensarei: — Pois bem!
Quando um dia arribei á orla da floresta,
Wilson estava nu e de penas na testa.
Olhava para mim o vermelho doutor,
— eu era então o João Fernandes Labrador...
E o rumo que seguiste a caminho da guerra
Fui eu que to marquei, descobrindo a tua terra.
Se for um Alemão que me olhar com desdém,
num sorriso de dó eu pensarei: — Pois bem!
Eras ainda a horda e eu orgulho divino,
Tinha em veias azuis gentil sangue latino.
Siguefredo esse herói, afinal é um tenor...
Siguefredos hei mil, mas de real valor.
Os meus deuses do mar, que Valhala de Glória!
Os Nibelungos meus estão vivos na História.
Se for um Japonês que me olhar com desdém,
num sorriso de dó eu pensarei: — Pois bem!
Vê no museu Guimet um painel que lá brilha!
Sou eu que num baixel levo a Europa á tua ilha!
Fui eu que te ensinei a dar tiros, ó raça
belicosa do mundo e do futuro ameaça.
Fernão Mendes Zeimoto e outros da minha guarda
foram-te pôr ao ombro a primeira espingarda.
Enfim, sob o desdém dos olhares, olho os céus;
Vejo no firmamento as estrelas de Deus,
e penso que não são oceanos, continentes,
as pérolas em monte e os diamantes ardentes,
que em meu orgulho calmo e enorme estão fulgindo:
— São estrelas no céu que o meu olhar, subindo,
extasiado fixou pela primeira vez...
Estrelas coroai meu sonho Português!
P.S.
A um Espanhol, claro está, nunca direi: — Pois bem!
Não concebo sequer que me olhe com desdém.
... que o fujão Durão (?!), além de ontem se haver emiscuído - uma vez mais - em assuntos internos do nosso País, Portugal, botando faladura sobre a que haveríamos ou não de proceder para satisfação dos donos da 'troika', tb no dito parlamento transnacional maçónico em Estrasburgo, falando uma espécie de "inglês ténico", exortou soberanos Estados-membros da UE - como p.ex, os do Benelux fundadores da CECA e que são Monarquias, e igualmente a Grã-Bretanha, a Espanha, e outros, como esta III República de Portugal -, a «federar-se em estados-nação».
ResponderEliminarImporta-se, o 'mano d'avental' Durão Barroso, de repetir?
Federar-se em estados-nação?! Assim a modos como na Grécia Antiga?
Que é isso de estados-nação, proto
constitutivos de uma inconfessada e maçónica federação europeia, tutelada pela Germânia?
"Man, go yourself" ... federar!
Meu Caro Camarada Tcor
ResponderEliminarEsta nova classe que veio à tona, após o golpe de 74, são exímios tocadores de concertina. Vão tocando uma musiquinha que mais ninguém sabe tocar e em nome da nação lá vão eles tocando e rindo ... e o povo vai batendo palminhas.O problema é que o povo está dentro do fole, cada vez mais amarfanhado e pobrezinho.
De vez em quando lá trocam os lugares e refinam as notas na concertina para que a musica saia mais límpida.
Mas nós militares também temos culpa neste retrocesso do país! E temos culpa porque achamos que não era necessário aplicar a História no dia 26 de Abril de 1974. E o que a História dos Povos nos diz é que quando se muda de regime, corta-se por absoluto a ligação com o regime anterior. E essa ligação não foi cortada ... apenas criamos condições para que proliferassem alguns golpistas da situação.
Se o dia 26 de Abril de 1974 têm começado de maneira diferente, talvez hoje, muitos destes "tocadores de concertina" tocassem uma música diferente.
E não será com ovos que os vamos fazer mudar de opinião, quando muito vamos dar trabalho à 5 a Sec!!!
Cumprimentos caro camarada
A anedota do ano de 2012 acaba de ser partilhada com todos os Portugueses pelo seu Primeiro-Ministro!!!
ResponderEliminarImaginemos os seguintes cenários:
a) O Maquinista do comboio que faz uma ligação na serra debaixo de um forte nevão, decide arriscar avançar porque supõe que assim pode chegar ao destino;
b) O piloto do avião comercial debaixo de uma forte tempestade tropical decide que mesmo assim acha que consegue levantar vôo e iniciar a sua viagem sem problemas para o avião e seus passageiros;
c) O Agente policial ao constatar que existe um assalto numa loja comercial decide irromper pela mesma e abate o primeiro civil que vê porque achou que este era o ladrão.
Conclusão destes cenários: todos os elementos desencadeadores da acção tomada decidiram arriscar, porque algúem por eles idealizou que esta seria a melhor solução.
Ou seja, decidem por em causa a vida de outros, só porque acham que por vezes tem-se que arriscar.`
É neste estado de coisas que os nossos políticos estão, ou seja, o que o nosso Primeiro-Ministro transmitiu depois de uma questão pertinente posta pelo jornalista, que era se ele achava que estas medidas eram as necessárias, respondeu que era um risco que tinha de correr.
Portanto, temos um governo que já não decide com base em estudos convenientemente elaborados mas sim em cenários virtuais e de riscos acrescidos. É mais ou menos como jogar na bolsa, compra-se e faz-se fé que as acções subam. Se descerem e perder-mos o dinheiro, paciência, foi um risco.
Haja paciência para aguentar muito mais tempo este estado a que o país chegou.
Um bem haja
"Cuidado com a cólera das Legiões"
ResponderEliminarUm dia os Centuriões perdem a pa_
ciência.
Carlos Nabeiro.