quinta-feira, 23 de julho de 2020

Migrantes

  

  Chegou ontem o quinto barco com migrantes marroquinos, desde Dezembro de 19. Não são bem vindos.
   É mais uma rota de clandestinos.
   Chegam, são assistidos; garante-se a sobrevivência dos mesmos; dá-se-lhes abrigo e instaura-se um processo, vá-se lá saber qual e com que intenções...
   Não se sabe de onde saiem as verbas para sustentar toda esta pouca vergonha.
   A seguir alguns tentam fugir, nem todos são capturados. Ou há muita conivência ou muita incompetência...
   As autoridades dão umas desculpas esfarrapadas e escamoteiam tudo. Nunca se sabe oficialmente o que acontece aos "fura fronteiras".
   Tudo isto está mal.
  A acção e postura das autoridades perante este "problema é cobardolas, abjecta, mentirosa e etc. por aí fora...
  Não têm vergonha na cara e comportam-se como traidores da Pátria de Camões.
   As entidades do Estado e grande parte das pessoas que o personificam deixaram há muito de defender os interesses da Nação Portuguesa, de pensar sequer como portugueses, de saber minimamente o que fazer!
   Não há palavras.
   Agora tiraram um coelho da cartola dizendo que o que falta é um acordo de emigração com Marrocos.É curioso, gostava de saber o que aconteceria se uma barcoleta com portugueses, que chegasse desta maneira a Marrocos...
   Não é preciso acordo nenhum. Nós temos relações diplomáticas com o Reino Berbere, basta aplicar as leis que estão em vigor.
   E, convenhamos, que imigrantes marroquinos não é a quilo que nos faz mais falta.
   Enquanto assim param as modas, convinha talvez colocar umas lanchas de fiscalização nas 12 milhas (em vez de mandarem meios para o Mediterrâneo) e fizessem umas rajadas de aviso, para a frente da proa das embarcações que queiram entrar clandestinamente nas nossas águas. E se persistirem, apontar a peça a meio da linha de água. Era assim que passámos a afundar navios inimigos desde meados do século XIV.

   Brandão F.

PS. E, claro, é necessário denunciar rapidamente o infame Pacto da Migrações, que nunca devia ter sequer existido.
  PS1. Reenvio artigo que escrevi sobre o assunto em Fevereiro deste ano e que, naturalmente, resvalou na " couraça da indiferença" de quem de direito. E não só.



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