REITERANDO OS VOTOS DE BOAS FESTAS BEM PORTUGUESAS (ADESTE FIDELES)

ADESTE FIDELES, HINO PORTUGUÊS, MAGNÍFICA OBRA DE'L REI DOM JOÃO IV



ADESTE FIDELIS - Hino Português tocado em todo o mundo no Natal.
"Adeste Fideles" é o título do chamado "Hino de Natal Português", escrito pelo Rei D. João IV de Portugal. Foram achados dois manuscritos desta obra, datados de 1640, no seu palácio de Vila Viçosa.
Muitos outros atribuem a autoria desse hino a John F. Wade, que não pode ter composto a obra, já que o seu manuscrito data de 1743. O mais provável é que Wade tenha traduzido o Hino Português, como era chamado em Londres na época e ficado com os louros.
D. João IV de Portugal, “O Rei Músico” nascido em 1604 foi um mecenas da música e das artes, assim como um sofisticado autor; foi também compositor e durante o seu reinado possuiu uma das maiores bibliotecas do mundo. A primeira parte da sua obra musical foi publicada em 1649.
Fundou uma escola de música em Vila Viçosa de onde saíam músicos para Espanha e Itália e foi aí, no seu palácio, que se acharam dois manuscritos desta obra. Esses escritos (1640) são anteriores à versão de 1760 feita por Wade.
De entre os seus escritos podemos encontrar “Defesa da Música Moderna (Lisboa, 1649) ano em que o Rei D. João IV lutou contra o Vaticano para conseguir a aprovação da música instrumental nas igrejas.
Uma outra famosa composição sua é "Crux fidelis", um trabalho que permanece popular nos serviços eclesiásticos.
Adeste fideles læti triumphantes,
Venite, venite in Bethlehem.
Natum videte
Regem angelorum:
Venite adoremus (3x)
Dominum.

Deum de Deo, lumen de lumine
Gestant puellæ viscera.
Deum verum, genitum non factum.
Venite adoremus (3x)
Dominum.

Cantet nunc 'Io', chorus angelorum;
Cantet nunc aula cælestium,
Gloria! Soli Deo Gloria!
Venite adoremus (3x)
Dominum.

Ergo qui natus die hodierna.
Jesu, tibi sit gloria,
Patris aeterni Verbum caro factum.
Venite adoremus (3x)
Dominum.

Existem outros versos em latim em várias versões, como por exemplo:

En grege relicto, humiles ad cunas,
Vocati pastores adproperant:
Et nos ovanti gradu festinemus,
Venite adoremus (3x)
Dominum.
Æterni parentis splendorem æternum
Velatum sub carne videbimus
Deum infantem pannis involutum
Venite adoremus (3x)
Dominum
Cantet nunc hymnos chorus angelorum
Cantet nunc aula cælestium,
Gloria in excelsis Deo!
Venite adoremus (3x)
Dominum.


 Clicar:
http://www.youtube.com/watch?v=u7JkQEiOVKI



sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

SALAZAR TENTOU OCULTAR O TERRAMOTO DE 1755?



SALAZAR TENTOU OCULTAR O TERRAMOTO DE 1755?
30/11/17
                     “Quosque tandem ó Catilina abutere patientia nostra?”
                      Citação Latina[1]


      Notícia de última hora, divulgada pela agência Lusa, dá conta que o historiador (?!) Fernando Rosas terá descoberto um documento na Torre do Tombo – com sinais evidentes de ter sido submerso em água e lama – que mostra claramente como o “ditador” António de Oliveira Salazar quis ocultar ao oprimido povo português, o número de mortes e destruição ocorridos no fatídico abalo sísmico de 1 de Novembro de 1755.
      Faz agora 262 anos! (por acaso também faz agora 42 que ocorreu o 25 de Novembro – de 1975…).
    Logo que soube desta notícia a fogosa Catarina, do Bloco Canhoto, veio perorar sobre a miserável censura do “Estado Novo” e que a célebre frase – convenientemente atribuída a Pombal, mas na realidade proferida pelo Marquês de Alorna – “sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”, devia ser reescrita para “há que desenterrar os mortos, abrir os portos e pôr os vivos a bife com batatas fritas, a fim de escancarar toda a tragédia (talvez assim o BCE pudesse ir na treta de reavaliar o pagamento da dívida…)!
      Mas o "PêCê", pela boca do seu maestro Jerónimo veio, prestes, contrapôr que a ideia era sua e o que é preciso fazer é aumentar o salário mínimo para todos os mortos e vivos desde aquela funesta data, para 600 cruzados, digo euros!
      O PR questionado sobre o assunto respondeu que só falava quando lhe chegasse às mãos tão precioso documento; se houvesse democracia sabia-se tudo e que, provavelmente, se tinha conseguido salvar o papiro dos incêndios havidos nessa altura, por a Protecção Civil funcionar melhor que em Pedrógão Grande.
      Estava, também, pronto a condecorar em estátua, o bombeiro voluntário que salvou o documento, no próxima 10 de Junho e a tirar uma “selfie” com ele, a título póstumo.
      Quando soube disto a Fundação Aristides Sousa Mendes, emitiu um comunicado dizendo que os bombeiros, na época, eram maioritariamente de origem judaica, pelo que foram, certamente escondidos e protegidos, pelos antepassados do grande cônsul de Bordéus, também ele perseguido e exautorado pela negregada figura nascida naquela obscura aldeia do Vimieiro.
      Requeria ainda, que a condecoração e a “selfie”, fossem depositadas no recém - inaugurado (e logo fechado) museu de Vilar Formoso.
      O porta – voz do Conselho de Ministros referiu que o tal documento do Rosas tinha sido salvo “in extremis”, das caves da residência oficial de S. Bento, justamente por causa das cheias de 1967, em que, como se sabe – apesar de ter vindo tudo escarrapachado nos jornais, rádios e televisão – o governo de então tentou ocultar, da população, a tragédia causada pelas inundações, o que hoje obviamente não ocorreria (nem a ocultação, tão pouco as inundações!)
      Lembra ainda (o tal porta-voz), que além do documento, a Senhora Maria, Governanta à altura, ainda conseguiu pôr a salvo as galinhas poedeiras que forneciam os ovos frescos para a mesa do “Senhor Professor” (o homem era mesmo um provinciano, quem se lembraria de ter um galinheiro nos jardins da residência oficial do PM – ria-se com vontade o porta – voz).
      Na sequência o programa sexta às nove resolveu fazer uma investigação e promoveu uma sessão espirita/mediúnica, junto a um local onde reza a tradição, se abriu uma vala comum para enterrar os mortos do terramoto seguido de maremoto – consta ainda no tal documento do impoluto Rosas, que nas cheias de 1967, também se abriram valas comuns, mas agora para evitar que os mortos fossem enterrados nos cemitérios e, desse modo, o povo se desse conta do seu elevado número!
      Desta feita a equipa do programa parece ter conseguido entrar em contacto com uma das almas penadas que ocorreu à chamada e que era nada mais, nada menos, que um estudante do antigo Colégio de S. Antão – hoje Hospital de S. José – que contou que os estudantes de então, se organizaram (contra a vontade dos mestres, vejam só!) para ajudar no socorro e na reconstrução da cidade.
      Referiu ainda, como a visão da catástrofe o influenciou na tomada de consciência cívica e política – uma verdadeira pancada na testa, confessou – e como tal o fez ver as atrocidades do Absolutismo e a escuridão em que viviam, o que os levou, mais tarde, a ajudarem o Sebastião José a expulsar os Jesuítas!
      O Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, veio a terreiro dizer que as forças de repressão, capitaneadas pelo esbirro Pina Manique, tinham andado a esconder os cadáveres e a açoitar os desgraçados que recolhiam os haveres alheios, numa tentativa desesperada de sobrevivência, acusando-os de serem ladrões; e que um investigador camarário tinha encontrado, nos recônditos da edilidade, uma denúncia em que já se mencionava terem sido aqueles que hoje se designam por comunidade “LGBT, etc., os mais perseguidos…
      E prometeu, alto e bom som, que mesmo antes de construir uma verdadeira “Kasbah”, Mouraria acima, ia apresentar uma proposta na próxima reunião da Assembleia Municipal, no sentido da estátua do colonialista Afonso de Albuquerque, sita na Praça do Império – de vergonhosa memória – seja substituída pela expressão, em bronze, da “fúria e solidariedade estudantil”.
     Á praça seria agora, dado o nome de “Mártires das cheias e oprimidos dos terramotos”!
      Para comemorar a mudança será organizado um ágape na Basílica da Estrela – agora que o Panteão Nacional foi vedado a esses eventos – cheia de passadeiras pintadas com os símbolos da Bandeira Nacional, inspirado na decoração de um hotel de luxo recentemente inaugurado na Invicta e a bem do turismo. Patriótico, já se vê!
      A “Comichão para a Igualdade de Género” veio, de pronto, a terreiro e de dedo em riste, lembrar que o número de mortos nas cheias e terramotos deve ser rigorosamente igual: ou seja, não pode haver mais homens mortos que mulheres e vice - versa!
      Benevolente, o Primeiro – Ministro que temos, orgulhosamente descendente da diáspora indiana (presumivelmente, brâmane), respondeu que, naturalmente, o Governo já tinha enviado recomendação nesse sentido e que tal argumento tinha já sido usado para conseguir a vinda da Agência Europeia do Medicamento para o Porto, o que foi chumbado pela acção deletéria da Direita mais reacionária.
      Ao saber da ideia da remoção da estátua do antigo “Leão dos Mares”, o Conselho de Chefes Militares, entendeu ser seu dever – como se num “Estado de Direito Democrático” fosse suposto os militares terem deveres, além de estarem estritamente calados – promover o “Marte Português”, simultaneamente, a Marechal e Almirante.
      Para tal já estavam a diligenciar o parecer da PGR; de todas as organizações de “Verdes” existentes e a sondar o quarto secretário do Ministro das Finanças, se era possível dar um jeito na verba!
      Tendo encontrado um microfone voador (devia ser um “drone”) á saída da “feira do aranhiço”, em Alguidares de Baixo, o prosélito PR, em que o sacrificado povo português votou, inquirido pelo microfone, sobre o que se estava a pensar fazer à estátua do Albuquerque, referiu achar a ideia “interessante”, apesar do Palácio de Belém nunca ter sido afectado por nenhum abalo sísmico ou, de resto, qualquer outro, embora apenas estivesse ali para falar sobre os aranhiços.
      Mas para não deixar o microfone sem resposta, ainda acrescentou que se deveria encontrar um outro local para a estátua do “Tirríbil”, que ele agora já se habituara a espreitar do terraço onde recebe os grandes deste mundo.
    Embora confessasse que o fazia a medo, pois parece “que o tipo tinha um mau feitio dos diabos e não era para brincadeiras”…
    Mas claro que dizia isto sem se querer imiscuir nos poderes do Poder Local, aliás uma das maiores conquistas de Abril. Longe disso, abrenúncio!
    Perante tudo isto o Bardo Alegre compôs uns versos, logo premiados pela Sociedade Portuguesa de Autores.
    E, assim, vivemos todos contentes.
    Ó Catilina…
     
                                       João José Brandão Ferreira
                                           Oficial Piloto Aviador


[1] Até quando, ó Catilina, vais abusar da nossa paciência?

domingo, 26 de novembro de 2017

DONOS OU EMPRESÁRIOS?



DONOS OU EMPRESÁRIOS?
26/11/17

“O que tenho, têm-me”.
   Autor desconhecido

                Do mesmo modo que não há escolas para políticos, também não existem cursos para empresários.
                Existem uns cursilhos, conferências, estágios, colóquios, etc., sobre aspectos relacionados com a actividade empresarial, mas apenas isso. Tão pouco existe uma carreira de empresário e, provavelmente, não poderá haver.
              Só recentemente se criaram os “Master in Business Admnistration” (MBA) que são cursos de pós graduação, caríssimos, mas muito procurados por executivos, gestores e políticos.
                Pois chega-se a empresário por herança ou por se ter adquirido uma capacidade financeira que permita montar uma empresa. Ou então por designação política…
                Ser empresário tem pois, muito de aleatório na vida das pessoas.
                A escola de políticos é a da vida (quando a têm) e os actuais formam-se na “escola” dos partidos. Diga-se em abono da verdade, que não podiam ter pior escola…
                Também não existe uma carreira estabelecida, mas descortina-se uma espécie de caminho das pedras: militância numa agremiação regional, ou em sindicatos, nas juventudes partidárias, ou insinuando-se junto de alguns notáveis das estruturas centrais, ou por “recomendação” de “alguém” – isto sem haver qualquer selecção, escrutínio ou preparação (é o que aparece…).
                Normalmente os mais bem relacionados arranjam logo um lugar num gabinete ministerial. Daqui passa-se para um cargo distrital; numa junta de freguesia ou câmara, até que ficam “elegíveis” (isto é, para serem escolhidos por um chefe partidário) para um cargo num ministério, para deputados e, finalmente, para o Governo.
                Alguns aparecem de paraquedas, como independentes, mas são normalmente muito mal vistos e queridos, pelas estruturas partidárias. O único partido que tem algum cuidado com tudo isto, aparenta ser o PCP.
                Mas hoje não queremos falar de políticos mas sim de empresários.
                Portugal, em boa verdade, nunca teve uma verdadeira “classe empresarial”.
               A Nobreza nunca teve apetência para o negócio. Coleccionava terras, tenças e títulos através de actividade guerreira e casamentos.
                Apreciavam mais o corso e registam-se apenas umas excepções no Oriente, sobretudo a partir de Goa, de famílias nobres que se dedicam ao que se pode entender por actividade empresarial e, normalmente associada ao comércio.
                No Brasil, por exemplo, nem vê-los.
                A burguesia nunca foi forte, tanto em número, como em saber, como em cabedais.
                O Porto é dos poucos burgos que se destaca neste âmbito.
                Os habitantes que melhor estariam habilitados para serem “empresários”, eram os de origem judaica, mas os eventos originados na ordem de expulsão dada por D. Manuel I, em 1496, e suas consequências, mataram esta hipótese e as consequências chegaram aos dias de hoje.
                A Coroa tentou substituir-se à empresa privada – após a experiência do contrato com o mercador Fernão Gomes, sobre o comercio nas costas da Guiné, em 1469 - a partir de D. João II, e sobretudo por todo o século XVI, mas a experiência não correu de um modo geral, bem, pois o “deficit” cedo se fez sentir, não houve investimento na produção e desenvolvimento interno, descurando-se o que havia. E os empréstimos contraídos arruinavam-nos ciclicamente as finanças.
                A concorrência estrangeira também não nos poupava e as tentativas de criar Feitorias em Bruges e na Liga Hanseática, deram alguns frutos, mas acabaram por ser encerradas.
                As invasões napoleónicas e as guerras que se lhe seguiram, fizeram o país perder as duas revoluções industriais – e a independência do Brasil deu o golpe de misericórdia no comércio e na extracção mineira nacional, por então.
                As tentativas de industrialização promovidas pelo Conde da Ericeira, por Pombal e por Alfredo da Silva, não foram de molde a mudar o panorama geral o que levou a que o sector secundário (e também o terciário) só começasse a ter expressão a partir do Primeiro Plano de Fomento, de 1951, o qual já tinha cerca de 20 anos de respaldo atrás…
                Mas afinal o que é que se pode entender por empresário?
                Empresário (do italiano, “impresario”) é aquele que está à frente de uma empresa; o que toma a seu cargo uma indústria; entendendo-se por empresa ou empreendimento, uma associação que explora uma indústria ou negócio.
              Sendo o “empreendedorismo”, o processo de iniciativa de implementar novos processos nos negócios ou mudanças em empresas já existentes.
                Ora os empresários portugueses de uma forma geral – a qualidade média em qualquer âmbito é a que mais conta – são pouco instruídos; ligam muito pouco à estrutura da empresa e à organização do trabalho e ignoram olimpicamente os aspectos relacionados com a liderança.[1]
                Não gostam de regras, nem de disciplina e olham para as questões de segurança, da higiene do trabalho e ao bem-estar dos seus trabalhadores – ainda gostava de perceber porque é que estes passaram a “colaboradores” – não como um investimento, mas sim como um custo.
                De que normalmente fogem a sete pés.
              Passando a adorar a “protecção” do Estado. E quanto a questões fiscais, aos costumes digo nada.
                Mas a pior característica que um qualquer cidadão colocado numa situação de empresário é a deste se assumir como “dono” da empresa, desvirtuando dessa maneira e por completo, o múnus de que se assume.[2]
                Esta atitude tem efeitos devastadores.
                Um empresário será o “dono” da empresa – e ninguém lhe irá tirar essa posse – por reter a maioria do capital da empresa e as suas instalações e, ou materiais.
                Mas apenas isso.
                Ele não é “dono” das pessoas que trabalham na empresa; não é “dono” das leis que governem a mesma, tão pouco da estrutura e das regras existentes – que ele pode até mudar se tiver autoridade para tal – mas que deve ser o primeiro a respeitar.
                Ora o comum da atitude de um “dono” é a antítese do que deve representar a boa atitude empresarial.
                Como se julga “dono”, entende que pode fazer tudo o que quiser e nada lhe está vedado.
                Não sabe ou quer, estabelecer linhas claras de autoridade e níveis diferenciados de decisão, já que entende que a hierarquia é ele (ou ela). Não sabe, ou tem uma incrível dificuldade em delegar; mete-se em tudo, ultrapassando quem lhe apetecer e não respeita a esfera de autoridade de qualquer chefia intermédia, nem o trabalho de ninguém.
                Ora se é ele que paga, os outros estão lá para fazer e calar…
                Ou seja não respeitam a dignidade do “outro” e as suas funções. Tudo isto só gera desrespeito, desmotivação, irritação, confusão e incentivo àqueles que já são mal formados e sabujos.
                A tendência de um “dono” será a de retirar dividendos o mais rapidamente possível, querer ser rico amanhã (em vez de depois de amanhã), e de descapitalizar a empresa em proveito próprio ou de familiares, a todo o vapor. O desastre é, por norma, extenso.
                E não chamamos à contenda o papel e actuação dos sindicatos, quando existem, e seu muito errado enquadramento legal e constitucional, que só por si daria um tratado.
                As Forças Armadas e a Igreja poderiam ser um bom exemplo de como actuar no âmbito que aqui estamos a tratar, mas aquelas duas instituições, felizmente, não existem para ter lucro … [3]
               Não sendo por acaso estar na moda pessoas com responsabilidades nas empresas irem tirar cursos de liderança na Marinha, Exército e Força Aérea.
                Apesar de estarem em vias de extinção.
                Haver uma Escola, com maiúscula para ensinar pessoas a serem empresários e não actuarem como donos, seria de todo útil.
                O “diabo” está porém, nos detalhes.
                Da natureza humana.

                                                       João José Brandão Ferreira
                                                           Oficial Piloto Aviador


[1] Estima-se que mais de 50% só tem o 9º ano de escolaridade obrigatória, no âmbito das micro e pequenas empresas as quais, por sua vez, constituem 90% do tecido empresarial português.

[2] Dono, (do lat. Domnu, por dominu), senhor de alguma coisa; proprietário; possuidor.
[3] E como eu percebi tal coisa, depois de ter passado à Reserva…

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Alguém chamou a atenção para isto...

CURIOSO!

Phil Lawyer fez um balanço sobre os líderes da Europa:

O recente eleito presidente da república francesa, Macron, não tem filhos
A Chanceler, Angela Merkel, não tem filhos
A PM do Reino Unido, Theresa May, não tem filhos
O PM de Itália, Paolo Gentiloni, não tem filhos
Mark Rutte da Holanda, não tem filhos
Stefan Lofven, da Suécia, não tem filhos
Xavier Better, do Luxemburgo, não tem filhos
Nicola Sturgeon, da Escócia, não tem filhos
Jean-Claude Juncker, Presidente da CE, não tem filhos
Portanto, uma grande porção de pessoas que tomam decisões sobre
o futuro da Europa, não tem quaisquer interesses directos nesse futuro!
                   *****
     Diria que "curioso" e muito significativo!
                                            BF