O PÓS TERRORISMO,
UMA NOVA FORMA DE TURISMO?
24/08/17
“S. Miguel
Arcanjo defendei-nos neste combate, cobri-nos com o vosso escudo contra os
embustes e ciladas do demónio. Instante e humildemente vos pedimos, que Deus
sobre ele impere e vós, Príncipe da milícia celeste, com esse poder divino,
precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam
pelo mundo para perdição das almas. Ámen.”
Papa
Leão XIII
Um
homem que não se importa de morrer é invencível. Será?
É-o
no sentido de que, decidido a morrer, é muito mais difícil de ser neutralizado
pois não precisa pensar num plano de fuga e não tendo pejo em perder a vida,
actua sem condicionantes que não sejam os de causar os maiores danos num hipotético
alvo.
Tem
apenas, para quem o manipula, o óbice de não poder ser reutilizável o que deixa
de ser um incómodo caso não haja dificuldade no recrutamento.
Por
outro lado ficará invencível quer faleça ou fique vivo, se as ideias ou
ideologia que, porventura, sustentam a sua actuação se mantenham vivas e a
circular.
Por
isso só há duas maneiras, que têm de ser complementares, de acabar com o
terrorismo – já decerto perceberam que é disso que estamos a tratar, e mais
concretamente no terrorismo de raiz islâmica – é matar o (s) terrorista (s) por
antecipação (opção preferível) ou no acto, já que prendê-los é difícil, custa
dinheiro ao contribuinte e, sendo mais tarde libertados, voltam ao mesmo.
Depois
é preciso combater ideológica e moralmente as ideias que sustentam tais
comportamentos, firmemente (as ideias combatem-se com ideias, não de outras
maneiras), sem receios serôdios de ofender consciências ou com laivos de
“tolerância” e “respeito” absolutamente deslocados quando não, estúpidos.
Que é o que por aí se vê mais…
Quando,
porém, o potencial terrorista juntar a tudo isto, estar eivado de certezas e
com firme convencimento da boa razão da causa que abraçou, o problema ainda se
torna mais complicado e são necessárias medidas mais drásticas para se atacar e
neutralizar toda esta ameaça.
Ora
tudo isto necessita de acções duras, porventura cruéis, fora do “regulamento” e
até “incivilizadas” num quadro de convivência normal em
sociedade.
Acontece
que o terrorismo não pode nem deve ser considerado como normal seja em que
sociedade for (enfim só em Portugal é que a banditagem que atentou contra a
Família Real e implantou a República à bomba, é que depois foi chamada para o
Governo; mas enfim, isso são outras histórias…).
Ora
a classe política que tem desgovernado o Ocidente, grande arauto das ideias que
assumem como democráticas (e a maior parte da população segue-lhe as
pisadas),não está minimamente preparada para lidar com este assunto.
Por
isso – e já começa a ser ridículo e confrangedor – é que após um acto
terrorista se passa o seguinte: choque e indignação; mensagens de solidariedade;
"slogans" do tipo ”somos todos…”; iluminação de edifícios com as
cores da bandeira do país atingido (“máxime” a Torre Eiffel); romaria ao local
do atentado, com deposição de mensagens, velas e flores; promessas políticas de
“não cedência”; “perseguição implacável”; “condenação absoluta”; minutos de
silêncio em jogos de futebol e concertos de solidariedade, etc..
Acompanhados, ipso facto, de um
coro que já todos sabemos de cor, de que “o islão é uma religião de Paz”; “quem
faz isto não é muçulmano” (embora se fartem de gritar invariavelmente Ala
Akbar); não se deve confundir a grande massa dos muçulmanos com os terroristas;
“a emigração não é responsável por isto”; “tem que haver maior coordenação
entre os Serviços de Inteligência”, “não podemos deixar que estes actos ponham
em causa a nossa maneira de viver” e mais um conjunto de frases que, não sendo
de todo desajustadas ou parvas se tornaram vazias de sentido pela sua repetição
e inconsequência.
Já me esquecia, também se refere
sempre, vá-se lá saber porque bulas, que “o autor do atentado” já estava
referenciado pelas autoridades”…
Agora,
em Barcelona inventaram um novo “slogan” “Não temos medo”. É bonito e
mobilizador, o que não quer dizer que vão deixar de morrer…
Findo
este ciclo, até porque a todas as horas, novas notícias de eventos batem à
porta, tudo volta ao quotidiano.
Quando
se dá novo atentado, a cena repete-se.
Ora
isto só se pode resolver com atitudes de dureza assíria, feitas com
inteligência e onde lhes possa doer.
A
única coisa que parece importar aos extremistas islâmicos é a própria religião.
Deve ser então, por aqui que se tem que actuar. E actuar por antecipação.
Vamos
só apontar alguns exemplos do que se deve fazer das muitas dezenas que já
deviam ter sido postas em prática.
Controlo
aturado de toda a movimentação de islâmicos e restrições à sua aceitação como
emigrantes; reciprocidade de direitos e deveres entre países de maioria
islâmica e os estados europeus (ocidentais) – os japoneses em todo este âmbito
não lhes dão qualquer abébia, por exemplo); obrigação ao estrito cumprimento e
respeito das leis e costumes nacionais dos países em que vivem, acabar com, ou
suspender temporariamente, as leis mais restritivas, de modo a permitir que os
Serviços de Informação, as Forças de Segurança e os tribunais façam o seu
trabalho adequadamente, sem o que qualquer esforço neste âmbito está à partida,
condenado ao fracasso.
Isto
só, porém não chega. Tem que se ir ao psicológico dos putativos terroristas e
naquilo que os possa dissuadir a fazerem o que fazem.
Por
exemplo, há que avisar (e levar à prática) que qualquer terrorista que seja
apanhado vivo, ficará preso toda a vida em circunstâncias muito pouco
agradáveis e ser-lhe-á cortada a mão direita.
Os
que forem mortos, ser-lhes-á separada a cabeça do corpo e serão enterrados
embebidos em banha de porco e a sua localização não será conhecida.
Todos
os seus haveres serão confiscados e os seus familiares se viverem no país serão
presos, a sua propriedade arrasada (os países de origem serão convidados a
colaborar nisto, daí se verá de que lado estão…); qualquer mesquita ou outro
local que tenha sido provado ter sido usada para preparação de acções
terroristas ou de doutrinação radical será arrasada e o seu chão salgado.
Verão
que a coisa pára num ápice.
Se
por acaso tiverem dúvidas, aconselho leitura da acção histórica (e memorável)
desse “enorme” português que deu pelo nome de Afonso de Albuquerque.
Até
lá vamos ter que ficar com o novo turismo baseado no terrorismo, inaugurado
pelos políticos bem-falantes, muito bem comportados, com uma correcção política
ao mais alto nível, que se dedicam agora a visitar-se mutuamente e aos locais
dos atentados, quando se dá mais uma qualquer tragédia.
E
têm demonstrado ser de uma cobardia e incapacidade que começa a ser patológica.
Que
S. Miguel Arcanjo nos acuda.
João
José Brandão Ferreira
Oficial
Piloto Aviador
Felicito-o, meu prezado Amigo, pela subtância e clareza.
ResponderEliminarSubscrevo-o, por inteiro.
E me seja consentido, aqui replicar o que, desde há dias, antes deste seu 'post' e consecutivamente tenho vindo a publicar, sob o mesmo tema, em diversos sítios da 'social network' que dá pelo nome "facebook" [?!]:
----
– «O objectivo de qualquer acto terrorista, em qualquer época – desde os primórdios da Humanidade –, é causar e alimentar pânico nas hostes inimigas.
Pelos vistos e acontecidos, nada mudou.
Excepto nos tempos que correm: a comunidade abutre de jornaleiros & comentadeiros & 'social networkers', auxilia à permanente difusão do empanicamento!
Quanto mais cadáveres, estropiados e sangue, mais e melhores audiências.
Cambada!!!
Além do mais, é inexistente qualquer «estratégia muçulmana">: quanto muito, será táctica jihadista de desestabilização, a qual vai singrando à pala de "porta-vozes" do supra (por mim) referido empanicamento.»
----
Um abraço, do
João Carlos Abreu dos Santos
Felicito-o, meu prezado Amigo, pela subtância e clareza.
ResponderEliminarSubscrevo-o, por inteiro.
E me seja consentido, aqui replicar o que, desde há dias, antes deste seu 'post' e consecutivamente tenho vindo a publicar, sob o mesmo tema, em diversos sítios da 'social network' que dá pelo nome "facebook" [?!]:
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– «O objectivo de qualquer acto terrorista, em qualquer época – desde os primórdios da Humanidade –, é causar e alimentar pânico nas hostes inimigas.
Pelos vistos e acontecidos, nada mudou.
Excepto nos tempos que correm: a comunidade abutre de jornaleiros & comentadeiros & 'social networkers', auxilia à permanente difusão do empanicamento!
Quanto mais cadáveres, estropiados e sangue, mais e melhores audiências.
Cambada!!!
Além do mais, é inexistente qualquer «estratégia muçulmana">: quanto muito, será táctica jihadista de desestabilização, a qual vai singrando à pala de "porta-vozes" do supra (por mim) referido empanicamento.»
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Um abraço, do
João Carlos Abreu dos Santos
Sr. Tenente Coronel Brandão Ferreira
ResponderEliminarAcabo de ler este seu texto, muito apreciável e gostaria de o comentar, se me permitir.
Os meus antepassados costumavam dizer que:
"Do mal guardado come o gato!".
Eu acrescentaria que:
"Ninguém consegue governar bem a sua própria casa, se a mantiver com a porta da rua sempre escancarada".
Quem não atender a estes princípios básicos de controlo, sujeita-se aos maiores e aos piores incómodos.
Por alguma razão se inventaram as portas e as fronteiras há milhares de anos e, de então para cá, nunca mais foram abolidas no Mundo civilizado, que eu saiba!
Ora, as grandes luminárias da governação europeia e nacional, entenderam fazer melhor (!):
Esqueceram os princípios básicos da Prudência.
Falam de "Direitos humanos" e "Solidariedade" mas eu penso que obedecem é às ideias vindas de alguém ou de algum grupo cujos interesses são inconfessáveis.
E, vai daí, toca a abolir as fronteiras e o controlo sobre os imigrantes!!!
Estes instalam-se nos centros urbanos, circulam livremente entre países com a maior das liberdades, são acarinhados pelas autoridades, estejam ou não legais, desobedecem a Leis e Regulamentos, fazem exigências e, "e lá íamos vivendo!" (como diria o Raul Solnado).
Assim, muitas pessoas fogem para a Europa por considerarem ser o lugar onde podem fazer o que quiserem pois as Leis que por cá vigoram estão mais permissivas que alguém, algum dia, poderia imaginar.
Ora, com os "bons" vêm os maus", entram, instalam-se, reproduzem-se como os cogumelos em bom estrume e, qualquer dia, estou certo, eles é que vão mandar nisto, se nada se fizer em contrário.
Os nossos actuais fazedores de Leis, já chegaram ao cúmulo de produzir (ou melhor dizendo, evacuar) leis que permitem a admissão de estrangeiros que disponham APENAS de "uma promessa de contrato de trabalho"!!!
Pessoalmente, acho isto ignóbil e altamente perigoso para o nosso País.
Porquê?
Porque entendo que, nesta horda de invasores, poucos vieram ou virão com o legítimo intento de, pacificamente, ganhar o pão de cada dia com o suor do seu rosto.
Será que toda esta progressiva alteração à composição e estrutura do tecido social é bem aceite e desejada pelos PORTUGUESES em geral?
Ou já estão esquecidos (ou ninguém lhes ensinou) que não há um metro quadrado do solo pátrio que não esteja ensopado no suor e no sangue dos nossos Ilustres Avós que deram o melhor de si (a própria vida, quantos deles) para o herdarmos livre e independente e, por isso, merecedor dos maiores cuidados e grande respeito por tal realidade?
Se continuarmos a aceitar, de bom grado, tudo o que nos andam a impingir, não tenho dúvidas que, mais cedo ou mais tarde, lá teremos a oportunidade de assistir ao folclore do pós-atentado que o Sr Tenente Coronel aqui tão bem descreve.
Felizmente que, do Marquês de Pombal ao Terreiro do Paço, há muito espaço para o Povo dar largas a mais uma justa e dorida Manif condenando, com muitos dísticos, mais um acto terrorista que podia ser, mas não foi, evitado!
E ninguém será considerado CULPADO!
É a Vida!
Meus cumprimentos
Manuel A.
Bem haja Sr. Tenente Coronel Brandão Ferreira.
ResponderEliminarMais uma vez acertou na mouche.
Ainda hoje ouvi do querido Presidente de todos nós "que não há diferença entre portugueses e estrangeiros". Isto deixa-me deveras preocupado. É um facto que somos todos iguais, mas não iguaizinhos. Afinal é presidente dos portugueses ou dos estrangeiros?
Começo a questionar-me se não será melhor queimar o cartão do cidadão ou naturalizar-me estrangeiro já que não há diferença nenhuma... e não havendo diferença, irá um estrangeiro naturalizar-se português para quê?
Claro que um cidadão estrangeiro merece consideração e igualdade; mas deve haver algum benefício em ser português, já que recai sobre nós o dever de defender a Pátria. Serão os benefícios para todos, mas os deveres só para alguns?
Afinal para quê tantos trabalhos desde o Dom Afonso Henriques para que este pedaço de terra fosse Portugal, se no final somos iguais aos estrangeiros... ou estrangeiros na nossa própria terra.
Como dizia um Sargento do Exército Português recentemente: "O que será de Portugal sem portugueses?"
A cantiga do "somos todos iguais" já é antiga(e lembra acima de tudo o bolchevismo soviético e afins posteriores)e visa a destruição da identidade e soberania dos Estados,culminando em caos.E a propósito de caos neomarxista vejamos este http://infoblogger.es/2017/08/27/independentismo-nazi/ sobre a revolução em marcha na Catalunha(com o pretexto de independência).-------------------------Afonso Manuel
ResponderEliminar... nesta oportunidade, recordo um outro excelente 'post' que Brandão Ferreira publicou em Setembro, de há cinco anos a esta parte >
ResponderEliminarhttp://novoadamastor.blogspot.pt/2012/09/cuidado-nao-se-deixem-enganar.html