sábado, 17 de janeiro de 2015

SOBRE OS ÚLTIMOS EVENTOS NA TERRA DA “LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE”

“By way of deception, Thou shalt do war”
Lema da Mossad (serviço secreto israelita)

Portugal teve a felicidade de nascer e formar-se neste cantinho ocidental da Europa.
 
Tivemos o azar de confinar com Castela/Leão o que nos importunou amiúde e a sorte da excelente companhia do Atlântico, autêntica janela de oportunidade e liberdade.
 
De riquezas naturais estamos remediados, assim tivéssemos tino para as explorar e preservar.
 
Tirando os abalos sísmicos fomos também bafejados pelo clima.
 
A coesão cultural, religiosa e linguística é outra riqueza extraordinária.
 
Só nos damos conta disto, porém, quando saímos de cá para fora e nos damos conta do que se passa noutras paragens.
 
Relativamente à emigração/terrorismo que é um dos (vários) problemas que estão em cima da actualidade política na Europa, também temos tido alguma sorte do nosso lado, embora não tenhamos feito muito por isso.
 
Como Portugal é excêntrico à grande massa continental e mesmo relativamente à Península Ibérica e, enfim, não sendo a economia brilhante, a quantidade de imigrantes que nos procuram tem sido relativamente pequena e ainda é gerível.
 
Não tem nada a ver com o que se passa na maioria dos países europeus, sobretudo aqueles que estavam do lado de cá da ex-Cortina de Ferro. E nós também não temos consciência disso.
 
De facto a comunidade imigrante estabilizou entre os 400 e 500 mil indivíduos, estando a decrescer há quatro ou cinco anos por via da “crise”.
 
A grande maioria dos imigrantes vem de países que falam português – aquilo a que chamo de “pretos doces” – cujos problemas derivam apenas das gerações descaracterizadas, infiltrações de máfias do Leste da Europa e ainda de alguma banditagem brasileira que a degenerescência dos costumes daquele lado do Atlântico exportou para cá.
 
O número de muçulmanos é muito pequeno, a maioria com origem na Guiné e Moçambique e temos tido a sorte do líder da comunidade islâmica de Lisboa, Sheik David Munir, ser um homem moderado e inteligente, com uma grande costela portuguesa.
 
As recentes aquisições lá das bandas do Paquistão é que é provável trazerem problemas, que é necessário identificar e isolar rapidamente.
 
Finalmente, os portugueses são o único povo europeu que não é racista e isso está-nos no ADN há muitos séculos.
 
Isto quer dizer que, ao contrário do que acontece noutros países, os portugueses são aqueles que melhor conseguem integrar os imigrantes.
 
Porque integrar os emigrantes não é construir-lhes blocos de apartamentos nem cumulá-los com bonitas declarações de princípios: é convidá-los para irem almoçar connosco!
 
Ora o que se passa no resto da Europa não tem nada a ver com isto.
 
O que se passa é que hordas de milhões de indivíduos foram desembarcando no Continente Europeu, fugindo á miséria, grande parte deles, sobretudo negroides e árabes/berberes, sem qualquer afinidade com as sociedades para onde se mudavam, de uma maneira anárquica.
 
Muitos deles recusam-se a integrar-se e foram encontrando sociedades europeias cada vez mais permissivas, amolecidas moralmente, egoístas e hedonistas, que não querem ter filhos nem desempenhar determinadas tarefas/trabalhos, tidos por menos condignos ou duros.
 
Isto para já não falar nas redes de tráfico humano e exploração do trabalho, que foram surgindo. A demagogia dos “direitos humanos” fez o resto.
 
Preconceitos e complexos de culpa vários e falta de autoridade militante foram tornando as leis permissivas, o que facilitou a obtenção de nacionalidade, o usufruto da segurança social e, até, a participação política.
 
Daqui para a reivindicação de situações de excepção e de enviesamento das leis a favor das comunidades extrínsecas aos países, foi um passo.
 
Inventou-se o “multiculturalismo” que debaixo da capa da igualdade de direitos foi segregando e auto segregando as comunidades em ilhas arco-íris, descaracterizando as sociedades dos países de acolhimento, sobretudo nas grandes cidades.
 
Ora chegámos a um ponto em que tudo deixou de ser sustentável: não é possível pagar tudo isto, não é possível absorver tudo isto; não é possível conviver com tudo isto, não é possível aturar tudo isto!
 
As nações estão pois, em vias, de implodir e, ou de deixar de ser elas próprias.
 
A permeabilidade das fronteiras permite que tudo se compre e tudo se venda e tudo e todos se movimentem. Começa a não se conseguir controlar seja o que for.
 
Acresce que há múltiplos conflitos no mundo onde os países europeus (e sobretudo os EUA) actuam por vezes militarmente. Os principais focos de instabilidades têm a ver com conflitos entre muçulmanos, venda de petróleo e gaz e com a questão fulcral, da existência do Estado de Israel.
 
E, agora, todos os dias são mortas pessoas um pouco por todo o lado, por meio de “drones”, que ninguém vê, operados muitas vezes em salas com ar condicionado a muitos Km do local de operação e com a decisão de matar delegada em baixos escalões de comando…
 
É pois natural que estes problemas passem a repercutir dentro das fronteiras europeias.
 
E, é claro que os europeus sentem muito diferentemente o que se passa lá longe, com aquilo que acontece dentro das suas fronteiras…
 
Acresce o facto de em vez de serem as comunidades imigrantes a cumprirem as leis dos países para onde imigram e respeitarem os costumes e tradições locais, tem passado a acontecer precisamente o contrário.
 
A insanidade é total e está aberto o caminho para uma guerra civil generalizada.
 
Ora tem que se arrepiar caminho rapidamente e a primeira coisa a fazer é tomar consciência que os sucessivos governos europeus são os verdadeiros culpados disto tudo, mesmo que algumas das ideias postas em prática tivessem origem em boas intenções.
 
Porém, quão longe da verdade das coisas e dos humores da natureza humana…
 
A reacção aconteceu agora pelos piores motivos, isto é, não pela liberdade de expressão e de informação, mas sim por causa do abuso que foi feito dessa liberdade. O que serviu de “desculpa” para a eliminação física de 12 pessoas.
 
Toda a gente sabe, embora nem todos aceitem, que a liberdade de cada um acaba onde começa a do outro, por isso a “Liberdade sendo um conceito absoluto – logo intangível, tem aplicação relativa.
 
Veja-se aliás, o que aconteceu em França (que deve ser presentemente o país europeu mais moralmente destroçado), para implantar a trilogia jacobina e mentirosa da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, quantas centenas de milhares de pessoas foram guilhotinadas ou afogadas nos rios franceses, para impôr “La Republique”?
 
Ora o tal “Charlie Hebdo” assemelha-se a um pasquim de anarcas alucinados, que não respeitam nada nem ninguém. E podiam cair vítimas de um radicalismo islâmico ou outro. Razões de queixa não faltavam…
 
Os jornalistas existem para dar notícias e tratar com isenção os temas da actualidade tendo o “estatuto” de comentadores podem e devem, criticar situações, pessoas ou instituições, mas tal não implica o insulto, a mentira ou a insinuação, só para referirmos estas.
 
Tão pouco, os jornalistas se devem arrogar o direito a influenciar a sociedade mais do que qualquer outro grupo profissional ou social. A que propósito o fariam?!
 
Vamos mesmo ter que ganhar juízo e preparar-nos para o pior.
 
Independentemente de terem sido muçulmanos a puxar o gatilho, terroristas ao serviço de uma qualquer causa, ou ter sido mais uma das operações da “Mossad”.
 
A procissão nem sequer chegou ao adro.
 
Pode ser que se consiga estabilizar a situação, não só porque a Europa já viu temporadas alargadas de outros terrorismos ou, simplesmente, por uma questão de sobrevivência.
 
Mas vai ser difícil: desta vez estão muitas dezenas de milhões de problemas cá dentro; a autoridade e as forças militares têm sido dizimadas e o relativismo moral impera.
 
Os portugueses vão ter que pensar seriamente como vão sobreviver ao que aí vem.
 
E ainda nem sequer começaram a pensar nisso.

2 comentários:

  1. a ler com atenção http://eclinik.co/2015/01/15/paris-charlie-hebdo-false-flag-the-wider-plot/

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  2. Correia da Silva 0484307325 de janeiro de 2015 às 00:03

    Sr. Ten.Cor. :
    Subscrevo na íntegra.

    Cordiais e Patrióticos cumprimentos.

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