António Silva
deixou um novo comentário na sua mensagem "O
SUICÍDIO (LITERAL) DE PORTUGAL":
O pós-modernismo, movimento cultural
sustentado pela síntese dos aparentes antagónicos comunismo e capitalismo,
portanto, o reino ideológico do internacional-socialismo que se impõe
hegemonicamente a todo o mundo, triunfou e não se vislumbram no imediato forças
suficientes capazes de lhe fazer frente. O programa liberal que brotou com
ênfase durante o Século XVIII, estendendo-se como uma praga um pouco por toda a
Europa ao longo do Século XIX, está agora a chegar ao clímax. Foram 200 anos de
hecatombes e de transformações político-sociais cuja acção abalou e desmoronou
toda a concepção da realidade que o homem tinha construído ao longo de milénios.
A mentalidade que produzia vida, particularmente ordeira, apurada pelos
espíritos mais criativos que a nossa história filosófica conhece, foi
substituída, após as sucessivas campanhas progressistas, por um outro tipo de
mentalidade subversiva que desrespeita e despreza a vida.
A
manutenção da vida, a continuidade do nosso sangue através da descendência é
agora algo que o novo pensamento desaprova e condena. As pessoas que vivem para
a família, que na família encontram a sua razão de ser e aí se realizam são alvo
das mais pejorativas críticas, uma família constituída por mais de dois filhos
já é considerada grande e, caso passe dificuldades, o novo pensamento suportado
pela ética utilitarista apressa-se a responsabilizá-la pela ausência de um
melhor plano familiar. Caminhamos, portanto, para a extinção.
Sem
dúvida, o pior que o pós-modernismo engendrou foi a transformação do homem
através de minuciosas operações ao espírito. Entre os ingredientes utilizados na
cirurgia mental apontamos o individualismo, o relativismo, o materialismo e o
feminismo. Inserido numa sociedade radicalmente agitada e acrata, o homem, hoje,
na generalidade não passa de uma carcaça sem substância, tem uma bonita
apresentação, mas, por dentro é oco, vazio, acomodado, sem objectivos e sem
consciência. A fustigante solidão será uma companhia constante. Mesmo
acompanhado o homem actual, vulgarmente, sente-se só pois não se identifica
devido à perda de identidade.
Afirmamos, logicamente, que o homem
pós-moderno se assemelha a um zombie. Olhemos pois à definição de zombie:
“pessoa hipnotizada desprovida de consciência ainda que ambulante e capaz de
responder a estímulos circundantes”.
Num caótico meio niilista, fruto
das mais nefastas propagandas ideológicas e da manha demagógica, as pessoas
ficaram apáticas, depressivas e ansiosas, desorientadas e sem objectivos, não
descortinam qual a sua razão de viver, nem tampouco são já capazes de se
governarem e de contribuírem para uma ordem que os proteja das ameaças
estranhas. Caminhamos, portanto, para a escravidão.
Outra
característica do homem alienado, fanatizado, tipicamente massificado, deriva da
sua inconsciência acerca do Mal, o ensino ministrado nas últimas décadas,
iludindo a razão, promoveu os vícios e condenou as virtudes, tudo
revolucionando, trocou valores por contra-valores. Vivemos, logo, num ambiente
rebelde sustentado na negação da realidade.
A quem interessam os
zombies europeus? A resposta teremos que a procurar nos interesses dos inimigos
eternos da velha Europa, teremos que revisitar a nossa História e estudarmos
Religião. Tudo o que se passou, em termos culturais, após a instituição do
Renascimento visava apenas um fim, o lucro. Tudo o que se fez desde essa altura
serviu para abrir a porta aos interesses económicos, à exploração, o capitalismo
nasceu com a abertura dos mercados. O auge de toda essa transformação acontece
com a sociedade de consumo dos nossos dias onde a verdadeira solidariedade, que
é o apoio que tem rosto, deixou de ser importante. De Revolução em Revolução, a
rebelião contra a ordem cresceu, os mercados foram sendo cada vez mais abertos,
provocando, obviamente, maior desprotecção nas nações, tornando-as presas fáceis
dos exploradores sem fronteiras.
A crise de valores é a maior tragédia que hoje se abate sobre a Europa.
ResponderEliminarVamos precisar dos Deuses todos do Olimpo para sair deste marasmo...
Abraço,
João José Horta Nobre
Os militares(apesar de ser um corpo separado da sociedade até certo ponto)também caíram nos vícios que abalam a sociedade cívil,assim se pode entender a dificuldade em reagir a esta situação,espero estar enganado.Claro que se levanta sempre o problema de saber que alternativa criar a um regime que pode estar em causa,até porque o mundo é muito diferente do que era em 1926,ou em 1974/75.Acho que o grande erro foi os militares deixarem o país nas mãos dos políticos(em 1976)sem qualquer contrapeso real,como se provou e se vê o unico perigo não era a ditadura marxista/soviética.
ResponderEliminarSr.Comandante, Esse Senhor Manuel Alegre, devia olhar para o gruipo de que faz parte, e que fizeram entrega (Enquanto Grupo de Argel) do General sem medo Humberto Delgado á Pide. Isto é afirmado e nunca desmentido pelo grupo, nos Livro de Henrique Cerqueira Vol. 1 e 2, impressos em 4 de Março de 1977, pela Editorial Intervenção e com o Titulo EU ACUSO. nO gRUPO SÃO ACUSADOS Mário Soares, Cunhal, Emidio Guerreiro e Lopes Cardoso, e este tipo de gente, que hoje teem medo do vinho SALAZAR, pois eu digo e bem Alto, que estes Senhores nem para os calcanhares de Salazar serviam.(tenho as duas obras)
ResponderEliminarObrigado pelos seus escritos e Portugal precisa de gente como o Senhor, Bem haja.
Ex. Cobatente de Artilharia, sob as ordens ao tempo do Sr. Capitão Ramalhete.