quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O DIREITO DE RESPOSTA E A POSIÇÃO DO JORNAL "EXPRESSO"

Após publicação de peça jornalística, intitulada "Militares julgados por difamarem Alegre", do jornalista José Pedro Castanheira no jornal Expresso no passado dia 4 de Agosto (CLICAR AQUI PARA VER), que considerei pouco rigorosa e passivel de induzir os leitores em erro, solicitei o direito de resposta ao abrigo da Lei da Imprensa, ao referido jornal.

O Expresso recusou-se a publicar a resposta, alegando incumprimento da lei de imprensa. Na sequência fiz as alterações que entendi necessárias. Mesmo assim não foi entendido estar correcto.

Passados poucos dias sem que qualquer contacto fosse estabelecido, enviei queixa para a ERC (Entidade Reguladora da Comunicação). Mais tarde recebi um mail da direcção do Expresso com a sua justificação para nada publicar.

Junto a troca de correspondência para conhecimento de todos. Será assim a ERC a decidir o que acontecerá a seguir. Como a noticia do Expresso não é injuriosa ou difamatória, não existe necessidade de fazer mais nada.

Clique em cima dos títulos abaixo para abrir os documentos

1 - ARTIGO DE JOSÉ PEDRO CASTANHEIRA




4 comentários:

  1. Meu caro Brandão, Isto parece o guião para uma rábula da séria "Os Marretas", sempre te julguei mais inteligente e racional.
    Claro que não vais publicar a minha opinião, mas "eu sei que tu sabes" o que penso disto tudo.
    Espero que durante as audiências ouças do Gen. Monge a voz da razão, e te lembres que foram homens como ele que nos ajudaram a formar como militares.
    Um abraço do...Talhas.

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  2. Uma Vergonha, este jornalista do Expresso é um empedrenido de esquerda que não consegue ser isento nem objectivo!
    Fez a Festa, lançou os foguetes e apanhou as canas, ou seja, além de inverdades no que escreve substituiu-se ao juíz e já julgou os arguidos!
    Assim vai a imprensa deste pobre país... e ainda diziam mal do lápis azul! Volte ele com força! Pelo menos era assumido, agora assim é uma vergonha.
    Abel Matos Santos

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  3. Meu caro camarada e amigo Brandão Ferreira,
    Gosto de ler os teus escritos e, sempre que posso, assisto às tuas conferências. Concorde-se, ou não, com as ideias que neles defendes, os assuntos versados põem-nos a pensar e um debate de ideias feito com espírito aberto é sempre salutar.

    Lamento que tenhas que ir a julgamento e que o “Expresso” não tenha publicado o teu direito de resposta.

    Eu nunca estive no banco dos réus. Penso que um julgamento é uma coisa séria e eu não brincaria com um assunto destes, mais a mais tratando-se de um amigo e camarada…

    Digo isto a propósito do comentário do Talhinhas, que acima publicaste. Julgo, aliás, que ele não esperava que tu o fizesses.

    Sempre li e gostei dos comentários do Talhinhas. Neste caso, porém, parece-me que exagerou. E errou. Primeiro, ao dizer que não irias publicar a opinião dele. Segundo, ao considerar-se “bruxo”.

    O Talhinhas é um homem com muitos e variados talentos. O de “bruxo” não lhe conhecia. Fico surpreendido por ele conseguir adivinhar o que o (nosso) General Monge (“a voz da razão”) vai dizer nas audiências. E “para que ouças”.

    General Monge por quem tenho a mais elevada estima e consideração.

    Sempre considerei o Talhinhas um homem de esquerda. De esquerda “a sério”. Não da “esquerda caviar”. Pensando bem, se calhar tenho andado enganado.

    Primeiro, vejo-o a citar uma mulher de direita e por quem eu nutria respeito, infelizmente já falecida, na sua famosa “eu sei que tu sabes”…

    Segundo, admito que ele possa ter uma admiração muito especial por um antigo estadista português, que governou Portugal cerca de 48 anos. Tem preservado, muito bem e “com muito esmero”, um busto do dito governante em posse da família há décadas. Daí não vem nenhum mal ao mundo. Esse estadista, Salazar, até foi eleito há pouco tempo para um prémio de que não me recordo agora o nome, quiçá com o voto do Talhinhas.

    Terceiro, anda preocupado com o melhor destino a dar a esse busto do Dr. Oliveira Salazar, não apareça alguém (do “grupo de Argel”?) a “acusá-lo” de seguir ideologias “não politicamente correctas”.

    Ora, aqui, o Talhinhas tem razão. Ele quis oferecer-te o busto. Tu (crime de lesa-majestade) não o aceitaste. Daí o afirmar que pensava que fosses mais inteligente: é que o busto que o Talhinhas tem ainda é capaz de vir a valer uns tostões…

    Tu não o quiseste. Está “zangado” contigo. Agora tens de o “aturar”.

    Assim, temos aqui um problema para o qual proponho uma solução: vamos a Vendas Novas buscar o busto. O Talhinhas paga o almoço: umas bifanas servem; dispensamos o caviar.

    Creio que ele ficava contente se fôssemos buscar a obra de arte. Matava dois coelhos de uma cajadada: livrava-se de uma pesada herança (o busto não deve ser nada leve) e, possivelmente, de algum “peso na consciência”.

    Resta-me concordar com o Talhinhas quando diz que “isto parece o guião para uma rábula de “Os Marretas”. Mas, então, é uma rábula muito ruim.

    Falta saber quem é o “marreta” maior desta “fotonovela”. Se calhar sou eu!...

    Se a intenção era que o comentário era para publicar, parece-me que o Talhinhas, desta vez, agiu mal. Trata-se de um assunto sério, um caso de justiça.
    Não foi por mal. Acontece. Foi vítima de algum mau-olhado.
    Faria bem em ir à bruxa!

    Voltando à questão do processo que te foi levantado, quero afirmar que, se Deus me der vida e saúde, lá estarei no julgamento para te dar um abraço, e na audiência para ouvir a absolvição.

    Gostava de ver lá o Talhinhas ao meu lado e com a mesma motivação.

    Entretanto, continua a escrever. Qualquer português que escreva bem e com seriedade e honestidade intelectual serve bem Portugal!

    Saudações democráticas, bem hajam e um abraço aos dois!

    José Baptista Evaristo
    COR ENG RES

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  4. Se na politica as "famílias" se multiplicam, o mesmo não deixa de acontecer nos jornalismo.

    Basta ler os nomes e encontrar as familiaridades!

    Um abraço para ti de amizade e solidariedade.

    Joaquim Mexia Alves

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