Um grande abraço e muito obrigado por partilhar o seu excelente texto, a verdade tem mesmo que vir para cima, finalmente alguém que coloca os pontos nos iiis, pois esses dois senhores pensam que tem o exclusivo (e a verdade) sobre a situação Ultramarina que é feita ao seu belo prazer e gosto ideológico.
Bravo querido amigo Brandão Ferreira, muitos parabéns pela coragem e pela sua (já habitual) frontalidade!
Um grande e forte abraço deste amigo que muito o admira Ribeiro Rodrigues
Após pouco mais de meio século sobre início do empenho geracional de milhares de Portugueses, militares e civis, em sucessivas e bem sucedidas operações de contra-guerrilha no Ultramar africano português, e encontrando-se desde há um ano o nosso País sob diktat financeiro externo, está por estes dias a decorrer, sob auspícios e patrocínio de um instituto castrense, uma espécie de reedição soft dois-em-um, do famigerado congresso aveirense de oposicionistas – verdadeiro motor-d'abril – e sucedâneo conclave do franjinhas, nos quais um pot-pourri do contra se entendeu para fazer regressar as caravelas ao rectângulo "ibérico" e à consequente subjeição da colectividade portuguesa a ditames alheios; tudo, em nome da democracia. Mantém-se, aliás, por intermédio de conhecidos nichos de facciosismo da sociedade portuguesa, a injecção nas ignaras massas de um diluente manobrismo, tendente a fazer crer o putsch produzido em nome de altos princípios e valores humanistas, quando se tratou – e persiste –, apenas e tão só de questões dos estômagos e não dos espíritos: vejam-se, a título de exemplo, os fundamentos de manifs paisanas e menos paisanas que por aí florescem e diversos outros sinais de descontentamento lançados ao éter electrónico por particulares e sindicatos corporativos das forças (des)armadas com que ficámos, tudo e apenas radicado "no dinheiro" que já não há, a contrário do que é imprescindível e urgente as ditas elites reflictam e proponham verdadeiras soluções de fundo, quanto à Soberania e Independência que, por completo e ao longo destas últimas quase quatro décadas, fomos subrepticiamente forçados a entregar nos mais diversos domínios, desde o espírito ao depauperado... Estado a que chegámos. Note-se que o diktat tem remota mas concreta origem na lassidão imposta, por aquelas mesmas ditas elites, a partir do momento em que nenhum – repita-se à exaustão, nenhum – "tratado europeu" foi obrigatoriamente, em Portugal, exposto a escrutínio do Povo Português e por ele, soberano, ratificado por vontade unipessoal e secreta, em urna. E do que se ocupam, em todo este transe, as ditas elites? Pois então, se uns reivindicam "do dinheiro" que já não há, outros regressam – sob pretexto de simples (?!) «debate de ideias» –, a simpósios justificantes do injustificável abandono, desde o caetanismo ao subsequente putsch, da intransigente defesa de interesses nacionais - estratégicos e permanentes - do Estado Português. Tudo, com ruído de fundo em uns bruá-á sobre "secretas" (que deixámos de ter ainda antes do 25A); e no meio de persistente 'smog' sobre corrupção público-privada. Há por aí uma rapaziada que, de portugueses (a)parece apenas o cartão-de-identidade, só se lembra de santa bárbara quando troveja. Conviria também não esquecer, que podem todos ser enganados por algum tempo e alguns enganados todo o tempo, mas ninguém pode enganar todos por todo o tempo. E a título de exemplo, leia-se o recente comentário que um jovem adulto publicou num blogue: - «Caro Tenente Coronel Brandão Ferreira, não posso deixar de lhe agradecer e dar conta do quanto importa o seu esforço no sentido de contribuir para que a interpretação histórica não fique refém do politicamente correcto e dos interesses estabelecidos. Nasci em 1976, de modo que faço parte de uma das primeiras gerações a crescer no pós-guerra. Sem conhecimento de causa, não fossem o Sr. e outros autores sérios, pouca hipótese teria de não me deixar vitimar pela lavagem cerebral com que os vencedores de Abril tentam justificar os seus actos. Quero portanto deixar este firme testemunho de apreço pelo seu trabalho, coragem e verticalidade. Peço-lhe que não desarme! Agradecido, Pedro Grilo.»
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Quando se deslocou a Portugal, o Santo Padre disse-nos ter vindo «rezar, com Maria, pela Humanidade acabrunhada pela miséria». Oremos também, para que a governança e as elites desta acabrunhada Nação nossa, possam em breve vir a receber iluminação divina.
Ainda não se perspectivavam as tempestades da História, que viriam varrer e levantar uma nuvem de pó e cinza sobre o brilho das conquistas da civilização judaico-cristã, e já um sábio português vaticinava: "Às almas dilaceradas pela dúvida e o negativismo do século procurámos restituir o conforto das grandes certezas. Não discutimos Deus e a virtude; não discutimos a Pátria e a sua história; não discutimos a Autoridade e o seu prestígio; não discutimos a Família e a sua moral; não discutimos a glória do Trabalho e o seu dever. "Não discutimos a Pátria, quer dizer, a Nação na sua integridade territorial e moral, na sua plena independência, na sua vocação histórica. Há-as mais poderosas, mais ricas, porventura mais belas; mas esta é a nossa, e nunca filho algum de coração bem formado teve o desejo de ser filho de outra mãe." Daqui infiro eu, filho de veterano de guerra, pouco ultrapassando os 30 anos, que se entre camaradas-d'armas ainda há lugar a "debate de ideias" sobre o que foram as campanhas desenvolvidas ao longo de 15 anos em três TOs que eram parte integrante do Portugal Ultramarino, então do declínio caminhamos para a inexorável extinção enquanto Povo. Porque as gerações de actuais filhos e netos terão visto os seus pais e avós a cometer, sobre si próprios, um genocídio moral. É de revolver as entranhas que homens como Matos Gomes e Aniceto Afonso e por arrasto Abílio Lousada - que se arrastou para isto - participantes enquanto oficiais naquele conflito, contra inimigos armados de métodos e ideologias absolutamente contrários aos valores e interesses nacionais, venham a terreiro contestar as conclusões de uma conferência sobre a acção portuguesa apelidando suposta facção de revisionista da História - e porque não fascista - considerando as conclusões que demonstram factualmente o nosso domínio do ponto de vista militar. Se assim é, admitindo e sabendo mesmo que como estes há muitos choramingas que teriam preferido ser desertores, por já então e ainda hoje se reverem nas razões do inimigo, entreguem suas medalhas e renunciem às suas patentes pois não passam de liminares traidores. Será de questionar, rematando, se não terão sido estes homens que afirmam ter servido, quem minou e inquinou por via de boicote junto das suas tropas, as missões que lá nos levaram. Abandonando, traindo, conjurando contra a Bandeira sob a qual prestaram juramento solene. Pelo que se lê, continuam a guerrilha por outras vias, a política. João Neves dos Santos
Um grande abraço e muito obrigado por partilhar o seu excelente texto, a verdade tem mesmo que vir para cima, finalmente alguém que coloca os pontos nos iiis, pois esses dois senhores pensam que tem o exclusivo (e a verdade) sobre a situação Ultramarina que é feita ao seu belo prazer e gosto ideológico.
ResponderEliminarBravo querido amigo Brandão Ferreira, muitos parabéns pela coragem e pela sua (já habitual) frontalidade!
Um grande e forte abraço deste amigo que muito o admira
Ribeiro Rodrigues
Após pouco mais de meio século sobre início do empenho geracional de milhares de Portugueses, militares e civis, em sucessivas e bem sucedidas operações de contra-guerrilha no Ultramar africano português, e encontrando-se desde há um ano o nosso País sob diktat financeiro externo, está por estes dias a decorrer, sob auspícios e patrocínio de um instituto castrense, uma espécie de reedição soft dois-em-um, do famigerado congresso aveirense de oposicionistas – verdadeiro motor-d'abril – e sucedâneo conclave do franjinhas, nos quais um pot-pourri do contra se entendeu para fazer regressar as caravelas ao rectângulo "ibérico" e à consequente subjeição da colectividade portuguesa a ditames alheios; tudo, em nome da democracia.
ResponderEliminarMantém-se, aliás, por intermédio de conhecidos nichos de facciosismo da sociedade portuguesa, a injecção nas ignaras massas de um diluente manobrismo, tendente a fazer crer o putsch produzido em nome de altos princípios e valores humanistas, quando se tratou – e persiste –, apenas e tão só de questões dos estômagos e não dos espíritos: vejam-se, a título de exemplo, os fundamentos de manifs paisanas e menos paisanas que por aí florescem e diversos outros sinais de descontentamento lançados ao éter electrónico por particulares e sindicatos corporativos das forças (des)armadas com que ficámos, tudo e apenas radicado "no dinheiro" que já não há, a contrário do que é imprescindível e urgente as ditas elites reflictam e proponham verdadeiras soluções de fundo, quanto à Soberania e Independência que, por completo e ao longo destas últimas quase quatro décadas, fomos subrepticiamente forçados a entregar nos mais diversos domínios, desde o espírito ao depauperado... Estado a que chegámos.
Note-se que o diktat tem remota mas concreta origem na lassidão imposta, por aquelas mesmas ditas elites, a partir do momento em que nenhum – repita-se à exaustão, nenhum – "tratado europeu" foi obrigatoriamente, em Portugal, exposto a escrutínio do Povo Português e por ele, soberano, ratificado por vontade unipessoal e secreta, em urna.
E do que se ocupam, em todo este transe, as ditas elites? Pois então, se uns reivindicam "do dinheiro" que já não há, outros regressam – sob pretexto de simples (?!) «debate de ideias» –, a simpósios justificantes do injustificável abandono, desde o caetanismo ao subsequente putsch, da intransigente defesa de interesses nacionais - estratégicos e permanentes - do Estado Português.
Tudo, com ruído de fundo em uns bruá-á sobre "secretas" (que deixámos de ter ainda antes do 25A); e no meio de persistente 'smog' sobre corrupção público-privada.
Há por aí uma rapaziada que, de portugueses (a)parece apenas o cartão-de-identidade, só se lembra de santa bárbara quando troveja.
Conviria também não esquecer, que podem todos ser enganados por algum tempo e alguns enganados todo o tempo, mas ninguém pode enganar todos por todo o tempo. E a título de exemplo, leia-se o recente comentário que um jovem adulto publicou num blogue:
- «Caro Tenente Coronel Brandão Ferreira, não posso deixar de lhe agradecer e dar conta do quanto importa o seu esforço no sentido de contribuir para que a interpretação histórica não fique refém do politicamente correcto e dos interesses estabelecidos. Nasci em 1976, de modo que faço parte de uma das primeiras gerações a crescer no pós-guerra. Sem conhecimento de causa, não fossem o Sr. e outros autores sérios, pouca hipótese teria de não me deixar vitimar pela lavagem cerebral com que os vencedores de Abril tentam justificar os seus actos. Quero portanto deixar este firme testemunho de apreço pelo seu trabalho, coragem e verticalidade. Peço-lhe que não desarme! Agradecido, Pedro Grilo.»
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Quando se deslocou a Portugal, o Santo Padre disse-nos ter vindo «rezar, com Maria, pela Humanidade acabrunhada pela miséria».
Oremos também, para que a governança e as elites desta acabrunhada Nação nossa, possam em breve vir a receber iluminação divina.
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Cordialmente,
J.C. Abreu dos Santos
Ainda não se perspectivavam as tempestades da História, que viriam varrer e levantar uma nuvem de pó e cinza sobre o brilho das conquistas da civilização judaico-cristã, e já um sábio português vaticinava: "Às almas dilaceradas pela dúvida e o negativismo do século procurámos restituir o conforto das grandes certezas. Não discutimos Deus e a virtude; não discutimos a Pátria e a sua história; não discutimos a Autoridade e o seu prestígio; não discutimos a Família e a sua moral; não discutimos a glória do Trabalho e o seu dever.
ResponderEliminar"Não discutimos a Pátria, quer dizer, a Nação na sua integridade territorial e moral, na sua plena independência, na sua vocação histórica. Há-as mais poderosas, mais ricas, porventura mais belas; mas esta é a nossa, e nunca filho algum de coração bem formado teve o desejo de ser filho de outra mãe."
Daqui infiro eu, filho de veterano de guerra, pouco ultrapassando os 30 anos, que se entre camaradas-d'armas ainda há lugar a "debate de ideias" sobre o que foram as campanhas desenvolvidas ao longo de 15 anos em três TOs que eram parte integrante do Portugal Ultramarino, então do declínio caminhamos para a inexorável extinção enquanto Povo. Porque as gerações de actuais filhos e netos terão visto os seus pais e avós a cometer, sobre si próprios, um genocídio moral.
É de revolver as entranhas que homens como Matos Gomes e Aniceto Afonso e por arrasto Abílio Lousada - que se arrastou para isto - participantes enquanto oficiais naquele conflito, contra inimigos armados de métodos e ideologias absolutamente contrários aos valores e interesses nacionais, venham a terreiro contestar as conclusões de uma conferência sobre a acção portuguesa apelidando suposta facção de revisionista da História - e porque não fascista - considerando as conclusões que demonstram factualmente o nosso domínio do ponto de vista militar. Se assim é, admitindo e sabendo mesmo que como estes há muitos choramingas que teriam preferido ser desertores, por já então e ainda hoje se reverem nas razões do inimigo, entreguem suas medalhas e renunciem às suas patentes pois não passam de liminares traidores.
Será de questionar, rematando, se não terão sido estes homens que afirmam ter servido, quem minou e inquinou por via de boicote junto das suas tropas, as missões que lá nos levaram. Abandonando, traindo, conjurando contra a Bandeira sob a qual prestaram juramento solene. Pelo que se lê, continuam a guerrilha por outras vias, a política.
João Neves dos Santos