A Demografia é das questões menos estudadas a nível da sociedade e aquela a que os poderes públicos e o comum dos mortais deixou de prestar a mínima atenção.
Preocupados todos, que estamos, com a crise económica; vinculados ao consumismo e à cultura do prazer; anestesiados pela segurança social; sobrevalorizados no nosso ego pelo primado do individualismo e inundados de muitos outros “ismos” com que a comunicação social nos matraqueia o coração e a cabeça, deixámo-nos possuir por perigosos mitos de fundamento néscio – mas apelativos – e somos postos à beira de precipícios cada vez mais perigosos.
Reduzida a mortalidade infantil, instituída a pílula e outros métodos contraceptivos; quebrados os laços familiares tradicionais; caídos aos pés dos arautos da libertação da mulher; instituída a quase obrigatoriedade social daquela trabalhar fora de casa; consolidada a ditadura dos direitos face aos deveres e mais uma quantidade de coisas que seria ocioso enumerar – e de que todos temos sido relapsos a reflectir nas consequências – veio a originar-se uma brutal redução no número de nascimentos.
Esta redução teve especial incidência nos países da Europa Ocidental e por extensão em Portugal, países onde se verificou aquilo que é tido pelo maior (e melhor) desenvolvimento da sociedade.
Ora a redução da natalidade que a nível europeu desceu para uma média de 1,4 nascimentos por mulher (em Portugal actualmente está em 1,3) veio colocar a questão da sobrevivência destas sociedades no futuro.
De facto sabe-se através de estudos sérios, que uma população para se renovar, cada mulher precisa de conceber 2,1 filhos, em vida e que a mesma população deixa de se poder manter em termos culturais quando esse número desde para os 1,9.
Já se sabe isto há muito tempo, mas ninguém liga coisa nenhuma, como se governos e pessoas tivessem sido atacados por um desejo de suicídio colectivo. Faltam braços para o trabalho, jovens para os Exércitos, fecham escolas e passou a existir assimetrias etárias cada vez mais assinaláveis.
O avanço da medicina tem aumentado a esperança de vida das pessoas o que faz com que a população idosa seja cada vez maior, com o aumento de custos para a Segurança Social. E tem sido por esta via – que não é a mais crítica, mas aparenta ser a mais sensível - que alguns governantes se começaram a preocupar: falta-lhes o dinheiro!
A tudo isto é necessário juntar os fluxos emigratórios e imigratórios. Isto é, por um lado os países ocidentais vêm chegar ao seu território milhões de seres de outros continentes que estão a desfigurar as suas nações e vêm partir,por outro lado, os seus melhores cérebros, que procuram realizações pessoais em países mais avançados, ou de oportunidade.
A demografia tem sido escamoteada com os nascimentos de filhos de emigrantes o que não é propriamente a mesma coisa que nascerem nacionais. A propaganda que favorece e escamoteia tudo isto tomou o nome de “multiculturalismo”. Não estamos a defender ideias racistas, mas a tentar preservar justas aspirações de individualidade cultural(e soberana) e a tentar evitar futuras convulsões sociais graves. Acresce a isto a vontade de organizações internacionalistas em quererem acabar com as Nações...
Face a este descalabro social e nacional, os poderes públicos eleitos justamente para cuidarem do governo da cidade, em vez de colocarem travões às quatro rodas a esta tragédia que fará o holocausto parecer uma coisa menor; restaurarem o cimento familiar e promoverem a fecundidade, optam justamente por fazer o contrário. Satanás não faria melhor…
Em vez de se promover a vida, aposta-se na cultura da morte, de que as leis abortivas e a eutanásia são exemplos maiores; em vez de se organizar a educação e a estrutura da sociedade para a harmonia familiar, tudo se faz para facilitar a dissolução do casal e o afastamento de ascendentes e descendentes; em vez de se apostar nos incentivos à natalidade, preocupam-se em dar subsídios a quem não trabalha, a dar a mão (e seringas) a drogados e em melhorarem as condições a quem se porta mal e está preso (por ex.).
Em vez de haver preocupação em educar para uma natalidade consciente e para o desenvolvimento de uma sexualidade maturada, a única coisa em que se pensa é em impôr aulas de educação sexual nas escolas, de gosto mais do que duvidoso, distribuir preservativos a esmo, etc., e acham que o “vale tudo” é o que está bem, havendo apenas que limitar os estragos.
Os países “mais avançados” do que nós, que apostaram nestas modernices, andam agora a verificar que nenhuma destas avançadíssimas atitudes, melhorou a saúde pública; evitou as gravidezes indesejadas; o número de filhos sem pai; as adolescentes grávidas; o número de abortos feitos em condições clínicas ou outras e toda a parafernália de desarranjos e dramas sociais correlativos.
A única coisa que se conseguiu foi a sofisticação da prostituição, o aumento da pedofilia e a prosperidade do negócio pornográfico.
Não parece também haver freio na imoralidade e no deboche.
Perante este quadro o que fez o Parlamento Nacional? Pois mandou tirar os crucifixos das escolas e quer casar machos com machos e fêmeas com fêmeas! Que magnífico alforge de futuros estadistas!
Como o senhor ten-cor Brandão Ferreira diz e muito bem, vivemos a era de Satanás, que se instalou nas sociedades através de homens desprovidos de moral.
ResponderEliminarA chamada emancipação da mulher, não passa de pura utopia, a emancipação é por princípio libertar-se, mas libertar-se de quem?
Todo o ser humano desde a sua concepção é determinado e dotado especificamente pela mãe natureza, como Obra de Deus, e tudo que leve a modificar, ou amputar essa natureza é simples aberração.
Logo o homem, é um homem, e uma mulher, é uma mulher, e não se pode pretender que uma mulher seja homem, nem o contrário é possível.
A mulher desde os tempos mais primórdios teve sempre um papel importante nas sociedades, senão mesmo o mais importante, uma vez que a família assentava nela, e dela vinha o equilíbrio psíquico e emocional do homem, e daí toda a sociedade, que girava em torno da mulher, eram seres completos, dotados por Deus com grande capacidade, e nada, nem ninguém as impedida de poderem desempenhar outros trabalhos fora da sua casa.
As mulheres “homens” quiçá as frustradas, ao pretenderem não estarem sós, chamaram como “emancipação” a queima dos soutiens, em nome de uma liberdade que nunca existiu.
Porque ao contrário dessa propagandeada liberdade, a mulher não só perdeu a sua liberdade, como a sua dignidade, é prisioneira e escrava do mal que aflige as sociedades daquilo que diz ser a sua realização profissional, que em milhares de casos os salários, servem e só para cobrirem os gastos feitos pelo mesmo, e transformam-se num mundo de frustrações, de stress, e de todos os maus vícios, em prejuízo de si própria, da sua família e do equilíbrio da mesma.
Por essa razão países criaram lei onde toda a mulher que tenha crianças trabalha dois dias e meio, a três dias por semana, para poder assistir e acompanhar o crescimento e desenvolvimento das suas crianças e assistir a sua família base importante da sociedade, e do bom equilíbrio da mesma.
Da mesma a redução demográfica era de tal forma alarmante que os incentivos ao nascimento foram amplamente alargados e não é raro verem-se famílias com três, quatro ou cinco crianças.
Como o caso do aborto, que está a ter atenção e debate da parte das entidades hospitalares, dos profissionais da áerea da psiquiatria , e medicina geral, ( que pretendem que o aborto seja e só realizado em casos muito específicos, ou seja, os casos nossos conhecidos contemplados por lei, como também existia em Portugal ) pelas centenas de casos dramáticos saídos do aborto muitos deles praticados com mais de 7 semanas de gestação, que diariamente enchem os serviços hospitalares hospitais.
Estas são as sociedades, do reino de Satanás, onde se vendem almas, onde primeiro destrói-se física e psíquica, mata-se, amputa-se, e só perante a enorme dramaticidade de estropiados se dão conta dos gravíssimos erros, em muitos casos, crimes.
E assim serão as futuras sociedades feitas com seres humanos estropiados fisíca e psiquicamente, em nome de todas as utopias que dão por nome Liberdade, Democracia.
O problema é de facto muito sério e preocupante, e não tem merecido nenhum cuidado no seu tratamento. Estou até em crer que muitos (responsáveis)desconhecem a sua importância e gravosas implicações.
ResponderEliminarPerante alguns números dados a conhecer - e só depois disso - apregoa-se a necessidade de fazer filhos (o PR assim o disse) e apresentam-se incentivos(?) à família: melhoria do abono de família (25€, que facilmente retiram), diminuto apoio social (grave nos casos de desemprego), etc.
A Família deixou de ser o centro da nossa sociedade!
Espanta-me que os bons sociólogos que temos não tenham há muito organizado o tratamento deste assunto, em profundidade; alguns limitam-se a casos pontuais, sem consistência, escritos no cantinho de jornal.
Caberia aos políticos chamar a si o tratamento desta fundamental questão, e o acompanhamento continuado do seu desenvolvimento e previsão das implicações. Não o fazem! Há carência de bons políticos!
Acrescer 25€, a salários que sustentam, mal, e só, a sobrevivência, como incentivo ao nascimento de crianças é tão ridículo, que chega a ser insultuoso.
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