tag:blogger.com,1999:blog-9053790144535514213.post7686684529817614323..comments2024-03-21T07:25:18.767+00:00Comments on O Adamastor: ALMOÇO DOS 40 ANOS DE ENTRADA NA ACADEMIA MILITAR DO CURSO ALVES ROÇADASAdamastorhttp://www.blogger.com/profile/00523721715004840361noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-9053790144535514213.post-26838943906119589972014-01-22T02:44:33.881+00:002014-01-22T02:44:33.881+00:00SR. "Aluno" Brandão Ferreira:
- O Sr. n...SR. "Aluno" Brandão Ferreira:<br /><br />- O Sr. na "Sede" e eu na "Amadora"... em 72/73, almoçando na minha mesa, em "dia festivo"... incumbiu o "infra" de lhe apresentar um "trabalho"... título " A influência do arame farpado na pesca do bacalhau!"... seria apresentado dias seguintes...<br />... "apresentei uma treta de paleio escrito em folhas de papel higiénico"... "O MONSTRO IRRITOU-SE! e levei uma fo... monstra a nível físico... MAS CAMARADA! O que aconteceu FOI PRAXE... no sentido académico... Ainda hoje te admiro pela tua frontalidade, "tintins" e por tudo o que fizeste e fazes...<br /><br />... Claro que o Sr. Aluno Brandão, já deve ter perdido o seu "tique" de "baforar" pelas fossas nasais...<br /><br />SOU EDUARDO RODRIGUES DIAS<br />Ex-aluno da AM... curso de 72...<br />Também reformado do Exército...<br /><br />(ABRAÇO MONSTRUOSIDADE!)<br />Eduardo Rodrigues Diashttps://www.blogger.com/profile/16815585188525053171noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9053790144535514213.post-52869252326869635562011-11-10T20:24:24.482+00:002011-11-10T20:24:24.482+00:00Meu Caro Sr. Brandão:
Sou um dos que lhe segue as ...Meu Caro Sr. Brandão:<br />Sou um dos que lhe segue as pisadas desde há muito. Considero seus pensamentos muito correctos e pejados de valores que há muito perdemos e que seria mister conservar para bem dos portugueses e do país, que parece amar tal como eu. Li com muita satisfação todas as peripécias desenroladas inerentes à formação académica e militar que os senhores Oficiais tiveram de ser submetidos para os lados da minha terra. O Oficial é a pedra de toque e de charneira de qualquer Instituição Militar, e quem por lá andou percebe que a coisa tem de viver muito de rituais próprios. Percebe-se e é salutar que assim seja. O perigo estará presente, quando se sublimam todos esses procedimentos elevando-os a um narcisismo bacoco, fazendo seus intervenientes viverem realidades fantasiosas, que os enganam para a vida futura. Quem comanda efectivamente um regimento? Um comandante verdadeiro sabe-o. Esse na verdade, acredito que comande, há outros que unicamente mandam, enquanto os que o rodeiam o convencem ser ele o líder.<br />Um comandante que é lider efectivo dos seus homens, sabe quem lhe põe a Unidade a funcionar, mesmo que também beba uns copos. Se me for permitido ainda e sem molestar um pouco que seja o respeito que me merece o autor deste bolg, pelas tradicionais posturas que lhe conheço desde o Adamastor do Correio da Manhã, vou fazer uma transcrição de um dos poucos livros que falam da Organização interna dos quartéis no passado. Dou o exemplo do passado porque do presente conheci e conheço bem.<br />"Como anteriormente nas guerras da Restauração, a grande carência é de oficiais, já que ao tempo os soldados portugueses eram dos melhores do mundo e os oficiais inferiores,(os sargentos)de há muito que assumiam a responsabilidade pela otrganização interna dos quartéis, do decoro militar, preparação, como se fossem os próprios coronéis do regimentos." Este excerto é referente à constatação que oficiais estrangeiros fizeram da organização do nosso exército aquando da sua restruturação no século XVIII.(in Os sargentos na História de Portugal, pág36, Editorial Notícias)<br />Estou convencido que estes elementos, não poderiam derreter garrafões assim, nem tão pouco actualmente, para colocar todos os nossos gloriosos pilotos com os seus aviões no ar.<br />Até SempreZé Quintãonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9053790144535514213.post-88625429639417096312011-11-09T22:42:30.629+00:002011-11-09T22:42:30.629+00:00Meu caro Brandão.
Cá está o chato do Talhinhas out...Meu caro Brandão.<br />Cá está o chato do Talhinhas outra vez, estás tu a pensar para com os teus botões.<br />É verdade, cá estou eu para te chatear, mas desta vez não nos separa a ideologia, são outros motivos que me trazem aqui, e que são motivados pelo teu discurso que aqui publicas, e que passo a comentar.<br />Gostei do teu discurso, tu até tens alguma piada quando escreves, mas escrever com humor não é para todos, porque não basta ser engraçado, é preciso saber ser engraçado sem ferir susceptibilidades.<br /><br />A determinado passo da tua rábula escreves o seguinte:<br /><br />Por exemplo, a Direcção da Arma de Cavalaria ficava altamente agradecida quando lhe aparecia a contagem das porcas do carro de combate que “vigiava” a parada (permitia, desde logo, dispensar o sargento do esquadrão por uns dias e poupar uns garrafões de tinto…)<br /><br />Não sei se foi por pudor que colocas-te entre parentes essa alusão aos garrafões de vinho, que seriam certamente bebidos pelo sargento de cavalaria que teria por missão contar as porcas do carro de combate.<br /><br />Estas alusões à classe de sargentos vinda da boca dos oficial fizeram escola nas nossas forças armadas no tempo do Conde de Lipe, mas foram abolidas do léxico militar no decurso das guerras de África quando os senhores oficiais perceberam que os nossos sargentos eram seus iguais no trabalho e na bravura.<br /><br />Agora estás tu novamente a pensar para com os teus botões, este gajo ainda não se esqueceu que foi sargento...É verdade meu caro Brandão, não esqueci que fui sargento e nunca me envergonhei do ter sido.<br />Quando entrei contigo para a Academia Militar já tinha seis anos de sargento e uma comissão em Moçambique no distrito do Niassa.<br />Fiz a Academia como cadete, porque na Academia não podia ser sargento aluno, mas em West Point um sargento aluno nunca perde a sua condição de sargento enquanto aluno, claro que a América não serve de exemplo para ninguém, ainda são do terceiro mundo.<br /><br />Mas outro motivo pelo qual não me esqueço que fui sargento, prende-se com os cursos que pude frequentar na Academia.<br />Se bem te lembras concorri a piloto da Força Aérea, e salvo erro de mais de uma dezena de concorrentes fomos seleccionados quatro ou cinco, os restantes não foram admitidos pelas mais variadas razões. Ainda me lembro que no final das provas de selecção me deram os parabéns e as boas vindas ao curso de pilotagem.<br /><br />Mas lembro-me ainda melhor que numa tarde, vésperas de partir-mos para Santa Margarida, me chamarem à Direcção de Instrução e me darem a triste notícia de que não podia ser oficial piloto da Força Aérea, perguntei porquê, se tinha passado em todas as provas de selecção...a resposta foi esta, você não pode ser piloto porque é oriundo de sargento do Exército.<br /><br />Se bem te lembras, fomos três os sargentos que no teu ano entraram contigo na A. M. e todos eles passaram para o segundo ano sem a "água benta" que pela primeira vez na história da A.M. espargiram sobre os alunos do primeiro ano das Armas, porque só passaram verdadeiramente nove, um terço eram sargentos, perdão, cadetes oriundos de sargentos.<br /><br />Para terminar, até porque não quero ser chato, quero pedir-te para que daqui a dez anos quando voltares a ler este discurso, pega no corrector e apaga o que está entre parentes, eu já lá não devo estar para te ouvir, mas faz-me esse favor.<br /><br />E não te esqueças que todos bebem, mas só alguns têm a fama.<br /><br />Recebe um abraço amigo do<br /><br />Manuel J.M. TalhinhasMouTalhttps://www.blogger.com/profile/00866842066489921602noreply@blogger.com