tag:blogger.com,1999:blog-9053790144535514213.post4985579892075154398..comments2024-03-21T07:25:18.767+00:00Comments on O Adamastor: ÚLTIMA HORA: O BLOCO DE ESQUERDA REORGANIZA OS “COMANDOS”Adamastorhttp://www.blogger.com/profile/00523721715004840361noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-9053790144535514213.post-80728530579035331612016-09-24T17:41:58.587+01:002016-09-24T17:41:58.587+01:00Faço minhas as palavras do autor do 1º comentário....Faço minhas as palavras do autor do 1º comentário.E mais haveria para dizer sobre a insanidade que tomou conta da sociedade e do sistema político(tenho posts sobre isso nos meus blogs).Ricardo Ahttps://www.blogger.com/profile/06967737149546190247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9053790144535514213.post-7283341415237372412016-09-22T18:35:11.490+01:002016-09-22T18:35:11.490+01:00Cá está https://esquerdopatia.blogspot.pt/2012/11/...Cá está https://esquerdopatia.blogspot.pt/2012/11/o-que-e-esquerdopatia.html?showComment=1474563593844 ------------------------------Afonso ManuelAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9053790144535514213.post-185681539255824952016-09-22T11:21:38.891+01:002016-09-22T11:21:38.891+01:00Com a devida vénia:
"AQUILO A QUE ASSISTIMOS ...Com a devida vénia:<br />"AQUILO A QUE ASSISTIMOS FOI O TRISTE ESPECTÁCULO DE UMA ELITE MANSA E COBARDE. A <br />– «Faço parte da geração que já não sabe o que é o Serviço Militar Obrigatório.<br />Pior: os que, como eu (¹), nasceram em 1985, até dispensados da inspecção militar foram.<br />As coisas são o que são.<br />Não servi o meu País, não conheço o quotidiano das Forças Armadas, não sei, na medida em que não o vivi, o que é um exercício duro. Muito menos o meu corpo de estudante universitário e, depois, de advogado soube o que é um dia de treinos numa tropa especial.<br />É verdade que sou filho de militar, mas não vivi essas experiências, nunca vesti uma farda, nunca jurei bandeira – pelo menos formalmente.<br />Mas isso não me proíbe de reconhecer a importância do serviço militar obrigatório numa sociedade, não me obriga a ficar calado quando as Forças Armadas são alvo do desprezo do poder, nem me faz não reconhecer a sua relevância para um País que, ainda que vivendo em paz, deve ter o cuidado de proteger a sua soberania, o seu território, o seu povo, os seus aliados e, pasme-se, a sua paz – sobretudo num tempo em que ela vai estando ameaçada.<br />Nem me faz desconhecer que um militar faz balizar (ou deve fazer) a sua vida mais por deveres e responsabilidade que por direitos, ao contrário de uma sociedade civil que, não servindo o Estado para coisa nenhuma, passa o tempo a exigir-lhe tudo.<br />Por isso me admirei com a reacção que se gerou na comunicação social, nos partidos e no Governo depois da tragédia que sucedeu nos Comandos.<br />Julguei que a atitude a tomar passaria por lamentar, por corrigir, por dignificar quem morreu e quem ficou.<br />Aquilo a que assistimos foi o triste espectáculo de uma elite mansa e cobarde.<br />A começar pelo Ministro da Defesa e a acabar nos partidos à direita, que não souberam dar aos Comandos a dignidade que lhe estavam a enlamear pelos jornais e pelas televisões.<br />Que o Ministro seja totalmente inapto para o desempenho daquelas funções, já se sabia desde o caso do Colégio Militar.<br />Dele não se espera mais que uma demissão e um desaparecimento rápido e sem memória.<br />O que não se esperava era que a direita se tivesse entretido a julgar que o que motivava a esquerda era uma qualquer vingança pós-25 de Novembro, sem afirmar cabalmente a importância da instituição militar, a existência dos Comandos e a dignidade de quem serve a Nação.<br />O Bloco de Esquerda faz o que se esperava, não por querer vingar Novembro ou por um qualquer ódio primário aos Comandos.<br />O Bloco tem os seus militantes (e o seu eleitorado) e é a eles que Catarina Martins deve responder e é por eles que deve falar.<br />E o Bloco está, maioritariamente, perdido na área metropolitana pós-moderna, no centro neo-chique, no jardim do relativismo, num acampamento de gente nua e de nariz enfiado no rabo do senhor da frente.<br />O Bloco fez o que devia fazer.<br />Porque o seu trauma não é com os Comandos, mas com qualquer tipo de estrutura militar.<br />Porque julga que a guerra é um fenómeno do passado e que os conflitos, quando os há, se resolvem com uma passa e um abraço fraterno e respeitador dos direitos LGBT (etc.).<br />O que não se esperava era que o Ministro alinhasse nessa política hippie-urbana.<br />E muito menos se esperava que, à direita, não se dissesse, sem reticências, que os Comandos devem existir.<br />Esta questão da existência ou não dos Comandos só se tornou uma questão porque o Príncipe Real manda mais nas redacções que o País Real.<br />Porque Catarina Martins resolveu aproveitar uma falha e uma desgraça humana para marcar agenda mediática com o seu programa "flower power".<br />Porque o fim dos Comandos e a degradação da instituição militar foi, para a imprensa, para as televisões, para os partidos e para o Governo, de mais importante discussão do que a vida dos militares.<br />Clint Eastwood falou desta gente há umas semanas: é uma geração de mariquinhas.» (¹)<br />[editado por JCAS]<br /><br />(¹ ) Nuno Gonçalo Poças, advogado; in "O Serviço Militar Obrigatório - 'uma geração de mariquinhas'?"; opinião publicada no semanário "O Diabo", Lisboa 20Set2016)"PSCnoreply@blogger.com